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domingo, fevereiro 24, 2008

às gentes da charneca

Realizou-se ontem, conforme o convite que publicámos na Oficina das Ideias, uma sessão da designada Poesia Vadia, no auditório da Junta de Freguesia de Charneca de Caparica, ocasião em que foi feita a apresentação do livro de poemas “Poesia Sonetada”, de Bernardes-Silva que também participou na sessão.

O tempo passou sem que déssemos por tal, tal o interesse e o ritmo que os Poetas de Almada imprimiram à sessão.

Para a ocasião tivemos oportunidade de escrever e dizer um modesto poema dedicado às gentes que transformaram a charneca agreste e ressequida num local em que hoje dá prazer viver: Charneca de Caparica


Árida planície agreste e ressequida
Que o sol dardejante implacável fere
A força do homem que luta pela vida
Transforma, cultiva assim sonha e quer

Na lavra foi rendeiro foreiro agricultor
Fez verdejar campos com seu trabalho
Quando o mar era de feição foi pescador
Nele desabafou seu sentir seu tresmalho

De charneca resta o nome e a tradição
Dos vinhedos corre néctar dos bacantes
No Mário Casimiro dança-se “bico e tacão”

Das hortas vão os mimos abundantes
Das matas o pinhão a lenha e o carvão
E nos regatos deliciam-se os amantes

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Comments:
Parabéns!
gostei bastante da leitura do poema...
pena estares com pouca luz...
beijinhos
 
Parabéns às gentes da Charneca, que as conheço.

Parabéns, Querido Victor pelo poema tão dedicado.

Um beijo para a Oficina do Carinho
 
Querida Lila
Tanto que eu desejei que pudesses ter ouvido a leitura "ao vivo". Beijinhos.
 
Querida Sant'Ana
Obrigado pelo teu carinho. Sempre me parece que algures no tempo cruzei contigo as veredas da Charneca.
Beijinhos.
 
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