sexta-feira, fevereiro 06, 2009
a sensibilidade de um comentário
A minha querida amiga Gasolina, do Árvore das Palavras, deixou, a propósito de uma fotografia do mar do Grande Areal que recentemente publicámos, um comentário cujo conteúdo é de tamanha sensibilidade que muito desejamos partilhar com todos os nossos leitores, pelo que tomámos a liberdade de o trazer para a ribalta da Oficina das Ideias.

“Hoje ao tombar da noite, saltando os humores do Tejo, o céu abriu-se e molhou a terra.
Gosto de chuva.
Deixei a correria para os outros e fiz os passos lentos até ao metro novo. Até aos ossos, encharquei-me de uma bonomia que procurei pelo dia todo.
Lembrei-me do mar, do mar da Costa, furioso no azul e cinza, da sua força a alagar-me de lembranças.
Tranquila.
Deixei o chão fugir no monstro mecânico e entreguei-me ao sabor da nau no pico da onda.”
Gosto de chuva.
Deixei a correria para os outros e fiz os passos lentos até ao metro novo. Até aos ossos, encharquei-me de uma bonomia que procurei pelo dia todo.
Lembrei-me do mar, do mar da Costa, furioso no azul e cinza, da sua força a alagar-me de lembranças.
Tranquila.
Deixei o chão fugir no monstro mecânico e entreguei-me ao sabor da nau no pico da onda.”
Etiquetas: comentários, ribalta
Comments:
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Apanhaste-me de surpresa com esta!
Venho visitar-te e encontro isto... ai!
Um beijo!
Só tu para surpresas destas!
Venho visitar-te e encontro isto... ai!
Um beijo!
Só tu para surpresas destas!
Querida Greenie
Gosto sempre de destacar o que de muito sensível me é dirigido. A Gasolina é uma mulher fabulosa, sem desprimor para tu própria... que sabes muito te aprecio.
Beijinhos.
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Gosto sempre de destacar o que de muito sensível me é dirigido. A Gasolina é uma mulher fabulosa, sem desprimor para tu própria... que sabes muito te aprecio.
Beijinhos.
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