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sábado, setembro 13, 2008

na senda do “tempo de pedra” 3

O adro da igreja é o centro do universo nas pequenas aldeias. Lugar de conversa, de passar notícias e de aumentar um ponto a um conto, é sítio de mercar a jorna e de adquirir alguns pertences. É no adro da igreja que o tempo passa. Para contar o tempo que passa e para marcar o ritmo da vida existe o relógio de sol à vista de todo o Povo.


na Capela de Santo António, em Carvoeira - Mafra

Capela ao estilo barroco, construída no decorrer do século XVIII é de torre sineira única, dando conta da sua modéstia e da dimensão do povoado que se destinava servir. Santo António, orago da capela figura num painel de azulejos na frontaria da mesmo por cima da verga recta do portal. A torre sineira tem realces arquitectónicos pintados em azul, cor tradicionalmente usada nas localidades costeiras, proximidade do porto piscatório de Ericeira.



Este relógio de sol está colocado no cunhal formado entre a fachada principal e a fachada lateral direita da capela e é visível do caminho lateral que se apresenta elevado em relação à base da capela. A sua perfeita visibilidade é habitual nos relógios de sol que se destinavam ao uso por todo o povo.



O relógio de sol é do tipo vertical talhado em pedra, com o gnómon triangular em ferro e as marcações horárias são gravadas em numeração árabe. Dividida pelos cantos inferiores pode ler-se a data de implantação de 1764. Assim... 17 64.





Para saber mais:
As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios

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