Partilhar
quarta-feira, julho 09, 2008

o fogo da vida

a minha opinião
O pessoal da Oficina das Ideias está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilhamos o nosso pensar através da análise exclusiva para este espaço.



O ser humano arde em fogo lento nos seus 36 graus e meio [ideia “bebida” nos maravilhosos escritos do Professor Fernando Carvalho Rodrigues], aproximadamente, e desse modo nos consumiríamos em cerca de 120 anos. A nossa chama não é visível pelos nossos semelhantes pelo que para darmos nas vistas teremos que ser iluminados.

As doenças e o amor ardente alteram esta situação acelerando o fogo pessoal reduzindo, então, a nossa vida para bastante menos de 120 anos. Se a doença é algo lamentável o amor ardente é, as mais das vezes, uma troca interessante por alguns anos de não viver.

Se o fogo pessoal é lento e a baixa temperatura, o fogo da vida esse, pelo contrário, é muito intenso e atinge milhões de graus de temperatura. Temos a felicidade de que tem lugar muito longe, o mais aproximado dos quais se verifica no Sol.

O homem na sua ânsia de poder e de riqueza atua por forma a que reduz em muitas situações o benéfico efeito do fogo da vida. Tem destruído elementos naturais de grande importância para o aproveitamento do fogo da vida, como sejam as florestas com destaque significativo para a região da Amazónia.

O efeito imediato é o aumento das doenças, a redução do efeito do fogo da vida, a redução drástica do tempo em que no nosso fogo lento nos consumimos. Mas o responsável não é o homem em termos gerais. Há responsáveis a que apontar o dedo!

Quando com o Protocolo de Quioto se pretende evitar uma autêntica catástrofe para a Humanidade obrigando os países a reduzir as emissões poluentes, o Presidente Bush nega-se a subscrevê-lo. Diz que não subscreverá qualquer documento do mesmo tipo e com os mesmos objectivos.

A doença espreita todos os deslizes do ser humano. A saúde é um direito de todos nós, independentemente da capacidade financeira e do extracto social a que pertencemos. Quando se sente ameaçada a concessão dos cuidados primários de saúde as pessoas unem esforços para evitá-lo.

Contudo, critérios economicistas de gente que não sente as carências do Povo, encerrados que estão em redomas de cristal, assim poderemos chamar aos seus gabinetes decorados por profissionais, estanques ao sentir da vida, isolados da realidade, não levam em consideração os problemas de saúde que as suas próprias políticas globalmente provocam.

E ao protesto do Povo sentido respondem com desprezo: “isto são coisas de comunistas...” como era uso fazer a “propaganda” do Estado Novo.

Etiquetas:


Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?