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sexta-feira, setembro 18, 2009

por caminhos da serpente

Quando deixamos as vias principais que actualmente rasgam o nosso País, sem beleza alguma somente com a utilidade de rápidas viagens, e nos embrenhamos por estradas que de vizinho em vizinho, de aldeia em aldeia, criam malhas de amizade, então sim, estamos realmente a viajar.

Serpenteando entre verdejantes pinheirais e agrestes maciços de xisto e de granito, aqui e ali coroados de poderosas cristas quartzíticas, sentimos os aromas da Beira Interior em toda a sua pujança e ficamos siderados com a imponência da paisagem que nos envolve. Serpenteamos como o faz o Ribeiro do Cobrão, afluente do Rio Ocresa que mais tarde irá engrossar o caudal do Rio Tejo de dois países e de muitas cidades, vilas e aldeias.



A aldeia da Foz do Cobrão está enquadrada por um majestoso anfiteatro rochoso, donde sobressai o brilho flamejante do Sol a reflectir-se nas cristas de quartzo e cuja inclinação é amansada por uma gigantesca escadaria de oliveiras.

Um pouco mais adiante uma garganta, qual rochosa garganta funda, escavada no Rio Ocresa há mais de dois milhões de anos a que foi há muito dada a designação de Vale Mourão.

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Comments:
Quando viajo também não gosto de o fazer pelas auto-estradas, devido à monotonia da paisagem. É mais aprazível passar pelos diferentes locais e apreender as diferenças paisagísticas. Lindas fotos, estas.
Um beijinho
 
Lindas fotos, fazem lembrar as férias já tão distantes...e parece que o olho de lince foi contigo!
bjs
 
Fotos esplendorosas! (lembrei-me deste adjectivo...)
 
Gastam-se pipas de massa com idas lá fora em busca do "belo, fascinante" quando Portugal é recheado de uma natureza bela e única!

Fiquei a conhecer mais um local e gostei do passeio através da tua escrita.

Um abraço
 
Que fotos lindas e que passeio incrível tiveste. É de fazer inveja (eheheh) Bjs
 
Já tinha comentado este texto, mas não sei o que se passou.
Imagens lindas num sítio que não conheço. Obrigada pela partilha.
Um abraço
 
Querida Milu

Viajar para conhecer sítios e gentes tem realmente que ser pelas antigas estradas nacionais.

Beijinhos.
 
Querida Lilá(s)

Logo logo passas no tempo de labor e chegas de novo ao tempo de lazer.

Beijinhos.
 
Querida Paula

Grato por essa adjectivação tão fulgurante.

Beijinhos.
 
Querida Fatyly

Tens toda a razão... o nosso País é tão diferenciado em paisagens e costumes que muito poderemos conhecer sem dele sairmos.

Beijinhos.
 
Querida Sara

Um dia organizaremos um passeio em conjunto... quem sabe?

Beijinhos.
 
Querida Elvira

Um dos objectivos primeiros desta Oficina é mesmo a partilha.

Esta, permite dar e receber novos conhecimentos.

Beijinhos.
 
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