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sábado, setembro 06, 2008

na senda do “tempo de pedra” 2

na senda do “Tempo de Pedra”
O adro da igreja é o centro do universo nas pequenas aldeias. Lugar de conversa, de passar notícias e de aumentar um ponto a um conto, é sítio de mercar a jorna e de adquirir alguns pertences. É no adro da igreja que o tempo passa. Para contar o tempo que passa e para marcar o ritmo da vida existe o relógio de sol à vista de todo o Povo.


na Igreja de São João Baptista, em S. João das Lampas –Sintra

O alpendre tem uma porta gótica, embora tenha sido construída com base na arquitectura religiosa manuelina, não tendo sido até hoje encontrada prova documental, em papel ou na pedra, da data da sua construção, pressupondo-se que se possa ter situado nos séculos XV ou XVI. No canto direito frontal do alpendre está colocado um relógio de sol, bem visível pelas gentes como era de utilidade à época.



Este relógio de sol está colocado no cunhal do telheiro do alpendre, encontrando-se em óptimo estado de conservação. Aliás comparando com fotografias mais antigas estamos em crer que sofreu restauro recente.



O relógio de sol é do tipo vertical talhado em pedra, constituído pelo mostrador principal com o gnómon triangular metálico e por um vertical oriental e outro vertical ocidental. Tem inscrita a data de implantação em numeração romana MDCCLXXI e na zona superior do mostrador AVEMARIA. As marcações horárias são no mostrador frontal inscritas em numeração romana e nos mostradores laterais em numeração árabe, salvo o último dígito que é X.






Para saber mais:
As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios

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