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segunda-feira, fevereiro 25, 2008

são vicente de fora

nos caminhos do património
Visitar o património construído, e ouvir as estórias da sua construção e o sentir das pessoas que por o conhecerem tão de perto por vezes esquecem o seu real valor



Visitámos recentemente a Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, monumento nacional designado igualmente por Mosteiro de São Vicente de Fora, construída num dos morros orientais da cidade entre os anos de 1582 e 1629, construção emblemática da época da União Ibérica.

É uma visita que deve ser feita com tranquilidade, apreciando as soluções arquitectónicas encontradas nos séculos XVI e XVII, especialmente no que concerne à luz natural, aos diversos andares com ritmos de percurso diferenciados e dinâmicos, à utilização de varandins e de altas torres laterais.

É curioso referir a este propósito de que a Catedral de Salzburgo, dedicada a São Roberto de Salzburgo seguiu, aquando da sua reconstrução verificada na mesma época da construção da Igreja de São Vicente de Fora, a traça arquitectónica desta quanto à frontaria monumental.

Na visita ao Mosteiro de São Vicente de Fora é imperdível acompanhar o extraordinário trabalho museológico expresso num longo painel cronológico dos cardeais de Lisboa, onde se podem contemporizar os mais significativos acontecimentos culturais e políticos do nosso País e do Mundo.

Já na parte final do século XX encontrámos uma vitrina onde estão expostas duas peças atribuídas a Francisco Franco, quando na verdade são obras incomparáveis do barrista de excepção que é José Franco. Tivemos oportunidade de alertar para o facto esperando que muito em breve seja reposta a verdade da autoria dessas duas excelentes peças de olaria de cariz religioso. É incomparável a marca do barrista José Franco, a minúscula florinha branca.

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