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domingo, maio 31, 2009

de ti o meu vício

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião




Tremem-lhe a voz e os sentidos
Suores frios marcam o rosto
Nos sulcos dos tempos idos
Nas marcas do sol-posto.

Faltam-lhe a voz e o pensar
Na caminhada dos dias
A dor que quer calar
Nas luzes fugidias.

É sentir o fim chegar
A ressaca deste vício
Depois o renovar
Finar do suplício.

Primavera reinício
Doce afago do olhar
Afastar-se do precipício
Todo o tempo recuperar

Palavras são melodias
Frases sentidas de encantar
Despertam sonhos, letargias
Novas forças para caminhar

Uma carícia no rosto
Aroma da pele nos sentidos
Caminhar veredas de a gosto
Seres inteiros seres sorridos.

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Comments:
Ora aqui está, uma coisa boa!!!
Por mais que haja uma ou outra "dorzita" à sempre uma "Primavera para reiniciar"...
 
Querida MagyMay

Grato por teres acolhido a mensagem deste modesto poema. Também o seu formato de apresentação significa esse permanente renovar.

Beijinhos.
 
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