quarta-feira, maio 19, 2010
nossa senhora do cabo

Lenda que se perde na bruma dos tempos e da utopia
Fez em sonhos convergentes um homem e uma mulher
Caminharem rumo ao barbárico promontório por haver
Na procura da Senhora da Pedra de Mu que aí luzia.
Soube o Povo dos poderes de tanto sortilégio e querer
Que em turba agitada ao Espichel se dirigiu em correria
Dos campos, pedindo para o gado e as colheitas bonomia
Da praia, protecção aos mareantes que afoitos usam ser.
Erigiram sobre penhascos e arribas em memória a capela
Por esmola e dádiva daqueles que mais nela encontraram
No querer, no sentir de séculos numa prece que se revela
Na memória das gentes que há muito sentiam e desejaram
Verdadeiro milagre resultante do labor e da luta que eleva
O Povo que agora aqui renova as tradições que perduraram.
Etiquetas: poesia, senhora do cabo
Comments:
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Querida Fatyly
Os círios à N. S. do Cabo têm sido um dos temas meu preferido nas pesquisas que faço.
Brigado.
Beijinhos.
Os círios à N. S. do Cabo têm sido um dos temas meu preferido nas pesquisas que faço.
Brigado.
Beijinhos.
Lindo poema amigo. Vim desde lá de cima enchendo os olhos de belas imagens e textos.
Tanta coisa atrasada para ler.
Na proxima vai mais um pouco.
Um abraço
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Tanta coisa atrasada para ler.
Na proxima vai mais um pouco.
Um abraço
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