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sexta-feira, agosto 14, 2009

bico e tacão

Nas cálidas noites de Verão, no Largo do Mário Casimiro, bailava-se até às tantas, onde não faltava nunca a dança do "bico e tacão"




Árida planície agreste e ressequida
Que o sol dardejante implacável fere
A força do homem que luta pela vida
Transforma, cultiva assim sonha e quer

Na lavra foi rendeiro foreiro agricultor
Fez verdejar campos com seu trabalho
Quando o mar era de feição foi pescador
Nele desabafou seu sentir seu tresmalho

De charneca resta o nome e a tradição
Dos vinhedos corre néctar das bacantes
No Mário Casimiro dança-se “bico e tacão”

Das hortas vão os mimos abundantes
Das matas o pinhão a lenha e o carvão
E nos regatos deliciam-se os amantes

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Comments:
E o homem dança até às tantas que nem só de pão e trabalho vive.

Lindo poema ao trabalhador que tanto merece.

Beijinhos

Bem-hajas!
 
Querida Isabel

Uma modesta homenagem so verdadeiro Povo desta terra que me adoptou.

Beijinhos.
 
e li a cantarolar...lindissimo!
 
Querida Fatyly

Tradições que se perdem e que é importante fiquem registadas em prosa ou em verso...

Continuo a pesquisar imagens desta situação...

Beijinhos.
 
Devia pôr a musica de fundo do seu blogue só a reproduzir caso os visitantes assim o desejassem, é chato ouvir essa musica quando tambem estamos a ouvir outras musicas
 
Caro Amigo Anónimo
Há quem goste e quem aqui venha sem estar a ouvir outras músicas.
Também a que aqui está a tocar pode por si ser desligada...

Um abraço.
 
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