Partilhar
segunda-feira, outubro 08, 2007

o triângulo

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento




Triângulo perfeito que povoa meu sonho de voar
Equilátero, equiângulo, claro escuro, equilíbrio
No vértice oscila pêndulo de música de encantar
Na base um poema feito mulher, vela de navio.

A bissectriz é linha imaginária e do sentir
Teu corpo dividido em dois para mais querer
Será unido por um beijo longo em tempo de devir
Pois na base do triângulo está o centro do prazer.

Prazer... lento saborear de caminhos percorridos
No ondular do corpo como o mar suave, fagueiro
Que exacerba desejos, que embala os sentidos
Pelo muito que me queres me chamaste marinheiro.

Etiquetas:


Comments:
O triângulo equilátero cujo vértice assenta no ponto por onde passa a bissectriz que divide em dois o meu corpo, é a forma geométrica que perfaz a pouca assertividade do meu equilíbrio.


Beijo
Maçã de Junho
 
Querida Maçãzinha
Permite-me que discorde de ti... existe assertividade no teu equilíbrio e beleza no teu corpo... Um ligeiro desiquilibrio nesse "triângulo" é provocado por uma obra de arte.
Beijinhos.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?