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sexta-feira, abril 30, 2010

pôr-do-sol, depois virá a alvorada

O momento mágico que representa o pôr-do-sol, maravilhoso mas fugaz, é um tempo único de meditação em que o espírito se encontra muito perto da Natureza, numa comunhão extraordinária de sentires. O olhar sempre se espraia até a espaços infinitos, muito para além da linha do horizonte na procura de respostas para tantas dúvidas que se apresentam na vivência do dia-a-dia.

A luz do pôr-do-sol côa através do arvoredo, quando temos a felicidade de o observar num jardim ou numa mata virados a poente, criando imagens quantas vezes irreais, levando-nos a espaços de mistério e de fantasia. No nosso imaginário o sol poente traz sempre a ideia da renovação no fulgor do Sol do dia seguinte.

É à beira-mar, ao longo da diversificada costa portuguesa, que o pôr-do-sol toma a sua verdadeira dimensão. Se à visão do mar, profundo mar, juntarmos o esoterismo do local, estão reunidas as condições para um sol poente inolvidável, que nos dará sempre a esperança desenhada na alvorada que se seguirá.

Muitas vezes, o Sol ainda alto, por efeito de densas nuvens, transforma-se num disco luminoso de laivos laranja fogo que nos dá a promessa de um pôr-do-sol extraordinário. Momento propício para a iniciação no observar e no meditar deste planeta que sendo azul se deixa invadir pelo doirado.

O pôr-do-sol é benfazejo para os enamorados que por ele se deixam banhar ao entardecer, porque a seguir virá a visita da Lua prateada. Mas no momento do pôr-do-sol as cores tornam-se mais quentes, os afagos mais profundos, os sentires encontram o ambiente propício a que fluam com doçura.

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