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sexta-feira, dezembro 28, 2007

tempo de meditar

Muita gente diz e escreve acerca desta época do ano, afirmando que são dias como outros quaisquer, que as dificuldades existentes no final de ano não se alteram por o ano mudar, que é uma simples transição de data e que nenhum outro significado tem, além da trivial contagem do tempo que passa.

É a forma mais simplista de analisar esta época de tradicionais festividades, da prática de actos tantas vezes simples mas cheios de simbolismo, independentemente da região do Mundo em que nos encontremos e das crenças que tenhamos em nós imbuídas, ou da ausência delas.

As datas vão sendo assimiladas e adequadas às civilizações, quantas vezes por influência religiosa que sempre procura encontrar justificação divina para actos de origem popular e pagã.

Na verdade, esta época do ano é uma época de recolhimento, passadas que foram as colheitas, quando as vindimas já lá vão, os terrenos estão em pousio ganhando o húmus que a natureza prodigamente lhes fornece e as gentes têm dificuldade em enfrentar as intempéries da invernia.

Não espanta, pois, que muita gente use destes tempos de “paragem” para realizar uma avaliação do ano que vai terminar e sonhar com o que virá a ser o próximo. É ponto de viragem mesmo para os que afirmam o contrário.

Daqui a pouco será a festa...

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