domingo, maio 09, 2010
sheherazade do meu encantamento
Desde há muitos anos que não adquiro regularmente peças de informação escrita, quer diária, quer periódica, salvo, eventualmente, uma revista de informação genérica e semanal. Razões encontro-as no facto de, na minha opinião, faltar em Portugal informação independente e fazer-se manchete de notícias que depois no desenvolvimento nos deixam desiludidos.
A informação que considero pessoalmente mais enriquecedora é a transmitida pela rádio, pois é concisa, abrangente e, por essa razão, furta-se a desenvolvimentos muitas vezes repetitivos e eivados da visão pessoal e parcial do jornalista.
É excepção a tudo o que fica escrito antes o facto de ter adquirido durante um longo período o Jornal Público de sábado. Curiosamente, na maioria das vezes somente o levantava no local onde o tenhi reservado na quinta-feira seguinte. Não eram pois as notícias que me mobilizavam para esta aquisição.
Na realidade, toda a minha atenção ia para as crónicas semanais publicadas na revista Xis, que aos sábados acompanhava o Público, “esta revista faz parte do jornal Público”, da autoria de Faíza Hayat. Aliás são textos de excepção que guardo cuidadosamente num arquivo que tenho para o efeito.
Tenho feito o retrato imaginado de Faíza através do que ela escreve com uma sensibilidade extraordinária. Quando ela escreve “Amanhã retomarei a rotina. Amanhã serei de novo Faíza Hayat, darei aulas, assistirei a aulas, três vezes por semana irei à piscina, e entretanto tentarei ignorar o inverno, o rumor da chuva lá fora, o vazio no meu coração” quanto de si própria nos transmite...
Quanto deixará à nossa imaginação?
Faíza como ela própria escreve é uma mulher “em transito”. Vive na magnífica cidade de Gaudi, mas tem seus afectos divididos por Parati, no Brasil, por uma pequena praia de Moçambique, e também pelo lisboeta bairro da Graça.
O apelo levantino mantém-se. A Sheherazade portuguesa é uma realidade que sempre me acompanha o pensamento, sempre me encanta… Faíza, Nour, Maria…
A informação que considero pessoalmente mais enriquecedora é a transmitida pela rádio, pois é concisa, abrangente e, por essa razão, furta-se a desenvolvimentos muitas vezes repetitivos e eivados da visão pessoal e parcial do jornalista.
É excepção a tudo o que fica escrito antes o facto de ter adquirido durante um longo período o Jornal Público de sábado. Curiosamente, na maioria das vezes somente o levantava no local onde o tenhi reservado na quinta-feira seguinte. Não eram pois as notícias que me mobilizavam para esta aquisição.
Na realidade, toda a minha atenção ia para as crónicas semanais publicadas na revista Xis, que aos sábados acompanhava o Público, “esta revista faz parte do jornal Público”, da autoria de Faíza Hayat. Aliás são textos de excepção que guardo cuidadosamente num arquivo que tenho para o efeito.
Tenho feito o retrato imaginado de Faíza através do que ela escreve com uma sensibilidade extraordinária. Quando ela escreve “Amanhã retomarei a rotina. Amanhã serei de novo Faíza Hayat, darei aulas, assistirei a aulas, três vezes por semana irei à piscina, e entretanto tentarei ignorar o inverno, o rumor da chuva lá fora, o vazio no meu coração” quanto de si própria nos transmite...
Quanto deixará à nossa imaginação?
Faíza como ela própria escreve é uma mulher “em transito”. Vive na magnífica cidade de Gaudi, mas tem seus afectos divididos por Parati, no Brasil, por uma pequena praia de Moçambique, e também pelo lisboeta bairro da Graça.
O apelo levantino mantém-se. A Sheherazade portuguesa é uma realidade que sempre me acompanha o pensamento, sempre me encanta… Faíza, Nour, Maria…
Etiquetas: faíza, lendas, levantina, maria, nour