sexta-feira, fevereiro 05, 2010
percorro insanos caminhos – oitavas
Completada que foi a oitava oitava imperioso se tornou a sua total publicação...
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Percorro insanos caminhos que eu traço
Nos grãos de areia que uma mão enchem,
Deixo divagações profundas que enlaço
No sentir de solidões que me preenchem;
E no suave cântico das Tágides me embaço
Na busca das inspirações no peito crescem.
No firmamento está Nour em doce enleio
Acolhendo meus pensares em seu seio
*
Percorro insanos caminhos que desfaço
Os nós apertados duma vida de alguém
No caminhar de gigante que é o meu passo
Desenho liras de amor de que sou refém
Para atingir planuras de tão amplo espaço
Onde corro nómada do ir ainda mais além.
E no doirado areal que o mar acaricia e beija
Olha minha sombra meu reflexo que me reveja.
*
Percorro insanos caminhos em que me enlaço
Com o pensamento posto em quem mais sofre
Neste mundo que com meu olhar trespasso
Palpitante coração sofrido guardo em meu cofre
No desejo imenso de perceber o que eu faço
Para melhorar na tranquilidade e não de chofre
Quando uma palavra tem mais valor que a riqueza
Desenhamos veredas de luz, de cor e de beleza
*
Percorro insanos caminhos em que devasso,
Segredos guardados pelas pedras milenares.
São estreitas veredas, não o tempo a compasso,
Pois neste a viagem assenta nos mil pilares,
Que na vida eu construo e nunca mais desfaço,
Como a trama e a malha razão de ser dos teares.
Os mistérios milenares são riqueza e saber
Herança dos tempos que quero fazer crescer.
*
Percorro insanos caminhos mar de sargaço
Navego aguadas gigantescas e tenebrosas
Ergo-me erecto e vertical qual valentaço
Nas ondas cavadas profundas, tumultuosas
Evoco as ninfas e os deuses do parnasso
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Percorro insanos caminhos que eu traço
Nos grãos de areia que uma mão enchem,
Deixo divagações profundas que enlaço
No sentir de solidões que me preenchem;
E no suave cântico das Tágides me embaço
Na busca das inspirações no peito crescem.
No firmamento está Nour em doce enleio
Acolhendo meus pensares em seu seio
*
Percorro insanos caminhos que desfaço
Os nós apertados duma vida de alguém
No caminhar de gigante que é o meu passo
Desenho liras de amor de que sou refém
Para atingir planuras de tão amplo espaço
Onde corro nómada do ir ainda mais além.
E no doirado areal que o mar acaricia e beija
Olha minha sombra meu reflexo que me reveja.
*
Percorro insanos caminhos em que me enlaço
Com o pensamento posto em quem mais sofre
Neste mundo que com meu olhar trespasso
Palpitante coração sofrido guardo em meu cofre
No desejo imenso de perceber o que eu faço
Para melhorar na tranquilidade e não de chofre
Quando uma palavra tem mais valor que a riqueza
Desenhamos veredas de luz, de cor e de beleza
*
Percorro insanos caminhos em que devasso,
Segredos guardados pelas pedras milenares.
São estreitas veredas, não o tempo a compasso,
Pois neste a viagem assenta nos mil pilares,
Que na vida eu construo e nunca mais desfaço,
Como a trama e a malha razão de ser dos teares.
Os mistérios milenares são riqueza e saber
Herança dos tempos que quero fazer crescer.
*
Percorro insanos caminhos mar de sargaço
Navego aguadas gigantescas e tenebrosas
Ergo-me erecto e vertical qual valentaço
Nas ondas cavadas profundas, tumultuosas
Evoco as ninfas e os deuses do parnasso
Que por mim entoem poesias espantosas.
Depois de tanto navegar mares e marés
Arrojo-me reconhecido a seus pés.
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Percorro insanos caminhos sem cansaço
Subo montanhas e desço desfiladeiros
Quando necessário estugo meu passo
Teus olhos guias do firmamento luzeiros
Prometem o enleio o afecto de teu abraço
Nómadas dos sentires somos parceiros.
E no final dos tempos que começam
Terminam as promessas que professam.
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Percorro insanos caminhos tempo escasso
Na procura de uma imagem por mim sentida
Envolvo-me em górdios nós e em um baraço
De uma memória noutras eras construída
Em vivências pulverizadas em mil estilhaços
Pela vereda de existir já há muito percorrida.
Na certeza incorruptível do tempo que passa
Encontraremos um futuro de energia e graça.
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Percorro insanos caminhos do meu fracasso
Na procura da luz da esperança desenhada
Na pele de vincados sulcos na lama do cansaço
Que nos tormentos da vida sinto desesperada
Vocifero mas é no silêncio infinito que ameaço
Abandonar a senda desta luta definhada.
Mas no compasso do som dum violino virtuoso
Retomei o caminho desmedidamente luminoso.
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Comments:
<< Home
kkk voces dois , são demais!grande pessoas que aprendi a gostar muito Vicktor e Lilá(s), portugueses adoráveis.
nao quero descansar ainda, Vicktor, quero percorrer os caminhos principalmente aqueles que promete os afetos dos seus abraços rsrs e a planura dos vôos pelo espaço hehehe
achei lindo.
Gostei quando disse lá num comentário que Portugal me espera , fico a sonhar ,tá?
e quanto ao filminho cheio do erotismo brasileiro nos carnavais esses nao recomento nao, exageros braileiros ningumém merece,Vicktor. e já deixa o país mal falado rsrs
grande abraço amigo
nao quero descansar ainda, Vicktor, quero percorrer os caminhos principalmente aqueles que promete os afetos dos seus abraços rsrs e a planura dos vôos pelo espaço hehehe
achei lindo.
Gostei quando disse lá num comentário que Portugal me espera , fico a sonhar ,tá?
e quanto ao filminho cheio do erotismo brasileiro nos carnavais esses nao recomento nao, exageros braileiros ningumém merece,Vicktor. e já deixa o país mal falado rsrs
grande abraço amigo
Querida .Lis
É sonho que um se tornará realidade... vamos nos ver por cá, de certo...
Quanto ao "filminho" nada que deixe os brasileiros mal colocados... aliás á Povo cuja maneira de ser e de viver me habituei a amar lá lá vão mais de 40 anos...
Era filminho com a estória de uma moça que fazia longa caminhada de sua casa para o ensaio do "bloco" e que ia sonhando... e que sonhos, Deus meu.
Beijinhos.
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É sonho que um se tornará realidade... vamos nos ver por cá, de certo...
Quanto ao "filminho" nada que deixe os brasileiros mal colocados... aliás á Povo cuja maneira de ser e de viver me habituei a amar lá lá vão mais de 40 anos...
Era filminho com a estória de uma moça que fazia longa caminhada de sua casa para o ensaio do "bloco" e que ia sonhando... e que sonhos, Deus meu.
Beijinhos.
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