Partilhar
sábado, julho 25, 2009

no british bar no outono

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião





Fim de tarde de Outono
Mas o sol brilha ainda!!!
Entrei no bar
Portas de batente vai-e-vém
Encostei-me ao balcão
Pedi uma cerveja
Guiness como é costume
O Silva piscou o olho
Uma empada de galinha
P’ra fazer “papo” à bebida
Para lhe dar companhia
Duas palavras de amigo
Cumplicidade sem fim
Mais um rissol de camarão
Os sapatos “c’roa-ó-graxa”
Uma aventura vivida
Com javalis e com lobos
Nas terras serranas do norte
Conta o engraxa mil vezes
Sapatos com muito brilho
O estômago aconchegado
Para finalizar o repasto
Uma especial só com gelo
Até logo que se faz tarde
O relógio marca as horas
Mas caminha ao contrário
Ou é o Mundo que o faz?

Etiquetas: ,


Comments:
Os nossos relógios nunca caminham ao contrário...beijos.
 
Este bar também terá contribuído para a harmoniosa junção das palavras que aqui sempre encontramos. Fragmentos de vida, aventuras, vivências que vais recordando e que nós acabamos por degustar contigo.

Beijinhos

Bem-hajas!
 
Querida Paula

Sempre podemos fazer um esforço para que isso venha a acontecer. Actualmente a contagem "dos anos que tenho" são os que faltam para chegar aos 100 anos... estão a decrescer, portanto.

Beijinhos.
 
Querida Isamar

A Oficina nasceu na mesa mais mítica deste bar... a chamada "mesa dos espiões" e por lá continuo a ir na procura da inspiração.

Beijinhos.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?