terça-feira, setembro 04, 2007
rebuçados da régua
doces pensamentos
A doçaria tradicional portuguesa como justificação para uma viagem de afectos e de sabores aos lugares de culto dos conventuais e pagãos manjares
Se viajarem por caminho de ferro do Pinhão, em pleno coração do Douro vinhateiro, para a cidade do Porto, quando o combóio parar na estação de Peso da Régua com o tradicional ranger dos freios não se surpreendam ao verem aproximar-se das carruagens mulheres vestidas de imaculada brancura. São as rebuçadeiras da Régua a apregoarem:
“_Olha os Rebuçados da Régua! Quem quer rebuçados da Régua? ”
Trajando de saia e blusa branca, ou uma bata branca, e o chapéu ou lenço da mesma cor colocados na cabeça, trazem no braço um cestinho de verga forrando com um pano branco que contém saquinhos dos tradicionais rebuçados.
Se viajarem por caminho de ferro do Pinhão, em pleno coração do Douro vinhateiro, para a cidade do Porto, quando o combóio parar na estação de Peso da Régua com o tradicional ranger dos freios não se surpreendam ao verem aproximar-se das carruagens mulheres vestidas de imaculada brancura. São as rebuçadeiras da Régua a apregoarem:
“_Olha os Rebuçados da Régua! Quem quer rebuçados da Régua? ”
Trajando de saia e blusa branca, ou uma bata branca, e o chapéu ou lenço da mesma cor colocados na cabeça, trazem no braço um cestinho de verga forrando com um pano branco que contém saquinhos dos tradicionais rebuçados.

Os Rebuçados da Régua começaram por ser vendidos nas festas e romarias locais e das redondezas, há tanto tempo que se perda a origem nos fumos dos tempo. Dois rebuçadeiros fizeram história nessa época: o "Prosa" e o "Cândido Rebuçadeiro", cujas alcunha são bem explícitas.
Hoje em dia, os Rebuçados fazem parte da identidade gastronómica de Peso da Régua, onde cada rebuçadeira confecciona os rebuçados à sua maneira e sempre, como acontece em tantas outras circunstâncias, com um “segredo”.
Aqui fica uma receita que nos foi possível recolher:
Depois de o açúcar atingir o ponto junto com duas cascas de limão e mais o “segredo” verte-se para uma pedra de mármore previamente untada com margarina e daí para o plástico esticado numa mesa grande, ainda a ferver. O corte dos rebuçados feito um a um com as mãos da rebuçadeiras, de forma rápida e expedita, para depois os embrulhar em forma de laçarotes.
Hoje em dia, os Rebuçados fazem parte da identidade gastronómica de Peso da Régua, onde cada rebuçadeira confecciona os rebuçados à sua maneira e sempre, como acontece em tantas outras circunstâncias, com um “segredo”.
Aqui fica uma receita que nos foi possível recolher:
Depois de o açúcar atingir o ponto junto com duas cascas de limão e mais o “segredo” verte-se para uma pedra de mármore previamente untada com margarina e daí para o plástico esticado numa mesa grande, ainda a ferver. O corte dos rebuçados feito um a um com as mãos da rebuçadeiras, de forma rápida e expedita, para depois os embrulhar em forma de laçarotes.

Etiquetas: doces regionais, tradição
Comments:
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Os segredos não são permitidos pela união europeia. Cada rebuçado deve conter os ingredientes e a data de "consumir antes de ...". Deixa a ASAE lembrar-se dos rebuçados e pronto, ou se acabam os rebuçados, ou só às escondidas é que se podem comer...
Beijos
Beijos
Querida São
É verdade o que dizes... há que aproveitar estas pequenas pe´rolas da nossa tradição enquanto não chegar a mordaça europeia...
Beijinhos.
É verdade o que dizes... há que aproveitar estas pequenas pe´rolas da nossa tradição enquanto não chegar a mordaça europeia...
Beijinhos.
Adoro esses rebuçados, com ou sem a permissão sa ASAE. Será que não se podem enviam também para os Lisboetas?
Gostava tanto de me voltar a deliciar com eles...
Gostava tanto de me voltar a deliciar com eles...
Querida Maria
Quando de novo passar pela Régua vou trazer um cestinho deles e distribuí-los pelos frquentadores desta Oficina.
Beijinhos.
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Quando de novo passar pela Régua vou trazer um cestinho deles e distribuí-los pelos frquentadores desta Oficina.
Beijinhos.
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