sábado, maio 29, 2010
mais uma vez... carnaval
por Lualil
[Para o meu amigo fotógrafo e companheiro de longas caminhadas]
Arrumava-se agitadamente. Sentia-se ansiosa afinal era aquele seu primeiro desfile. Muitas vezes viu de olhos brilhantes toda aquela gente colorida e alegre passar.. muitas vezes sonhou ser uma delas. Sentia o batuque estremecer seu coração. Sua cultura a fazia se sentir viva, alegre e sonhadora. Agora só lhe faltava o cocar que ajeitou carinhosamente na cabeça deixando alguns cabelos soltos na frente e levou nas mãos o cocar que iria entregar a alguém. Certamente não parecia uma índia muito verdadeira mas, havia algo em sua alma que a fazia a índia mais feliz naquele momento.
Vamos vamos! Gritava o mestre.
Desfilaram pelas ruas do Recife antigo sentindo o calor de toda aquela gente da terra e muitos olhos encantados que vinham de todos os lugares do mundo.
Ela sempre que possível procurava um clique de uma determinada máquina fotográfica. Já havia atravessado quase toda a rua e não havia conseguido encontrar o fotógrafo que com ela subia e descia as calçadas da cidade a viver a sentir os movimentos daquela gente. Mas ela sabia que ele estava por lá. Ela sentia.
Sentiu uma ligeira tontura e precisou buscar pelo apoio de alguém que estivesse próximo. Segurou no braço de alguém até sentir que estava bem outra vez. Quando se recuperou, viu os olhos do fotógrafo a olhar nos seus. Sorriu, beijaram-se e ainda mais feliz seguiu até ao final do desfile.”
[Para o meu amigo fotógrafo e companheiro de longas caminhadas]
Arrumava-se agitadamente. Sentia-se ansiosa afinal era aquele seu primeiro desfile. Muitas vezes viu de olhos brilhantes toda aquela gente colorida e alegre passar.. muitas vezes sonhou ser uma delas. Sentia o batuque estremecer seu coração. Sua cultura a fazia se sentir viva, alegre e sonhadora. Agora só lhe faltava o cocar que ajeitou carinhosamente na cabeça deixando alguns cabelos soltos na frente e levou nas mãos o cocar que iria entregar a alguém. Certamente não parecia uma índia muito verdadeira mas, havia algo em sua alma que a fazia a índia mais feliz naquele momento.
Vamos vamos! Gritava o mestre.
Desfilaram pelas ruas do Recife antigo sentindo o calor de toda aquela gente da terra e muitos olhos encantados que vinham de todos os lugares do mundo.
Ela sempre que possível procurava um clique de uma determinada máquina fotográfica. Já havia atravessado quase toda a rua e não havia conseguido encontrar o fotógrafo que com ela subia e descia as calçadas da cidade a viver a sentir os movimentos daquela gente. Mas ela sabia que ele estava por lá. Ela sentia.
Sentiu uma ligeira tontura e precisou buscar pelo apoio de alguém que estivesse próximo. Segurou no braço de alguém até sentir que estava bem outra vez. Quando se recuperou, viu os olhos do fotógrafo a olhar nos seus. Sorriu, beijaram-se e ainda mais feliz seguiu até ao final do desfile.”
Etiquetas: calçada recifense, parcerias
Comments:
<< Home
Oi Vicktor
Carnavais de Recife são inesquecíveis. Animados, diferentes de tudo que se vê por aí.
Gostei muito do texto da "índia" a procura do seu fotógrafo.
Parabéns a autora e a voce por merece-lo.
abraços
Carnavais de Recife são inesquecíveis. Animados, diferentes de tudo que se vê por aí.
Gostei muito do texto da "índia" a procura do seu fotógrafo.
Parabéns a autora e a voce por merece-lo.
abraços
Querida .Lis
Há alguns anos mantive uma pareceria na blogosfera com a minha querida amiga Lualil, do Recife, que foi muito gratificante e produtiva.
Beijinhos.
Enviar um comentário
Há alguns anos mantive uma pareceria na blogosfera com a minha querida amiga Lualil, do Recife, que foi muito gratificante e produtiva.
Beijinhos.
<< Home