domingo, março 21, 2010
as andorinhas
O esvoaçar rápido de centenas de andorinhas, em frenética dança, fê-lo parar no cruzamento daquelas duas ruas de tão pouco trânsito e reduzido número de passantes. Olhou à sua volta na procura da razão de tão curiosa situação e deparou-se com a existência de inúmeros ninhos alinhados no rebordo do telhado do velho edifício dos Correios.
As crias já tinham um nível de crescimento significativo, embora os progenitores continuasses em voos de vaivém para lhes levarem alimentos tal como fazem desde que nasceram. Mas agora as pequenas andorinhas já ensaiam os seus primeiros voos, deixando-se “cair” dos ninhos que depois as asas fazem o resto.
É essa mescla de voos com precisão das andorinhas adultas e de atrapalhados voos das mais novas que resulta esta visão de azáfama que não é mais do que cada um a dar os passos que a natureza lhes exige.
Medita então o nosso personagem sobre o equilíbrio natural das vivências, sobre a forma protectoras dos progenitores para com os filhotes, da liberdade de aprender, do crescimento equilibrado... Factores exógenos que a sociedade humana sedenta de poder criar para os seus próprios membros faz com que o mesmo não aconteça com os seres humanos.
As crias já tinham um nível de crescimento significativo, embora os progenitores continuasses em voos de vaivém para lhes levarem alimentos tal como fazem desde que nasceram. Mas agora as pequenas andorinhas já ensaiam os seus primeiros voos, deixando-se “cair” dos ninhos que depois as asas fazem o resto.
É essa mescla de voos com precisão das andorinhas adultas e de atrapalhados voos das mais novas que resulta esta visão de azáfama que não é mais do que cada um a dar os passos que a natureza lhes exige.
Medita então o nosso personagem sobre o equilíbrio natural das vivências, sobre a forma protectoras dos progenitores para com os filhotes, da liberdade de aprender, do crescimento equilibrado... Factores exógenos que a sociedade humana sedenta de poder criar para os seus próprios membros faz com que o mesmo não aconteça com os seres humanos.
Etiquetas: pequenas estórias
Comments:
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Aqui na aldeia há quem tenha andorinhas nos beirais e não gostam delas, acham que sujam muito. Eu adorava tê-las, mas parece-me que elas não gostam de mim...
Abracinho
Abracinho
Gosto muito de ver o voo calmo e sereno das andorinhas, uma ave linda e cheia de magia.
No fundo são pura poesia e foi exactamente isso que conseguiste captar. Bjs
No fundo são pura poesia e foi exactamente isso que conseguiste captar. Bjs
Querida Maria Teresa
Também eu adorava tê-las e nada! Os muitos gatitos que frequentam o meu quintal não lhes dão a tranquilidade de que necessita.
Algo semelhante se poderá passar com o teu "sítio".
Beijinhos.
Também eu adorava tê-las e nada! Os muitos gatitos que frequentam o meu quintal não lhes dão a tranquilidade de que necessita.
Algo semelhante se poderá passar com o teu "sítio".
Beijinhos.
Amigo Tossan
Muito grato pelas tuas bonitas palavras. Agradeço ma considero ser bondade tua.
Um abraço.
Muito grato pelas tuas bonitas palavras. Agradeço ma considero ser bondade tua.
Um abraço.
Querida Sara
Sempre me brindas com poesia de sentires.
São mágicas sem qualquer dúvida... a magia do seu regresso ao local onde nasceram é algo inexplicável.
Beijinhos.
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Sempre me brindas com poesia de sentires.
São mágicas sem qualquer dúvida... a magia do seu regresso ao local onde nasceram é algo inexplicável.
Beijinhos.
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