Partilhar
terça-feira, abril 15, 2008

marinheiro insubmisso

A 8 de Setembro de 1936 os marinheiros da Armada portuguesa revoltaram-se contra o regime que os perseguia, prendia e expulsava sempre que se manifestavam contra a prepotência do Estado Novo. Como protesto contra prisões arbitrárias, muitas delas traduzidas em degredo para o “campo da morte lenta” do Tarrafal cerca de 200 marinheiros e grumetes apoderaram-se, então, dos navios de guerra Bartolomeu Dias. Afonso de Albuquerque e Dão que se encontravam fundeados no rio Tejo.

Embora a ocupação dos navios tenha sido feita pacificamente, sem qualquer acto bélico por parte dos revoltosos, o regime respondeu com extrema violência com forte carga de artilharia a partir dos fortes de Almada e do Alto do Duque. Numa tentativa de fugir a carga de artilharia muitos marinheiros atiraram-se borda fora, nadando para terra, para a margem Sul.

Nas localidades ribeirinhas de Cacilhas, Pragal, Porto Brandão e Trafaria os populares abrigaram solidariamente os marinheiros em fuga, protegendo-os das forças policiais ao serviço do Estado Novo.

Em homenagem a estes marinheiros, 5 mortos, 92 julgados e 82 condenados a penas entre os 2 e os 16 anos de prisão, muitos deles desterrados para o campo de concentração do Tarrafal que o Município de Almada vai mandar erigir na Freguesia do Feijó um

Monumento ao Marinheiro Insubmisso


O programa do respectivo concurso público pode ser consultado em Município de Almada

Etiquetas: ,


Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?