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sábado, janeiro 23, 2010

o romeiro

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o romeiro amparado no bordão das terras do longe chegou

cansado dos rumos do sem fim percorridos na ânsia do saber

fita com o olhar vago o infinito e a solidão o sinal que sempre procurou

onde arde a chama que não vê mas sabe existir, a chama do muito querer.



no sentir do amor passado mas sempre vivo em seu pensar e sentir

encetou o romeiro a longa caminhada em terras do sem fim

por tortuosos desfiladeiros e atalhos, veredas e trilhos do devir

na busca da imagem querida e adorada com o odor do jasmim.



no rosto marcado pelo suor e pelas lágrimas, pelo tempo a passar

surge, por vezes, uma réstia cor de esperança, no pensar e no sentir

aquela que sempre o acompanhou neste tão longo caminhar

e o doirado Sol das planuras imensas que nunca alcançou mas que irá atingir.

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