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domingo, fevereiro 21, 2010

vida plena de luar

Acordei estremunhado

No segredar duma voz.

Sonoridades adivinhadas,

Na doçura das palavras,

Num olhar que foi furtado.


Estou a aprender a ver-me,

Em vez de me olhar,

Simplesmente!

Grande sabedoria

A que tu me ensinas…


Olhos marejados

De lágrimas que são correntes,

Um fugaz pensamento,

Lábios que estão carentes

Duma palavra que beija.


Na suave ondulação

Do arfar de seus seios,

Caminhar na vida plena,

Soletrar a prata da lua

Sentir o que tu sentes.

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