Partilhar
domingo, novembro 15, 2009

vento forte

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião



Vento forte sobre o mar
Vindo da terra mourama
Na calidez do rumar
No sufoco do amar
Levantinas ondas brama

Espraia xailes de prata
Na força do seu soprar
São sons de uma sonata
Murmúrios de serenata
Cumplicidades sem par

Desenha imenso colar
Com gotículas de cristal
Vão o azul adoçar
Dar brilho e muito lunar
Num rito ancestral

Etiquetas:


Comments:
Para quem nao sabe escrever rimas de espantar, esse vento forte trouxe muito espanto . Do poeta que tem a cada dia , usado as palavras com sabedoria e elegancia.
Prossigamos juntos , aqui.
Abraços, Vicktor
 
Que poema inspirado. Parabéns Vicktor:)

Eu pessoalmente não gosto muito do vento. Para mim é desagradável nos dias frios de Inverno. No entanto, sei que todas as coisas têm duas fases e o vento pode ser agradáve no calor do Verão. Depois, é o vento que move montanhas e espranças pelo que se assim for, que venha ele. Bjs
 
Espraia xailes de prata
Na força do seu soprar
............
parabéns poeta!

Uma beijoca
 
Querida Lis

Obrigado pelas tuas adjectivações com tanta amizade.

è mesmo bom contunuarmos a caminhar juntos.

Beijinhos.
 
Querida Sara

Os factos da Natureza têm sempre a beleza da sua própria origem. E inspiram-nos muito, mesmo que o seu efeito sobre o corpo humano possa não ser o mais agradável...

O ruído que o vento faz quando sopra forte é aterrador mas belo também...

Beijinhos.
 
Querida Fatyly

É curioso o teu sublinhado... pois por vezes nem sabemos o que nos leva a juntar as palavrinhas para formarem essas frases...

Beijinhos.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?