sábado, novembro 21, 2009
relógio do passar das gentes
imagem que vale oitocentas palavras
É frequente ouvir dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras. As imagens do “Olho de Lince” valem somente oitocentas pelo que há que as fazer acompanhar por um texto de duzentas
O tempo, o tempo que passa, é sempre tema recorrente nas conversas que se debruçam sobre a idade física das gentes e das coisas, inexorável no seu caminhar, na sua crescente contagem, ressalvem-se algumas honrosas excepções, como o mítico relógio do British Bar, no Cais do Sodré, em Lisboa.
Mas…
“…as pessoas passam pelo tempo ou o tempo passa pelas pessoas?”
Eterna questão que muito tem a ver com “o tempo que passa” no sentir dos seres humanos e que de forma magnífica Einstein respondeu… ou não?
Saber se respondeu ou não é relativo, claro está.
Desencantei esta imagem no “baú das memórias”, obtida no decorrer do “Festival do Oceano” de 2001 e imaginei nela um contador de tempo (?) em que não é o tempo que passa pelas pessoas, mas pelo contrário, são estas que por essa ampla alameda temporal vão caminhando.
O tempo, o tempo que passa, é sempre tema recorrente nas conversas que se debruçam sobre a idade física das gentes e das coisas, inexorável no seu caminhar, na sua crescente contagem, ressalvem-se algumas honrosas excepções, como o mítico relógio do British Bar, no Cais do Sodré, em Lisboa.
Mas…
“…as pessoas passam pelo tempo ou o tempo passa pelas pessoas?”
Eterna questão que muito tem a ver com “o tempo que passa” no sentir dos seres humanos e que de forma magnífica Einstein respondeu… ou não?
Saber se respondeu ou não é relativo, claro está.
Desencantei esta imagem no “baú das memórias”, obtida no decorrer do “Festival do Oceano” de 2001 e imaginei nela um contador de tempo (?) em que não é o tempo que passa pelas pessoas, mas pelo contrário, são estas que por essa ampla alameda temporal vão caminhando.

O ponteiro do relógio passa a ter a dimensão que cada um sente, vivência mais dura ou tranquila, maior ou menor ansiedade em que o futuro seja presente e que este passado seja… e as marcações horárias? Deixam de estar alinhadas dispostas em perfeita circunferência, antes se dispersam no espaço em que cada um vivencia seus sentires.
Etiquetas: duzentas palavras, tempo que passa
Comments:
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Um magnífico texto e a foto já a tinha visto e aqui ficou bem melhor:)
Será sempre uma velha questão...o saber se o tempo passa por nós ou o inverso...e eu digo sempre...temos dias, conforme os dias:)
Gostei imenso deste momento de leitura e obrigado por tudo
Beijos
Será sempre uma velha questão...o saber se o tempo passa por nós ou o inverso...e eu digo sempre...temos dias, conforme os dias:)
Gostei imenso deste momento de leitura e obrigado por tudo
Beijos
Querida Fatyly
Prefiro pensar que sou eu que passo pelo tempo... que é infinito... assim, sempre me parece que o desgaste em mim próprio será menor...
Beijinhos.
Prefiro pensar que sou eu que passo pelo tempo... que é infinito... assim, sempre me parece que o desgaste em mim próprio será menor...
Beijinhos.
Fantástica fotografia e me motivo de inspiração.
Quanto á tua pergunta não sei bem responder. Podem ser ambas as respostas tudo dependendo da forma como encaramos a nossa vida. Bjs
Quanto á tua pergunta não sei bem responder. Podem ser ambas as respostas tudo dependendo da forma como encaramos a nossa vida. Bjs
Querida Sara
Tens razão na tua observação... mas prefiro ser eu a passar pelo tempo e sempre posso escolher a companhia.
Beijinhos.
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Tens razão na tua observação... mas prefiro ser eu a passar pelo tempo e sempre posso escolher a companhia.
Beijinhos.
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