sábado, maio 09, 2009
no café
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião
Sentado à mesa do café,
A do fundo,
A do costume...
Deixo espraiar o meu olhar
Ausente
Mergulhado na vida já vivida...
Encontro olhos de mar,
Boca de carmim,
Que me disse: _Dá-me lume?
Encontrei abrigo,
Afecto,
Cumplicidade
Que julgava há muito perdida.
Sentado à mesa do café,
A do fundo,
A do costume...
Deixo espraiar o meu olhar
Ausente
Mergulhado na vida já vivida...
Encontro olhos de mar,
Boca de carmim,
Que me disse: _Dá-me lume?
Encontrei abrigo,
Afecto,
Cumplicidade
Que julgava há muito perdida.
Etiquetas: poesia