segunda-feira, maio 25, 2009
rio minho, rio miño
“El Capitan” é um galego de barba cerrada esbranquiçada dos anos que passam que conduz o seu barco “catamaran” rio Minho acima, rio Minho abaixo enquanto vai comentando lentamente em castelhano, para que todos o entendam, as belezas naturais e aquilo que o Homem acrescentou em ambas as margens do leito do rio. Seria mais correcto se a este belo rio lhe chamasse Rio Miño, pois em terras da Galicia nos encontramos.

Basta-lhe uma pequena roda de navegar que acciona o lema para nos levar pelas curvas e contracurvas do Miño, do rio continuamos a falar, que reflecte em suas águas límpidas o verdejante das margens. Este rio é, por isso mesmo, sempre verde e castanho que mais parece ter saído da paleta, dos pincéis e dos óleos de um pintor afamado.

E conta histórias, melhor estórias dos tempos idos, das povoações submersas pelas águas da Barragem de Frieira, dos pescadores das trutas e das lampreias que do rio Miño têm incomparável sabor e contextura e para tudo a sua explicação.
Quem conhece os fundos do rio sabe que o sai de areias e pedras roladas. Na viagem que as trutas e as lampreias fazem rio acima vão encontrando os fundos com calhaus rolados cada vez de maior dimensão… mas continuam a subir. A baixa temperatura dos calhaus rolados e a sua dimensão tornam o peixe mais rijo e saboroso… para os apreciadores as trutas e as lampreias do Rio Miño (Minho no nosso dizer de portugueses) são as melhores do mundo.

Cruzamo-nos com patos bravos, com águias e tantas outras aves que dão mais vida e encantamento a esta paisagem soberba. Logo depois, sem sentirmos o tempo passar, chegamos à Vila Termal de Arnoia e dizemos “Adios!” a El Capitan e à sua bonita assistente, Linda de seu nome.

Basta-lhe uma pequena roda de navegar que acciona o lema para nos levar pelas curvas e contracurvas do Miño, do rio continuamos a falar, que reflecte em suas águas límpidas o verdejante das margens. Este rio é, por isso mesmo, sempre verde e castanho que mais parece ter saído da paleta, dos pincéis e dos óleos de um pintor afamado.

E conta histórias, melhor estórias dos tempos idos, das povoações submersas pelas águas da Barragem de Frieira, dos pescadores das trutas e das lampreias que do rio Miño têm incomparável sabor e contextura e para tudo a sua explicação.
Quem conhece os fundos do rio sabe que o sai de areias e pedras roladas. Na viagem que as trutas e as lampreias fazem rio acima vão encontrando os fundos com calhaus rolados cada vez de maior dimensão… mas continuam a subir. A baixa temperatura dos calhaus rolados e a sua dimensão tornam o peixe mais rijo e saboroso… para os apreciadores as trutas e as lampreias do Rio Miño (Minho no nosso dizer de portugueses) são as melhores do mundo.

Cruzamo-nos com patos bravos, com águias e tantas outras aves que dão mais vida e encantamento a esta paisagem soberba. Logo depois, sem sentirmos o tempo passar, chegamos à Vila Termal de Arnoia e dizemos “Adios!” a El Capitan e à sua bonita assistente, Linda de seu nome.
Etiquetas: caderno de viagens
Comments:
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Querida MagyMay
É curioso... eu prendo-me de amores a cada nova viagem... já toma aspecto de defeito... defeito de tanto amar.
Beijinho.
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É curioso... eu prendo-me de amores a cada nova viagem... já toma aspecto de defeito... defeito de tanto amar.
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