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sexta-feira, outubro 30, 2009

viagem ao douro internacional 6

No Douro/Duero, de Miranda até à Rocha Redonda

Manhã cedo, estômago reconfortado com um lauto pequeno almoço (desanuyo) tomado em terras de Muga, ao caminho nos fizemos com destino à Estação Biológica Internacional, situada a norte da barragem de Miranda do Douro e em cujo ancoradouro embarcaremos no navio ecológico “Escua”, com capacidade para 120 pessoas e equipado com os mais modernos meios de não intrusão no sistema ecológico



No tempo de espera de embarque, num amplo espaço debruçado sobre as águas tranquilas do rio Douro Internacional, podemos observar os cuidados que existem por parte desta parceria transfronteiriça, através do Centro de Turismo Ambiental Luso-Espanhol, a quem foi atribuído o 1º Prémio Nacional de Turismo, na manutenção da qualidade ambiental e da preservação dos meios naturais.

Deliciámo-nos com belos exemplares da flora local



com uma fonte natural de água cristalina que desde a alta penedia até à margem do rio Douro corre num fio de pureza



e até com um bem-humorado alerta



Após a euforia do embarque, o experiente guia apresentou a tripulação luso-espanhola, o capitão do “Escua”, “El Capitan”, o piloto e o guia portugueses e as assistentes de bordo oriundas dos dois lados da fronteira. Perante nós o impressionante Rochedo do 2, lendário e magnífico na sua cobertura de líquenes amarelos esverdeados.



A experiência do guia levou a que facilmente o nível de ruído no interior do navio baixasse quase até ao silêncio, como se impunha para não perturbar o meio ambiente em que navegamos. E nesse silêncio e observação chegamos à designada Poça das Lontras.



A bússola apontava de uma forma geral a Norte, mas a realidade é que perante a imponente vista dos elevados rochedos difícil era, a cada momento, saber para que direcção o navio iria rodar, servindo o facto de mote para um jogo de adivinhação com que o guia nos presenteava, enquanto ia fornecendo pormenores sobre os pontos mais interessantes da viagem.



A vegetação variegada impressiona pela forma como coabita com os rochedos inóspitos, surgindo da cada falha ou em cada irregularidade do terreno. Azinheiras, zimbros, freixos e o endémico “Dragão das Arribas”.



No decorrer deste cruzeiro ecológico está prevista uma paragem com saída para o exterior do navio e visita à Área Temática do Vale da Águia, onde ainda é possível de observar uma cabana em pedra que servia de habitação às gentes de outros tempos. Nesta área temática, além da cabana propriamente dita, estão patentes uma picota, cortiços e diversas árvores cujas folhas e frutos eram utilizadas para fins medicinais e culinários.



No topo da alcantilada penedia, na margem direita do rio Douro, a nossa atenção fixa-se num enorme rochedo zoomórfico designado Rocha do Urso



Chegados ao extremo norte do percurso ecológico a indicação de retorno é-nos dada pela Rocha Redonda que se encontra integrada no Santuário Rupestre de S. Mamede

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Comments:
Gostei desta viagem "sentada á secretária", tens cada foto mais linda!
 
Viajei consigo, e que bela viagem, obrigada pelo "convite".
 
Espetáculo de paisagens,o rio D"ouro merece ser visto de perto. Lindos registros.Fico apaixonada cada dia mais pela natureza .
Abraços
 
Querida Lilá(s)

Bonita viagem la pela magia das tuas origens. Belas terras, gentes sãs... só podem dar boas imagens.

Um beijinho.
 
Que maravilha!
 
Querida Maria Teresa

Grato por teres aceite o convite... a viagem ainda não acabou...

Irás ter uma surpresa, em breve...

Beijinhos.
 
Querida Lis

É realmente maravilhoso o rio Douro, especialmente na zona mais agreste, esta que visitámos.

Gostava de partilhar mesmo a realidade, como não é possível irei preparar uma surpresa.

Me aguarda.

Beijinhos.
 
Querida Paula

É mesmo uma maravilha.

Beijinhos.
 
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