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terça-feira, junho 15, 2010

stonehenge , a jóia do passado britânico

Na semana da celebração do Solstício de Verão...



Stonehenge é o mais importante monumento pré-histórico de toda a Britânia. É único e como ele nada existe de semelhante em todo o mundo. Desde sempre fez parte do imaginário de quem alguma vez pensou viajar nesta região. O monumento que hoje podemos visitar constitui a fase final de ruína de Stonehenge, um templo pré-histórico que foi utilizado há mais de 3.500 anos. A religião, a astronomia, os druidas, a origem e a destruição de Stonehenge são mistérios que se respiram no local. O ambiente envolvente é, definitivamente, esotérico, sublinhado pelas centenas de corvídeos que aí vivem.

Este monumento extraordinário foi buscar a designação ao facto de ser constituído por enormes blocos de pedra (“stone”) e ter sido erigido num enorme terreno resultante duma terraplanagem em forma circular definida por taludes de terra e fossos concêntricos (“henge”) situada na planície de Sulisbury.




A mais antiga referência ao monumento, supõe-se, é a que faz o grego Hecateu de Abdera na sua "História dos Hiperbóreos", datada de 350 a.C. : "ergue-se um templo notável, de forma circular, dedicado a Apolo, Deus do Sol..."

Até hoje Stonehenge não abriu mão dos seus enigmas essenciais: Por que motivo as "pedras azuis" foram trazidas das montanhas de Gales, implicando um deslocamento de 400 Km, incluindo uma travessia marítima, quando não faltavam pedreiras na vizinhança? Que métodos usaram as pessoas da Idade do Bronze para transportar e erguer os colossais blocos, que chegam a pesar 50 toneladas? E, sobretudo, a que uso se destinava Stonehenge? Era um templo do Sol, no qual, uma vez por ano, se realizava um ritual cósmico da fertilização? Ou tratava-se, igualmente, de um gigantesco observatório celeste como sugerem uma série de alinhamentos astronómicos precisos? Há ainda quem veja nele um gerador de energias ocultas e mesmo uma base de emergência para “Ovnis” perdidos. Quanto à sua utilidade só não existe dúvida de uma coisa: Stonehenge serve para nos deixar estupefactos perante a sua grandiosidade e a força e engenho dos seus construtores.

Obra dos primitivos povos britânicos, Stonehenge é um exemplo clássico das civilizações megalíticas. Cientistas defendem a sua evolução no decorrer de cinco fases, enquanto outros afirmam que Stonehenge foi construído entre os anos 2800 e 1100AC, em três fases separadas:

1ª Fase – Construção do Morro Circular que conhecemos como o círculo externo de Stonehenge e dos três círculos de buracos, cinquenta e seis ao todo, que cercam o monumento. As quatro "pedras de estação" que se supõe terem sido utilizadas como um Observatório Astronómico, cujo objectivo aparente seria observar o nascer e o pôr-do-sol e da Lua, visando elaborar um calendário de estações do ano.

2ª Fase – Iniciou-se cerca de 2100AC com a construção do duplo círculo de pedras, em posição vertical no centro do monumento, bem como da larga avenida que liga Stonehenge ao rio Avon e da margem externa das planícies cobertas de relva que o rodeiam.

3ª e última fase – O duplo círculo de pedras foi separado e reconstruído, sendo erguidos muitos dos trilitos.




Ao meditar sobre os mistérios de Stonehenge, vale a pena lembrar que, naquela época, diferentes tribos e autoridades contribuíram para a construção de Stonehenge. Cada um pode ter tido objectivos diferentes para construir o monumento. Os Arqueólogos, no entanto, ainda consideram a hipótese de se tratar de uma construção religiosa...

Acredita-se que Stonehenge e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos antepassados dos Druidas da actualidade, por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais... em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge, Avebury, Silbury Hill e outros.

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Comments:
como gosto destas tuas lições históricas. Obrigado:)
 
Querida Fatyly

São modestas partilhas de ses ancestrais... Em Stonehenge respirei um ar que não mais me abandonou...

Sinto-me nómada; sinto-me druída também...

Beijinhos.
 
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