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terça-feira, dezembro 15, 2009

o livro

Vamos fazer uma suposição…

O livro tal como o conhecemos que faz parte do nosso quotidiano e ocupa profusamente as estantes das bibliotecas e das livrarias, ainda não existe.

Johannes Gutenberg e o seu inventivo espírito de 1455 ainda não criaram a imprensa com tipos móveis reutilizáveis e o primeiro livro impresso, a Bíblia em latim, ainda não foi dada ao prelo.

Contudo, o avanço imparável das tecnologias emergentes já nos disponibiliza toda a panóplia informática e digital como suporte da criatividade dos escritores – prosadores e poetas, ensaístas e contistas – dos tempos actuais.

Os “e-book”, os “pdf”, os “acrobat reader”, são termos que já fazem parte da linguagem comum, estão banalizados e fazem parte do dia-a-dia de muita gente que os utiliza.

O termo, o conceito e a materialização de “o livro”, esse, no nosso pressuposto inicial, ainda não existe.

Livro, que é um termo que tem origem etimológica no facto de o papiro, material antiquíssimo de suporte de escrita, ser a parte liberada de uma planta (latim libere, livre), dando origem à palavra liber, libri em latim e, posteriormente, livro em português.

Na nossa suposição…

Fará, hoje em dia, perante a profusa utilização das tecnologias emergentes para materialização da criação intelectual de conteúdos, inventar o livro?

Na nossa modesta opinião a criação do livro, hoje em dia, tal como se encontra os estado da arte da comunicação do conhecimento e do saber, continuaria a ser a Invenção maior de sempre, tal como foi sentido em 1455.

O livro é…

O suporte do saber mais adequado ao manuseamento pelo ser humano
O suporte do saber de mais fácil leitura e onde esta se pode realizar com maior rapidez
O suporte do saber que permite desfolhar e parar onde desejamos
O suporte do saber mais adequado à visão humana
O suporte do saber mais sensual e que dá prazer tocar (acariciar?)
O suporte do saber que extasia o nosso olfacto e os sentidos em geral

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Comments:
Junto-me a ti!!

Beijinho
 
Gosto de ter os livros na minha mão. De os manusear, ler, cheirar e vivê-los.
Ler no computador, não. Detesto. Para mim é descaracterizante.
Beijos.
 
Gosto de os ver desarrumados nas prateleiras, sinal de que são bem manuseados, gosto de lhes chamar "meus".
Bj
 
Querida MagyMay

A afectividade também se mostra no amor pelos livros.

Beijinhos.
 
Querida Paula

O livro é sem dúvida uma peça sensual que nos "toca" todos os sentidos.

Beijinhos.
 
Querida Lilá(s)

São belos, sem dúvida, aqueles livros "gastos" de tanto serem lidos. Encerram em si tantas estórias quantos os leitores que já os manusearam.

Beijinhos.
 
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