terça-feira, agosto 25, 2009
vinte e sete versos X quatro
Alvorecer
Melancólico alvorecer
De outonal sentir
Dos doirados e castanhos
Das azeitonas negras
Das vinhas vindimadas
Parras encarquilhadas
Veredas
Da vida percorrida
Passado o tempo
Que não perdido
Na vida com sentido
Ontem
Sol poente tingido
De vermelho
Hoje é a romã que pinta
Dependurada
Na árvore do sonho
Sonho alado
Por montes e vales
E pelo oceano
Percurso repetido
Na lareira perdido
No aroma da erva-doce
Na saborosa jeropiga
Que amacia a voz
Para mais uma canção... de AMOR
De Amor?
De amor se tinge o coração
De vermelho
De paixão
Que é renascer
Ao som metálico do banjo
Tocado em contraponto
Porque a guitarra maviosa
Ecoa nos campos
Nos olivais
Nos vinhedos
Mais além os castanheiros
Verde feito castanho
Desejo tamanho
Caminho sentido
No sonho ganho
Logo perdido
Escolho vencido
Raio de sol
Coado pela amarelada folhagem
Na curva da vereda
Sentido do poente
Hoje diferente
Depois renovado
Como é dos tempos
Passados vividos
De boa memória.
De invernia tempo
Foi de viagem
Para as terras do sul
Tempo de esperança
Chegou
Para viver o momento
De coragem sentimento
Abóbada de azul
Sinal de temperança
Como muito nos apraz
No sentir no renovar
Em permanente mudança
No arco-íris furtado
Daquela gota tão límpida
Uma flor de lilás
Que ilumina veredas
Do pensamento
Da vida
Que desta forma sentida
Qual estrela fulgente
Nos encaminha no sonho
Das montanhas
Dos mares
Para lá do horizonte
No brilho de um tesouro
Teu coração de ouro
De afectos é a fonte.
Sementeiras
Tempos de renovar
Da invernia esquecidos
São sentires
De que maneira
As sementes vão à terra
Terra castanha
Fica prenhe
De esperança bafejada
Pelos ventos
Da mudança
Os campos floridos
Amarelos azuis
Salpicados de lilás
São flores do meu jardim
São rosas
E o jasmim
Cravos vermelhos
Sentidos
Olhos brilhantes
Amantes
Palavras ditas
Na brancura das flores
Margaridas
Pétalas esvoaçantes
Pólen
Favos de mel.
Melancólico alvorecer
De outonal sentir
Dos doirados e castanhos
Das azeitonas negras
Das vinhas vindimadas
Parras encarquilhadas
Veredas
Da vida percorrida
Passado o tempo
Que não perdido
Na vida com sentido
Ontem
Sol poente tingido
De vermelho
Hoje é a romã que pinta
Dependurada
Na árvore do sonho
Sonho alado
Por montes e vales
E pelo oceano
Percurso repetido
Na lareira perdido
No aroma da erva-doce
Na saborosa jeropiga
Que amacia a voz
Para mais uma canção... de AMOR
De Amor?
De amor se tinge o coração
De vermelho
De paixão
Que é renascer
Ao som metálico do banjo
Tocado em contraponto
Porque a guitarra maviosa
Ecoa nos campos
Nos olivais
Nos vinhedos
Mais além os castanheiros
Verde feito castanho
Desejo tamanho
Caminho sentido
No sonho ganho
Logo perdido
Escolho vencido
Raio de sol
Coado pela amarelada folhagem
Na curva da vereda
Sentido do poente
Hoje diferente
Depois renovado
Como é dos tempos
Passados vividos
De boa memória.
De invernia tempo
Foi de viagem
Para as terras do sul
Tempo de esperança
Chegou
Para viver o momento
De coragem sentimento
Abóbada de azul
Sinal de temperança
Como muito nos apraz
No sentir no renovar
Em permanente mudança
No arco-íris furtado
Daquela gota tão límpida
Uma flor de lilás
Que ilumina veredas
Do pensamento
Da vida
Que desta forma sentida
Qual estrela fulgente
Nos encaminha no sonho
Das montanhas
Dos mares
Para lá do horizonte
No brilho de um tesouro
Teu coração de ouro
De afectos é a fonte.
Sementeiras
Tempos de renovar
Da invernia esquecidos
São sentires
De que maneira
As sementes vão à terra
Terra castanha
Fica prenhe
De esperança bafejada
Pelos ventos
Da mudança
Os campos floridos
Amarelos azuis
Salpicados de lilás
São flores do meu jardim
São rosas
E o jasmim
Cravos vermelhos
Sentidos
Olhos brilhantes
Amantes
Palavras ditas
Na brancura das flores
Margaridas
Pétalas esvoaçantes
Pólen
Favos de mel.
Etiquetas: poesia
Comments:
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Que bela sementeira de versos perpassada de amizade. São pétalas esvoaçantes, corolas palpitantes, folhas verdes de esperança, caules delicados, corações deliciados...
Bem-hajas!
Beijinhos
Bem-hajas!
Beijinhos
Linda estas quatro estações de poesia. Já as li ontem, mas sem tempo para comentar, daí que venha hoje.
Um abraço
Um abraço
"De amor se tinge o coração de vermelho..."muito bom, todas estao lindas. Agora é só arrastar , qudo quiser, nao ? rsrs
Bravo,poeta.
Bravo,poeta.
Querida Isamar
Que bonitas palavras as tuas que me encantaram... fico vaidoso (saudavelmente vaidoso),
beijinhos.
Que bonitas palavras as tuas que me encantaram... fico vaidoso (saudavelmente vaidoso),
beijinhos.
Querida Fatyly
Não mereço tanto... mas também eu me ponho de pé pelas tuas sempre agradáveis e enriquecedoras visitas.
Beijinho.
Não mereço tanto... mas também eu me ponho de pé pelas tuas sempre agradáveis e enriquecedoras visitas.
Beijinho.
Querida Elvira
Grato pelas tuas palavras... e como as estações se repetem e os nossos sentires se vão modificando...
Beijinhos.
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Grato pelas tuas palavras... e como as estações se repetem e os nossos sentires se vão modificando...
Beijinhos.
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