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terça-feira, junho 22, 2010

dia do quadrante solar

Coincidindo com o Solestício de Verão comemora-se o Dia do Relógio de Sol, tal como vem referenciado em O Verdadeiro Almanaque BORDA D’ÁGUA para o ano comum.

Os fundamentos do funcionamento dos relógios de sol baseiam-se no movimento aparente do Sol pela abóbada celeste e na correspondente deslocação da sombra produzida pelo efeito da sua incidência numa haste ou numa estrutura saliente designada por gnómon.

A projecção da sombra quando efectuada sobre um plano devidamente graduado, o mostrador, permite efectuar a leitura e determinação da hora do dia. Tem a designação de dia solar verdadeiro o tempo que medeia entre duas passagens sucessivas do sol pelo meridiano do local considerado, raramente coincidindo com as horas medidas pelos contadores de tempo.

São três os factores que determinam as diferenças verificadas entre as horas indicadas pelos relógios de sol e as que são medidas pelos contadores mecânicos de tempo:

a) A alteração fictícia que introduzimos ao considerar hora de Verão e hora de Inverno. Quando estivermos na hora de Verão deveremos adicionar uma hora à indicada pelo relógio de sol;
b) A hora indicada pelo relógio de sol deve ser corrigida de acordo com o meridiano de referência do fuso horário em que nos encontramos;
c) O dia solar verdadeiro difere do dia solar médio com pequenas oscilações ao longo do ano, devido à obliquidade da eclíptica e da variação do movimento aparente do Sol pela abóbada celeste, decorrente da elipticidade do movimento de translação da Terra.

A marcação horária determina que cada hora corresponde a 15 graus, logo 4 minutos é o equivalente a 1 grau. Como a cidade de Lisboa tem a longitude de 9 graus Oeste, teremos que adicionar 36 minutos à hora dada pelo relógio de Sol.

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