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quinta-feira, julho 23, 2009

diamantes de felicidade

Neste confluir de sentires entre dois amigos de todos os tempos, um que gosta de recolher imagens que são pormenores de vida, outro que escrevinha umas palavras a seguira às outras na procura de algum sentido, a cumplicidade é tão grande que se confundem e confundem quem os conhece.

Acresce, neste mundo encantado da blogosfera, comentários são deixados com tanto afecto e com tanto significado, uns publicamente nos “comments” outros pelas vias electrónica e pessoal das conversas, que formam no seu conjunto uma nova estória que merece ser contada.



Há muito que se encostara ao muro que servia de vedação a observar a tranquilidade do momento em que um fiozinho de água cristalina que corria desde a nascente no topo da serra ali chegava e se perdia entre fetos e outras plantas silvestres que o acolhiam docemente.

Vinda dos lados do amplo lago, albufeira criada pela barragem construída nos anos 50 do século passado, uma bonita mulher, sorriso aberto, cabelos esvoaçantes pelo vento fino que soprava junto à água, comentou:
“…até apetece estar aqui… molhar as mãos no fiozinho de água fresca…

O homem sorriu. Quem seria este homem? Seria poeta ou artista? Fotógrafo ou escritor? Tinha consigo uma máquina fotográfica à tiracolo e um pequeno livrinho onde tomava algumas notas.
“…mil histórias nos trazem estes teus versos sempre acompanhados de uma excelente fotografia…”

Sentiu-se reconhecido pelas palavras que ouvira. O sorriso agora era para a vida que lhe concedera a ventura de conhecer esta bonita mulher. Olhou o seu rosto e apercebeu-se de um brilho muito especial no seu olhar. Sentiu que eram lágrimas de felicidade que teimavam em parecer diamantes.
“Obrigada pelo carinho. Estou a aprender a ver-me, em vez de me olhar simplesmente, lembras-te? Grande sabedoria essa, a que tu me ensinas...”



A minha homenagem a três mulheres excepcionais: Leonor, Isabel e Margarida

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Comments:
Vicktor, quem gosta das palavras, usa qualquer gancho pra poetizar, contar estórias , assim voce se apresenta como o artista que é.
Gostei muito, ficção ou realidade? rs.
Ah, aproveito pra dizer que parece que descobri quem está presente na foto(foi dificil, dei uma revirada geral no blog dela, rsrs), mas parece ser a amiga muito querida que ama os lilazes.
Abraços
 
Já li este post sei lá quantas vezes...
Sinto-me abençoada, ou será que estou a baralhar isto tudo?

Beijinhos

PS - Pegando num tema que desenvoltura e imaginação na tua escrita...
 
Querida Lis

Pbrigado pelas tuas considerações cheias de afecto.

Ficção ou realidade? Eu diria que é realidade ficcionada com a mistura de um sonho do eterno nómada dos sentires.

É maravilhoso nos sentirmos eternamente apaixonados!!!!

Acertaste em cheio com as tuas investigações... só seria possível com aquele belo fundo de flores de lilás coloridas.

Beijinhos.
 
Querida MagyMay

Não estás nada baralhada...
E deves ler este post mais umas tantas vezes pois está nele também a tua contribuição de afectos.

Beijinho.
 
Maravilha de homenagem!!!Gostei muito de te ler.
 
Querido Vicktor
Como não estou baralhada..então sinto-me abençoada com o teu carinho.
Neste conto lindo e inspirado está o afecto mais bonito que recebi.
..vibrei..senti magia...e brilho nos meus olhos
Grata..fizeste-me feliz!

Beijo no pureza do teu coração
 
Ah, quanto vale a blogosfera dos afectos, amigo Vicktor e que bom uso tu fazes dela e deles. Bem-hajas!
Sou uma defensora incondicional dete tipo de partilha de sentires, destes momentos onde a mais pura amizade é a principal cúmplice e se por aqui ando a alguns amigos o devo.
Não tenho palavras para te dizer quão grata fiquei, quão sensibilizada estou, quanto honrada fico por me teres entre os amigos. À amigona o devo. Bem-haja também a nossa Rosário.
Olha, deixo beijinhos marejados e à sensibilidade de dois irmãos gémeos, excepcionais, devo este momento tão bonito.

Muito, muito, obrigada.
 
Querida Maria Clarinda

É homenagem com destinatárias, mas sem para elas desprimor, é um pouco homenagem a todas as mulheres que tanto afecto deixam nesta Odicina.

Beijinho.
 
Querida MagyMay

Nada mais do que o muito merecido. Reconheço sempre quem me faz bem, quem me ajuda, quem gosta de mim, quem me dá afecto, quem me dá cor e luz...

Nem sempre é fácil, por falta de talento próprio, verbalizar o que sinto.

Beijinho.
 
Querida Isamar

Fico sempre muito fliz quando sinto a felicidade em quem me rodeia.

Num mundo socialmente tão difícil, em que o relacionamento entre as pesoas é tão pautado pelas invejas, pela competição, pelo "atingir fins sem olhar a meios", temos a obrigação de dar um espacinho à amixade, à solidariedade, ao amor...

Pequenina contribuição a minha, mas muito sentida...

É muito bom ter-te como amiga, assim como tenho muito carinho pela Amigona...

Beijinhos.
 
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