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sábado, abril 12, 2008

viajar para saber mais

Participei hoje, como com muita frequência acontece, na festa de aniversário com sessão solene e tudo de uma associação local que comemora o 14º ano de existência legal. Um ano antes da fundação havia sido inaugurado um espaço polidesportivo sobre cujas estruturas físicas a Associação foi criada.

Vivi intensamente esses tempos dos anos de 1993 e 1994 do século passado e acompanhei no decorrer dos tempos os êxitos e as dificuldades que esta associação atravessou. Refiro-me concretamente à Associação de Moradores da Aroeira, nas Charneca de Caparica do Concelho de Almada.

Foi bom rever amigos que dedicados as suas tarefas do quotidiano nem sempre os encontro. Solicitaram que dissesse umas “palavrinhas” a propósito do evento e assim o fiz.

Referi um pouco do historial, nos aspectos que vivi e senti, aludi ao ambicioso plano de actividades para o ano em curso e fiz uma referência concreta a um aspecto sublinhado nesse programa - os passeios organizados para os associados com fins culturais. Recordo-me de ter salientado a importância de viajar para ver e conhecer sítios e pessoas e como acessório o almoço. Nunca o contrário...

No final, já aos brindes e na conversa solta, abeirou-se de mim um dos presentes, pelo aspecto com alguns, poucos, anos de idade mais do que eu e comentou:

“_Gostei de o ouvir referir o interesse de viajar para conhecer... sou campista há muitos anos e tenho corrido todo o País e muitos países do Mundo e tem, realmente, sido uma fonte de aprendizagem...”

Claro que conversa puxa conversa, “campista”, “viajar”, “Portugal e estrangeiro”... veio a baila como seria inevitável o célebre Rally FICC da Ericeira (designação dada aos acampamentos internacionais da Federação Internacional de Campismo e Caravanismo), realizado nos anos 80 do século passado e onde eu e uma equipa de radioamadores da Banda do Cidadão tínhamos participado activamente com a organização.

E os nomes de conhecidos comuns começaram a surgir, alguns infelizmente já não se encontram entre nós pois é assim o tempo que passa, pessoas e situações tão intensamente vividas nessa época e que foi um encanto recordar.

O mundo é, realmente, minúsculo e menor fica ainda quando se encontram duas pessoas que privilegiam a conversa e não cessam de desfiar recordações não com saudosismo mas com orgulho do tempo vivido.

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