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segunda-feira, dezembro 17, 2007

junto ventos

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento




Como o menino da história
Gostava de capturar o vento
Guardá-lo em frasco de vidro
Bem rolhado, junto ao peito...

Guardar o suão doirado
Que em tempo de remoinhos
Das terras do Sul é soprado
Solto em voo de estorninhos

Guardar a brisa do mar
Com salpicos de água pura
Que as ondas vem espraiar
Maré vazia, doçura

Guardar o odor dos pinheiros
No pôr-do-sol, no devir
O cheiro dos jasmineiros
Da terra prenhe o sentir

Abro o frasco lentamente
Junto ventos,
brisas,
aragens
A magia dos odores
Os estranhos sabores do deserto
O enleio do mar tão nosso
A esperança do pôr-do-sol

Chegam moiras encantadas
Ninfas de duas margens
Tágides do rio mais belo
Musas dos vates poetas
Que dançam, dançam de roda.

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Comments:
Ah querido,

é um poeta nas letras e nas imagens também!

Tudo aqui é verso, é arte, é vida!

Aproveito para desejar-te um Feliz Natal e um 2008 muito abençoado!

Beijinhossssssssssssssss
 
Querida Claudinha
És sempre gentil e afectuosa nos teus comentários.
Também para ti um Santo Natal e um Ano de 2008 cheio de venturas.
Beijinhos.
 
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