domingo, maio 16, 2010
canja de cornos, por favor
Ao viajante, àquele que percorre caminhos sem fim para conhecer sítios e gentes, para respirar os usos e costumes do Povo, sempre é permitida uma excentricidade. Aceitemos, pois, que uma viagem de algumas centenas de quilómetros seja realizada para degustar uma “canja de cornos”.
Situada no designado Planalto Central Arraiano, a Vila de Soito acolhe no seu seio a única Casa de Comeres que partilha com a sua fiel clientela a celebrizada “Canja de Cornos”. Trata-se do Zé Nabeiro que com serviço e num ambiente familiar serve o afamado repasto.
Situada no designado Planalto Central Arraiano, a Vila de Soito acolhe no seu seio a única Casa de Comeres que partilha com a sua fiel clientela a celebrizada “Canja de Cornos”. Trata-se do Zé Nabeiro que com serviço e num ambiente familiar serve o afamado repasto.

A origem e autoria da gastronomia arraiana perdem-se na “lenha dos tempos” e nela José Manuel Fogeiro, mais conhecido pelo “Zé Nabeiro” se inspirou. Há mais de 30 anos numa patuscada de amigos à volta de uma cabeça de vitela nasceu a ideia quando lhe perguntaram: “O que é hoje o petisco?”. Resposta pronta: “Canja de Cornos!”.
Segredo existe na confecção deste petisco, como sempre acontece em circunstâncias semelhantes. Mas não errarei muito ao dizer que o principal é a qualidade de excepção da carne de vitela utilizada. Pedaços da faceira, carne que compõe a cabeça do “bicho”, há quem afirme ser a mais saborosa, cozinhada em fogo lento, na lenha que vem das memórias.
Fomos espreitar ao “fogo de chão” onde o caldeiro suspenso fervilhava a bom fervilhar…
Segredo existe na confecção deste petisco, como sempre acontece em circunstâncias semelhantes. Mas não errarei muito ao dizer que o principal é a qualidade de excepção da carne de vitela utilizada. Pedaços da faceira, carne que compõe a cabeça do “bicho”, há quem afirme ser a mais saborosa, cozinhada em fogo lento, na lenha que vem das memórias.
Fomos espreitar ao “fogo de chão” onde o caldeiro suspenso fervilhava a bom fervilhar…

Sentados em mesas corridas os convivas degustavam os aromas que sempre chegam em primeiro lugar e depois… os “cornos”. Pedaços de vitela cozidos que mais pareciam manteiga ao corte e divinal repasto ao paladar.

Seguiram-se as carnes grelhadas no brasido de lenha aromática, em terras de Soito seria lenha de carvalho, acompanhadas de um arroz que consigo trazia aromas e sabores da canja tão desejada. Boca feita e estômago mais do que aconchegado, eis que se faz presente a célebre e celebrizada “Canja de Cornos” ideal para o aconchego final e para ajudar à digestão.

Esta iguaria poderá ser degustada às Quartas-feiras e Sábados no
Zé Nabeiro
Rua das Hortas, nº 9
6320-654 Soito [coord aprox = 40º 21’ 24’’ N; 6º 57’ 30’’ W]
Telefone para reservas: 271 605116
Zé Nabeiro
Rua das Hortas, nº 9
6320-654 Soito [coord aprox = 40º 21’ 24’’ N; 6º 57’ 30’’ W]
Telefone para reservas: 271 605116
Etiquetas: gastronomia, sítios de comer, tradição
Comments:
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Querida Fatyly
Foi realmente uma maravilhosa degustação... não só da "canja de cornos" mas de toda a refeição.
Este Portugal desconhecido...
Beijinhos.
Foi realmente uma maravilhosa degustação... não só da "canja de cornos" mas de toda a refeição.
Este Portugal desconhecido...
Beijinhos.
Querida Milu
E que bem que soube...
E os produtos utilizados eram tão naturais e puros que facilmente a digestão teve lugar.
Beijinhos.
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E que bem que soube...
E os produtos utilizados eram tão naturais e puros que facilmente a digestão teve lugar.
Beijinhos.
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