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quinta-feira, julho 19, 2007

flores dos alpes

Na Áustria... Salzburgo, St. Wolfgang, St. Gilgen...

As flores são um dos mais conseguidos cartões de visita da Áustria. As gentes de Salzburgo vivem intensamente cada cor como se de uma nota musical de Mozart se tratasse. Na verdade com uma só cor conseguem escrever uma autêntica e maravilhosa sinfonia. Os nossos sentidos ficam extasiados, a cor e o odor das miríades de flores e a eterna música que pairam no ar.

As gentes de St. Wolfgang, pequena aldeia situada nas margens do lago glaciar do mesmo nome, são bonitas e afáveis. Demonstram todo o carinho e hospitalidade pelos forasteiros, não só através da transparência das suas belas janelas, como dos maravilhosos e coloridos arranjos florais com que ornamentam as suas casas.

Num singelo pé de uma flor alpina cujo nome não me é possível conhecer, amanhã o botão formará uma companheira para a solidão duma flor solitária. Solidão aparente, pois encontra-se integrada num dos belos jardins de St. Gilgen ali à beirinha do bonito Lago de St. Wolfgang, com origem nos glaciares permanentes dos Alpes. A água cristalina reflecte-se nas cristalinas e exóticas cores das miríades de flores.

O Povo de St. Gilgen tem uma inegável paixão pelas flores. Jardins, janelas floridas, pequenos pormenores de flores espalhados um pouco por toda a aldeia fazem parte desta gente laboriosa, agradável do tratamento, bonitos no parecer. Gente bonita por dentro e por fora fazem das flores o seu bilhete de identidade.


Na Suíça...

À Suíça falta a afabilidade dos austríacos, mas a mãe Natureza alheia a tais nuanças da história e das gentes constrói beleza, com expressão na cor, nos cheiros, nos sons... Aqui foi de uma criatividade ímpar oferecendo-nos maravilhosas flores, de ímpares odores, ao som do chilrear de exóticas aves em plena liberdade.

O amor tem destas coisas, mesmo não sendo perfeito reflecte-se intensamente no nome popular desta flor. A região alpina é prenhe de histórias que ligam as flores ao ardente amor existente entre os jovens (e entre os menos jovens, claro) e esta, na multiplicidade das suas tonalidades, não foge à regra.

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Comments:
Na minha primeira visita a casa dos pais da minha esposa, entao namorada(exactamente uma semana depois de a conhecer)estava a entrar pelo quintal e fui advertido para nao pisar o canteiro das flores. Eu olho para o chao e só vejo neve e mais neve, nada que se parecesse a um canteiro. Tudo era branco (que raio de canteiro, estão doidos? pergunto-me eu) Na Primavera já nao havia tanta neve naquele quintal, mas conjuntos de pedrinhas a formar círculos (que ainda guardavam algumas partes de neve já congelada)e flores coloridas de todas as espécies, que em força nasciam e transformavam o lugar, na sua proporçao, numa beleza de perder uns minutos a contemplar. Nestas paragens, a primavera tem uma expressao magnífica, marca uma diferença muito maior da reacção da natureza daquela que sempre me habituei no clima mediterranico
 
Amigo James Stuart
Obrigado por este bonito e enriquecedor depoiamento.
Um abraço.
 
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