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quinta-feira, abril 15, 2010

azul, somente azul

Quando depois de atravessar a mata, colorida com diversificadas tonalidades de verde, dos pinheiros mansos e bravos, das aroeiras, dos medronheiros e das acácias, cheguei à ampla clareira cá bem no alto da falésia fui completamente inundado pelo azul que me deixou extasiado no sentir de tamanha exuberância.

Na linha do horizonte, numa combinação só possível com a artística sensibilidade da Natureza, justapõem-se perfeitamente o azul do mar de laivos esverdeados com o azul em tons doirados do pôr-do-sol já próximo que nos leva para o dia que se segue na sequência do tempo que passa.

O artista foi pródigo na utilização da paleta das tonalidades de azul para pintar tão maravilhoso quadro. O céu recebe aqui uma pincelada de azul muito claro de uma limpidez total e, mais além, tonalidades de chumbo em resultado da nebulosidade que para o quadrante Sul se vai acumulando. Entre os dois uma miríade de cambiantes, inesgotáveis como a imaginação.




O mar não é menos beneficiado pelas cores da Natureza. Desde o azul profundo até ao esverdeado, nos diversos graus de transparência está lá todo o saber e toda a técnica desse pintor único que nos transporta ao sonho, ao infinito através de um olhar para o céu e de outro para o mar.

A tentação de descer, de tocar esse azul profundo é irresistível.

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Comments:
Acabei de atravessar a "mata" linda, colorida, com intenso aroma de pinheiros e aroeiras. Lá no alto no miradouro, o céu sobre o mar estava carregado de nuvens cinzentas, parecia que ía chover... o mar, esse como sempre refletia as nuvens, e lá estava com um encanto diferente de um dia de sol.
Bjs
 
LIndissimo este teu texto e foto!
 
É fantástico passear por entre a natureza e depois depararmo-nos com o mar, como se de um presente a natureza nos estivesse a dar.
Depois da serenidade, o deslumbramento :) Bjs
 
Querida Lilá(s)

Que bela passeata pela "mata", sempre aliciante.

Grato, depois dessa caminhada, teres vindo até à Oficina.

Bjs
 
Querida Fatyly

Grato pelo teu reconhecimento.

Beijinhos.
 
Querida Sara

Sempre entendo o mar como uma dádiva... e parecemos tão pequenos perante a sua grandiosidade.

Beijinhos.
 
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