domingo, setembro 20, 2009
Entre o Tejo e a Adiça
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras, dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas encontrar o encantamento das coisas simples e das vivências de um ancião
Naquele tão belo e amplo areal
Que fica entre o Tejo e a Adiça
Aroma de maresia que enfeitiça
No cântico de uma ondina irreal.
Barbárico promontório espreguiça
No mar tormentoso, mas leal
Procura o equilíbrio e o ideal
No Monte da Lua encontra justiça
Foi neste espaço de sol, nesta praia
Que gentes de norte a sul arribaram
Encontrando colo e o bem-querer
Transformaram em barco a alfaia
Amantes do mar lavrá-lo ousaram
E com ele erigiram o amar e o viver.
Naquele tão belo e amplo areal
Que fica entre o Tejo e a Adiça
Aroma de maresia que enfeitiça
No cântico de uma ondina irreal.
Barbárico promontório espreguiça
No mar tormentoso, mas leal
Procura o equilíbrio e o ideal
No Monte da Lua encontra justiça
Foi neste espaço de sol, nesta praia
Que gentes de norte a sul arribaram
Encontrando colo e o bem-querer
Transformaram em barco a alfaia
Amantes do mar lavrá-lo ousaram
E com ele erigiram o amar e o viver.
Etiquetas: grande areal, poesia