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sábado, novembro 22, 2008

na senda do “tempo de pedra” 11

na senda do “Tempo de Pedra”
O adro da igreja é o centro do universo nas pequenas aldeias. Lugar de conversa, de passar notícias e de aumentar um ponto a um conto, é sítio de mercar a jorna e de adquirir alguns pertences. É no adro da igreja que o tempo passa. Para contar o tempo que passa e para marcar o ritmo da vida existe o relógio de sol à vista de todo o Povo.



na Quinta das Torres, em Vila Nogueira de Azeitão - Setúbal

A construção desta quinta seiscentista, ao estilo arquitectónico do Renascimento Italiano, desenvolveu-se segundo um quadrilátero com um torreão em cada ângulo. No centro, um amplo pátio a céu aberto. Embora a forma acabada desta quinte date de cerca de 1570, existem registos da sua oferta por D. Brites de Lara, Marquesa de Vila Real e senhora da Quinta da Bacalhoa (vizinha da Quinta das Torres) em 1521 a D. Maria da Silva e seu marido D. Pedro Eça, como presente de casamento. O seu actual proprietário é João Aires, estando instalada na quinta uma estalagem de charme.



Tem um relógio de sol que se encontra sobre uma peanha de pedra implantada no pátio central ao lado direito de quem entra pelo portão exterior, num espaço de grande tranquilidade, onde se encontram também uma fonte monumental e diversas árvores de citrinos.



O relógio de sol é constituído por um disco metálico de duas faces, em bronze, sendo uma o mostrador para o Verão (e Primavera) e o outro para o Inverno (e Outono). É um relógio de sol equatorial que bascula a posição do mostrador (Verão-Inverno) num eixo existente no respectivo suporte em ferro. É um relógio de sol complexo que fornece diversas informações astronómicas e geográficas, além da função principal de indicar a hora. Foi inventado e desenhado por Gerhard Kloppenburgh e esculpido por Gerhard Cremer. O gnómon é metálico e a marcação horária em numeração romana.




Para saber mais:
As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios
Quinta das Torres


“Tempo de Pedra” anteriores:
na Igreja de S. João Degolado, Terrugem, Sintra
na Igreja de S. João Baptista, S. João das Lampas, Sintra
na Capela de Santo António, Carvoeira, Mafra
na Ermida de Nª Sª do Ó, Carvoeira, Mafra
na Igreja de Santo Isidoro, Santo Isidoro, Mafra
na Casa de Sanzim, Sto. Amaro, Guimarães
no Posto de Turismo, Tomar
na Igreja de S. João Baptista, Tomar
na Igreja de Nª Sª do Bom Sucesso, Cacilhas, Almada
na antiga Casa de José Dias, Olho Marinho, Óbidos

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Comments:
As pequenas coisas que fazem a individualidade.
 
Oi Victor,
bom voltar aqui e alegrar os olhos com seus relatos sobre a cidade e deliciar-me com as imagens que você proporciona. Faço uma viagem.
Um abraço
 
Amigo MFC
Sou também um apreciador dos pormenores da vida, das gentes e das coisas.
Um abraço.
 
Querida Jacinta
É sempre com muito prazer que te recebemos na Oficina e adoramos viajar na tua companhia.
Beijinhos.
 
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