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quinta-feira, novembro 06, 2008

vinte e sete versos + 27

O ponto...


Alvorecer
Melancólico alvorecer
De outonal sentir
Dos doirados e castanhos
Das azeitonas negras
Das vinhas vindimadas
Parras encarquilhadas
Veredas
Da vida percorrida
Passado o tempo
Que não perdido
Na vida com sentido
Ontem
Sol poente tingido
De vermelho
Hoje é a romã que pinta
Dependurada
Na árvore do sonho
Sonho alado
Por montes e vales
E pelo oceano
Percurso repetido
Na lareira perdido
No aroma da erva-doce
Na saborosa jeropiga
Que amacia a voz
Para mais uma canção... de AMOR



o contraponto...

de Amor?
De amor se tinge o coração
De vermelho
De paixão
Que é renascer
Ao som metálico do banjo
Tocado em contraponto
Porque a guitarra maviosa
Ecoa nos campos
Nos olivais
Nos vinhedos
Mais além os castanheiros
Verde feito castanho
Desejo tamanho
Caminho sentido
No sonho ganho
Logo perdido
Escolho vencido
Raio de sol
Coado pela amarelada folhagem
Na curva da vereda
Sentido do poente
Hoje diferente
Depois renovado
Como é dos tempos
Passados vividos
De boa memória.

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Comments:
Vim aqui parar ao pesquisar sobre imagens de Ficalho.
E deixei-me levar por esta moda (digamos assim)....meu avô foi outrora um contraponto! Ainda hoje é recordado. Excelente blog.
 
Querida Najla
Fico satisfeito por este post ter dado ocasião a seguir uma linha de pensamento que conduziu ao seu avÔ.
Volte sempre.
Beijinhos.
 
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