segunda-feira, janeiro 18, 2010
viajar na procura do saber
Conhecer novas gentes e novas terras é um dos mais profundos anseios do ser humano desde tempos imemoriais. Aliás, antes de se fixar num território, de criar raízes afectivas com a terra, se criar laços de amizade, mesmo de amor, em lugar certo, o ser humano foi nómada na procura de algo que sabia existir, mas não onde.
Com o desenvolvimento através dos tempos dos meios de transporte, desde o caminhar com a seu próprio querer e vontade, passando pela ajuda da força animal e o recurso às dádivas da Natureza, até aos tempos modernos com grandes avanços tecnológicos que leva o ser humano a deslocar-se, cada vez com maior facilidade, por terra, pelo mar e pelo ar, foi realizando o seu desígnio.
A partir da segunda metade do século passado, viajar transformou-se numa moda, passou a representar mesmo parâmetro importante para o desenho do respectivo estatuto social. Mas ficou, em muitas circunstâncias, vazio de conteúdo. A posição do viajante passou a centrar-se no sentimento de “invasor”, usufruir de paisagens maravilhosas e de climas agradáveis. Quase que passou para segundo plano as gentes locais.
Temos a actividade turística em todo o seu esplendor. Mercantilista, lesiva das culturas locais, ignorando-as na maioria das vezes. Perdeu-se a noção de viajar em troca de “fazer turismo”. O objectivo primeiro passou a ser “usar”, olvidando-se o “conhecer”.
Não queremos, nem devemos, contudo, generalizar. Ainda existe no espírito de muitos o desejo de visitar para conhecer, de conversar como partilha, de aprendizagem permanente com as gentes de culturas diversas. Esses são os verdadeiros viajantes. E quantas vezes nem é necessário realizarem-se deslocações de milhares de quilómetros.
Com o desenvolvimento através dos tempos dos meios de transporte, desde o caminhar com a seu próprio querer e vontade, passando pela ajuda da força animal e o recurso às dádivas da Natureza, até aos tempos modernos com grandes avanços tecnológicos que leva o ser humano a deslocar-se, cada vez com maior facilidade, por terra, pelo mar e pelo ar, foi realizando o seu desígnio.
A partir da segunda metade do século passado, viajar transformou-se numa moda, passou a representar mesmo parâmetro importante para o desenho do respectivo estatuto social. Mas ficou, em muitas circunstâncias, vazio de conteúdo. A posição do viajante passou a centrar-se no sentimento de “invasor”, usufruir de paisagens maravilhosas e de climas agradáveis. Quase que passou para segundo plano as gentes locais.
Temos a actividade turística em todo o seu esplendor. Mercantilista, lesiva das culturas locais, ignorando-as na maioria das vezes. Perdeu-se a noção de viajar em troca de “fazer turismo”. O objectivo primeiro passou a ser “usar”, olvidando-se o “conhecer”.
Não queremos, nem devemos, contudo, generalizar. Ainda existe no espírito de muitos o desejo de visitar para conhecer, de conversar como partilha, de aprendizagem permanente com as gentes de culturas diversas. Esses são os verdadeiros viajantes. E quantas vezes nem é necessário realizarem-se deslocações de milhares de quilómetros.
Etiquetas: caderno de viagens, oficina
Comments:
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Já fiz viagens suficientes e algumas "a ferro e fogo", que hoje é coisa que não aprecio, excepto algumas dentro de Portugal.
Como é óbvio a maioria faz turismo e são os próprios países "que escondem a sua pobreza" desaconselhando por motivos de segurança, a quem quer ir mais além.
Endim! é o mundo actual!
Como é óbvio a maioria faz turismo e são os próprios países "que escondem a sua pobreza" desaconselhando por motivos de segurança, a quem quer ir mais além.
Endim! é o mundo actual!
Querida Fatyly
Também eu me tenho dedicado a viajar Portugal... e que descobertas tão interessantes que tenho feito.
Beijinhos.
Também eu me tenho dedicado a viajar Portugal... e que descobertas tão interessantes que tenho feito.
Beijinhos.
Querida Sara
É mesmo... nada mais gratifcante do que conhecer pessoas e como vivem... e onde vivem.
Beijinhos.
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É mesmo... nada mais gratifcante do que conhecer pessoas e como vivem... e onde vivem.
Beijinhos.
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