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quinta-feira, janeiro 31, 2008

meu vício maior

Chegou de mansinho
Entrou sem bater na aldraba da porta
Silenciosamente
Instalou-se
Percorreu as veias e os vasos capilares
Conquistou todo o corpo
E o sentir

É o meu vício de Ti!

Passado tempo
A falta
A ressaca
As ressacas

Todas elas serão sublimadas
Mas sobra uma
Difícil de suportar
Insuportável
Terrível
Tão inverosímil como a morte
Como o afastamento
Desmediável!

A dor profunda do silêncio da ausência

O silêncio
Mais ruidoso
Do que a única coincidência
Em que passei a acreditar
O início do Universo

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Comments:
O silêncio... que peso.

Poema lindissimo, Querido Victor.
Tomei-o como palavras minhas.

Um beijo
 
E como esse silêncio se sente, amigo Victor!!!!!
Bjkas!!!
 
Querida Gasolina
Que melhor elogio poderia eu esperar: "Tomei-o como palavras minhas"?
Beijinho.
 
Querida AvelaneiraFlorida
Quantas vezes o silêncio não está prenhe de vida...
Beijinhos.
 
amigo victor

como está presente o silêncio sim
às vezes até chega a doer
 
Querida Ivone
Nas voltas e reviravoltas da vida depois da meditação e do silêncio uso fazer a festa, viver...
Beijinhos.
 
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