sexta-feira, novembro 09, 2007
foi pelo outono
Foi pelo Outono que comecei a arder
Nas tardes do teu corpo
[João Rui de Sousa, Obra Poética]
Nas tardes do teu corpo
[João Rui de Sousa, Obra Poética]
As folhas avermelharam com laivos de castanho e de doirado, caíram no chão formando um tapete fofo que pareceu cobrir todos os cantos do planeta. Os cheiros da terra húmida tornaram-se mais intensos, sentimos a acalmia do prometido tempo de recolhimento e meditação.
Mas pouco depois, sob o manto espesso da folhanga um fogo lento mas persistente despertou em mim sentimentos nunca antes navegantes do meu íntimo que anunciavam mudanças profundas próprias dos tempos de renascer.
Pouco a pouco o fogo foi ganhando ânimo e aflorou à superfície do manto de folhas caídas num crepitar intenso quão intensa é a vibração do teu corpo nos fins-de-tarde à beira-mar do nosso poema.
As tardes do teu corpo são sublimes no caminhar as pequenas elevações de terreno suave e doirado, nos profundos vales onde corre um cristalino riacho de prazer, na frondosa mata onde as abelhas colhem o néctar vital pata a felicidade.
O fogo do meu ser é prenhe do fertilizante de um recomeçar do eterno ciclo dos tempos e da vida ao compasso do esvoaçar de uma andorinha nas suas longas migrações sem origem e sem fim.
Mas pouco depois, sob o manto espesso da folhanga um fogo lento mas persistente despertou em mim sentimentos nunca antes navegantes do meu íntimo que anunciavam mudanças profundas próprias dos tempos de renascer.
Pouco a pouco o fogo foi ganhando ânimo e aflorou à superfície do manto de folhas caídas num crepitar intenso quão intensa é a vibração do teu corpo nos fins-de-tarde à beira-mar do nosso poema.
As tardes do teu corpo são sublimes no caminhar as pequenas elevações de terreno suave e doirado, nos profundos vales onde corre um cristalino riacho de prazer, na frondosa mata onde as abelhas colhem o néctar vital pata a felicidade.
O fogo do meu ser é prenhe do fertilizante de um recomeçar do eterno ciclo dos tempos e da vida ao compasso do esvoaçar de uma andorinha nas suas longas migrações sem origem e sem fim.
Etiquetas: textos com mote