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quarta-feira, julho 15, 2009

Tulipa Negra

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião




Mulher de muito querer, Shirin se apaixonou.
Seu príncipe de encantamento, seu eleito,
Ferhad rejeitou tamanho enleio. Desgostou
Mulher desamada no deserto procurou seu leito.

Chorou copiosamente sua saudade, com tristeza
As lágrimas rolaram por seu belo rosto em sofrimento
Cada uma tocou a escaldante areia de profunda pureza
Transformando-se em linda tulipa de negro pigmento.

Das terras do crescente viajou no sonho de um amante
Até à Europa, à Holanda a terra dos “polders” e dos canais,
Onde inspirou artistas e simbolizou o amor eterno e galante
Depois no Brasil, símbolo do muito querer e sentires reais.

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Comments:
Tão romântico. Beijos.
 
Paixão intensa provoca dor, amor intenso também?
Shirin era a musa inspiradora de tao belos versos,nao?
Com boa noite e abraços
 
Ah, voltei pra dizer que deixei um comentario sobre Saramago pra voce, la no flor de lis, queria que visse, quando der, passe lá ,de novo,ok?
Abraços
 
A nostalgia também engradece o ser humano.

Goste imenso e parabéns poeta!

Beijos
 
Querida Paula Raposo

Escrito com toda a simplicidade... gosto de saber que transmite essa nota de romantismo.

Beijinhos.
 
Querida Lis

Lendária inspiradora de poetas e de artistas. Porque gosto muito das tulipas negras esta lenda serviu-me de mote.

Beijinhos.
 
Querida Fatyly

Quantas vezes a ausência nos provoca nostalgia...

Beijinhos.
 
Querido Vicktor,
És poeta inspirado, sim! És poeta, que com tuas palavras encantas e embelezas a noite de quem vagueia à luz da lua e das estrelas em busca de histórias, lendas, flores e tantos mais saberes e dizeres que por aqui colocas
beijinhos
maria joão...ou Nour al Badr (meu nome árabe)...Luz da Lua cheia
 
Querida Maria João
Querida Nour al Badr

Tuas palavras calam bem fundo o meu sentir pela ternura e afecto que nelas colocas.

É bom saber-me contigo, bela Sherazade do 21º Século, a caminhar à luz das estrelas e da "luz maior" da Lua, námadas dos sentidos.

Beijinhos.
 
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