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quarta-feira, abril 30, 2008

as andorinhas

O esvoaçar rápido de centenas de andorinhas, em frenética dança, fê-lo parar no cruzamento daquelas duas ruas de tão pouco trânsito e reduzido número de passantes. Olhou à sua volta na procura da razão de tão curiosa situação e deparou-se com a existência de inúmeros ninhos alinhados no rebordo do telhado do velho edifício dos Correios.

As crias já tinham um nível de crescimento significativo, embora os progenitores continuasses em voos de vaivém para lhes levarem alimentos tal como fazem desde que nasceram. Mas agora as pequenas andorinhas já ensaiam os seu primeiros voos, deixando-se “cair” dos ninhos que depois as asas fazem o resto.

É essa mescla de voos com precisão das andorinhas adultas e de atrapalhados voos das mais novas que resulta esta visão de azáfama que não é mais do que cada um a dar os passos que a natureza lhes exige.

Medita então o nosso personagem sobre o equilíbrio natural das vivências, sobre a forma protectoras dos progenitores para com os filhotes, da liberdade de aprender, do crescimento equilibrado... Factores exógenos que a sociedade humana sedenta de poder criar para os seus próprios membros faz com que o mesmo não aconteça com os seres humanos.

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