quinta-feira, maio 14, 2009
o fumo desfez-se na Imaginação
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião
Tirou mais uma fumaça
Do cigarro que já lhe amargava a boca.
Na ténue nuvem cinza
Moldou-se imaginação...
Corpo querido, de muito amado
Que nas mãos quis recolher
Em doce carícia.
Olhou então as mãos
Marcadas do viver.
Crispadas sem génio.
O fumo desfez-se
Na imaginação.
Tirou mais uma fumaça
Do cigarro que já lhe amargava a boca.
Na ténue nuvem cinza
Moldou-se imaginação...
Corpo querido, de muito amado
Que nas mãos quis recolher
Em doce carícia.
Olhou então as mãos
Marcadas do viver.
Crispadas sem génio.
O fumo desfez-se
Na imaginação.
Etiquetas: poesia