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quinta-feira, setembro 11, 2008

há 35 anos: dia negro para o mundo

Cúando de Chile, poema de Pablo Nerura

OH Chile, largo pétalo
de mar y vino y nieve,
ay cuándo
ay cuándo y cuándo
ay cuándo
me encontraré contigo,
enrollarás tu cinta
de espuma blanca y negra en mi cintura,
desencadenaré mi poesía
sobre tu territorio.
...............................

Ay Patria, sin harapos,
ay primavera mía,
ay cuándo
ay cuándo y cuándo
despertaré en tus brazos
empapado de mar y de rocío.
Ay cuando yo esté cerca
de ti, te tomaré de la cintura,
nadie podrá tocarte,
yo podré defenderte
cantando,cuandovaya contigo, cuando




Ler o poema completo em:
Pablo Neruda, “Cúanto de Chile”

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Comments:
Caro Victor

Até aqui este blogue faz a diferença.
Enquanto "meio mundo" comemora o 11 de Setembro das torres gémeas, a Oficina difunde uma recordação muito mais abrangente.
O Chile.

Obrigado, Victor
 
Amigo Observador
Julgo que isto também tem um pouco a ver com a idade das gentes. O 25 de Abril foi ali tão perto... E muita gente já esqueceu que as primeiras palavras de ordem desse glorioso tempo as fomos beber ao Chile. "Unidos Venceremos" "O Povo Unido jamais será vencido" e tantas outras... O tempo passa e a memória é naturalmente curta... é normal que acontecimentos mais recentes, embora de génese duvidosa, estejam mais na memória das pessoas...
Um abraço.
 
É sempre bom reler Neruda!
E é bom saber que ainda há quem recorde as datas e os factos importantes...
Encontrei este blogue por acaso, ao fazer uma pesquisa no google, tentando saber algo mais sobre um local que pretendo visitar amanhã com um grupo de amigos: o jardim do rio (utilizando o elevador da boca do vento).
E porque gostei do que li e tenciono ler mais, vou já adicioná-lo aos favoritos.
Cumprimentos,

Lena
 
Querida Lena
Essa pesquisa trouxe-me a felicidade da tua visita e das tuas bonitas palavras. O Jardim do Rio vale bem uma visita (o o belo Tejo ali tão perto); e no topo do elevador o Pátio do Prior do Crato... tão ligado ao imaginário de Frei Luís de Sousa; e lá mais acima a Casa da Cerca.
Um beijinho.
 
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