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quinta-feira, novembro 20, 2008

banho-maria, que maria?

Tem tido lugar uma autêntica maratona de leituras aqui pela Oficina das Ideias, relacionadas com os diversos temas sobre os quais estão a ser realizadas pesquisas, no sentido de enriquecermos os conteúdos que regularmente vamos partilhando com quem nos dá a honra de nos visitar neste espaço da blogoesfera.

No decorrer dessas leituras surgiu nos nossos apontamentos o termo da culinária “banho-maria” mas confrontado com uma interpretação de conteúdos histórico, esotérico e alquimista. Na verdade, estudava-se a origem do termo tão vulgarizado na língua portuguesa de “banho-maria” mas sem que se saiba, na maioria dos casos, qual a sua origem, ou a que facto é atribuída essa origem.

Acontece com alguma frequência que se ligam determinados nomes à cultura e religião cristã, quando, na verdade esses nomes têm origem muito mais remota, muitas das vezes origens pagãs. Acontece com Fátima, que sendo a quinta filha de Maomé é, igualmente, o nome atribuído a Nª Sª de quem se pressupõe a aparição na Cova da Iria.

Também quando se fala de Maria pensamos de imediato na Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, Nª Sª que vai recebendo as diversas designações de acordo com a devoção. Poderíamos se levados a pensar que esse nome cristão teria alguma relação com o referido “banho-maria”. Na realidade, assim não é.

Maria, a Egípcia, ou Maria, a Judia, ou Maria, a Profetiza, ou Mirian, irmã de Moisés foi uma famosa filósofa e alquimista grega que viveu no Egipto cerca de 279 a.C.. Maria terá usado o enxofre como meio de calcinar o cobre para obtenção a partir dele do oiro.

De entre as diversas invenções atribuídas a Maria figura a forma de aquecer lenta e gradualmente as substâncias que pretendia manipular não o fazendo através do fogo directo, antes, utilizando a água como meio equilibrador do aquecimento. Sempre que a temperatura da substância aquecida ultrapassava os 100 graus centígrados havia uma libertação através da água em ebulição do calor, transformando-a em vapor de água, e assim mantendo a temperatura. A este modo de aquecimento chama-se ainda hoje “banho-maria”.

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