terça-feira, julho 31, 2007
mar da tranquilidade

retorna ao seio do mar profundo
à sétima molha-nos até aos joelhos
Mar da Caparica, Costa de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: praia do sol
caminhar no arco-íris
Caminha no arco-íris
Até encontrares a felicidade.
Colhe doiradas flores de acácia
E guarda-as em teu regaço.
Vive a extravagância
De um momento
Até à eternidade.
Junta o saber,
O ser,
O estar,
O querer em doce enlaço.
No caminhar da vida
Que é sonho
E é muita esperança
Desenha com teus passos
Os trilhos de encantamento
Na colorida vereda,
No rumo duma doce temperança
Procura o pote da felicidade,
Do sentir,
Do pensamento.
Etiquetas: poesia
segunda-feira, julho 30, 2007
luar de verão

na lua vi reflectida a tua imagem
o sonho não pára de me surpreender
Lua Cheia, a 100% às 1 hora e 48 minutos
Etiquetas: luar
passadeira vermelha - 2
Concretizados alguns aspectos da digressão já está assente de que a apresentação do primeiro espectáculo será realizada na magnífica Sala dos Espelhos, no Palácio Foz, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, no próximo dia 6 de Setembro, integrada nas comemorações do Aniversário da Independência do Brasil.

[imagem obtida AQUI]
Gwendolyn Thompson é uma mulher grata. Não quer deixar de agradecer a todas as pessoas ou entidades que tornaram possível a sua digressão. E aqui fazemos eco desse seu agradecimento:
“Minha gratidão aqui registro à equipe de produtores: Sharon Backx e RD Produções na pessoa de Ricardo Douglas, aqui em Aracaju, e lá em Lisboa Léa Teixeira. Minha gratidão à todos os músicos que também comigo estão trabalhando com todo o afinco: Weide; Direcção musical, teclados e samplers, Renato Rivas no violão, guitarra e bandolins, Rominho na bateria, Tom Toy na percussão, Júnior no baixo e Júlinho na Gaita. Minha gratidão também ao dançarino e perfomer Cézar Leite, ao Director Artístico Isaac Galvão, e ao iluminador Sérgio Robson. Meus sinceros agradecimentos à Secretaria de Cultura do Estado de Sergipe, na pessoa do seu Secretário Luiz Alberto, e a todo o Governo do Estado de Sergipe através das Secretarias de Turismo e de Comunicação que se somarão ao apoio que estará sendo dado nos próximos dias e mais algumas Empresas privadas daqui e de Portugal, que estão sendo contactadas nestes dias, e já demonstraram toda a disposição em juntarem-se no patrocínio à este grande e maravilhoso empreendimento.”
A minha querida Amiga Gwendolyn quis brindar a Oficina das Ideias com o muito afecto de um convite para estarmos presentes no dia 6 de Setembro, neste momento que desejamos venha a ser magnífico. Bem hajas, minha querida Amiga.

Etiquetas: eventos, música, parcerias
domingo, julho 29, 2007
galeria de beleza

neste verão meado e tão quente
uma dádiva da natureza
Corôas Imperiais, "Lilium gloriosoides", dos jardins de Valle do Rosal, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim
tempo despudorado
Na procura no sentir despudorado de teu corpo encontrar
Carícias ao compasso do relógio no seu ir e logo retornar
Etiquetas: poesia
sábado, julho 28, 2007
gémeas de vermelho

sentires profundos, perenes
o ente querido desejado
Rosas "Príncipe Negro" dos jardins de Valle do Rosal, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim, rosas
delicada flor
O mar, o “nosso mar” tem destas coisas. Tem o génio e a força do deus da antiguidade Neptuno, mas igualmente a delicadeza e o encanto de Iemanjá que gera o movimento das águas salgadas e protege os pescadores e marinheiros da borrasca. Ela é a pérola dos mares eternos.
Não admira, pois, que passemos longos tempos a olhar extasiados esse mar imenso, cúmplice e conselheiro, mergulhados profundamente nos nossos pensamentos e sentires, na tranquilidade que nos invade quando nossos corpos se deixam acariciar pelas águas de seda, sensuais.
Caminhamos espaços conhecidos, onde as marcas dos pés na areia parecem ficar maré após maré como se o mar as quisesses manter intocáveis, sentindo noite e dia o afago daqueles entes que ele sabe lhe quererem tão bem.
Ali à direcção onde a linha do pequeno combóio que atravessa o Grande Areal se desdobra em duas e que durante alguns metros seguem paralelas, afastamo-nos por momento da borda-d’água, para o aprazado encontro com aquela maravilhosa flor de alvura ímpar que cresce na secura da doirada areia.
Narciso das areias, ou do mar, Lírio do mar, ou das areias, nomes tão suaves para uma flor que ainda o é mais. Digna de ser colocada entre os seios de uma bela mulher, como esta que dela agora se aproxima. Mas que prefere olhá-la profundamente deixando-a continuar a viver no seu habitat e a alegrar os sentidos dos amantes.
Ajoelharam na areia para melhor apreciarem tão bela flor. Esse tão simples movimento fez com que seus rostos muito se aproximassem. Não resistiu a depositar no rosto da mulher um terno beijo no momento em que o mar afagava a areia na sua sétima onda...
Quem estivesse atento para lá da falésia ter-se-ia apercebido que o “bru-á-á” da maré se havia tornado por momentos mais suave e musical.
Etiquetas: contos da praia
sexta-feira, julho 27, 2007
jardins floridos

das mais "esquisitas" flores
encantamento para a vista de todos nós
Lili Tigre "Lilium pardalinum", dos jardins do Pinheirinho, Charneca de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim
singeleza
De tuas pétalas suaves a brancura
Meus olhos brilham com a beleza
Frágil és, te acaricio com ternura
Etiquetas: curtas
quinta-feira, julho 26, 2007
sonhar alegria

faz-nos brilhar os olhos
a alegria de um sonho
Rosa lilás dos jardins do Pinheirinho, Charneca de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim, rosas
a partida
A partida
É o início do regresso,
Tal como o silêncio
Que permite
A conversa imensa,
Como imenso é o mar.
A partida
É o soprar do vento suão,
Nas doiradas searas
Que curva as espigas
Amadurece,
E exacerba o desejo.
A partida
É o doce odor da maresia,
Quando o mar espraia
Na suave areia
E a beija,
Em carícia de amantes.
A partida
É mavioso som do violino,
Que vibra com o arco
Com sensibilidade
Desliza,
Sons de encantamento.
Sim!
Porque a partida
É o renovar
É a Primavera
É a esperança
No regresso desejado.
Etiquetas: poesia
quarta-feira, julho 25, 2007
corre mundo

espalham simpatia e boa onda
dão colorido às nossas praias
"Van" de uma equipa de "kite surf", Praia da Nova Vaga, Praia do Sol, Almada - Portugal
Etiquetas: kite surf, nova vaga, radical
partida para a pesca
Costa de Caparica
A companha era tradicionalmente constituída por sete homens no mar e outros tantos em terra, na areia em espera. Seis dos que iam ao mar eram remadores, cada um com um par de remos e o sétimo à proa para marcar o compasso da remada. Em terra a restante companha aguardava o lançamento das redes para depois as puxarem pela corda a braços.
O barco utilizado nas artes piscatórias é popularmente conhecido por “meia-lua” atendendo à sua forma que se assemelha à Lua em quarto-crescente. Herança dos barcos avieiros vindos de Ílhavo com os primeiros pescadores da costa portuguesa que ficaram maravilhados com a qualidade do pescado da Costa de Caparica.
Na decoração do “meia-lua”, pintado de um modo geral de cores vivas, é indispensável a presença de um “olho” pintado à proa e que no dizer de diversos estudiosos do tema é o símbolo que representa uma antiga divindade egípcia. Na realidade, não faltam notícias da presença nesta zona de pescadores de antigas civilizações.

Carissimo:
Tu falas-me da Nazareth. Eu dir-te-hei
da Costa, com o provincianismo bur-
guez de banhista dos arredores. É pos-
sidonia? Concordo. Mas é linda e tem
noites maravilhosas! A Mãezinha vai
para aí dentro de dias. Com certesa
a verás. A mim “ce n’est pas probable”
porque não tensiono fazê-lo e a ser
assim só em Outubro. Os meus agra-
decem e retribuem os cumprimentos e
com o pedido de continuação de notícias
um abraço da melhor amisade do Zé.

[edição da Aliança Bíblica – Lisboa / 140X92 mm]
Etiquetas: artes, postais, praia do sol
terça-feira, julho 24, 2007
maravilha...

aos amantes do belo, da cor
ficamos maravilhados
Corôa Imperial, var. branco/vermelho, jardins de Valle do Rosal, Charneca de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim
passadeira vermelha
Nos meses de Setembro e Outubro a cantora Gwendolyn Thompson vai trazer até nós uma excelente produção com um espectáculo intitulado “Busca na Canção” com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de Sergipe (Brasil) e numa iniciativa da produtora musical Léa Teixeira há diversos anos radicada em Portugal.
Esta embaixada da cultura musical sergipana é constituída, além da cantora Gwendolyn Thompson, por Isaac Galvão na direcção artística, Sérgio Robson na iluminação, Weide Morazi na direcção musical, teclados e samplers, Renato Rivas no violão, guitarra e bandolim, Júnior no baixo, Tom Toy na percussão, Rominho na bateria e Júlio na gaita.
O repertório será na maioria de músicas dos compositores sergipanos Ismar Barreto, João Alberto, João Melo, Chiko Queiroga, António Rogério, Sérgio Botto, Naná Escalabre e incluirá duas composições inéditas da própria Gwendolyn Thompson.
Inseridos no espectáculo três momentos de dança folclórica de Sergipe com o dançarino César Leite e os seus bonecos “burrinha” e “Genoveva”.
Podem ouvir “Eu sei que te vou amar...”, por Gwendolyn Thompson AQUI

Gwendolyn Thompson, blogue A Cantora
Etiquetas: eventos, música, parcerias
segunda-feira, julho 23, 2007
que azul...

em tonalidades de verde
que bela é a costa portuguesa
rochas da Praia do Forte, Ribamar, Mafra - Portugal
Etiquetas: mar, ribamar, rochas
“piercings” para o umbigo da oficina
Aqui partilhamos com todos vós três comentários que procuramos trazer para a ribalta da Oficina das Ideias...
No blogue Está de Velho escreveu o seu autor: “Outro muito frequente e bastante conhecido é “moinho americano”, ou “moinho de tipo americano”, aludindo assim ao país onde foi inventado, os Estados Unidos. Também já tenho visto ser empregue “moinho de bombagem” ou “moinho de vento para bombagem de água” e mais recentemente, ao fazer uma pesquisa na rede, encontrei numa postagem já antiga do blogue Oficina das Ideias o bonito termo “moinho de poço”.
Moendo Café comentou assim: “A oficina de ideias deixa-nos o encanto da apreciação das coisas simples e de um mundo natural esquecido na pressa do dia a dia, na construção de betão e na insensibilidade do mundo digitalizado. Neste mundo globalizado, por vezes cruel, e quase sempre solitário, é bom encontrar este retiro.”
A O Silêncio Culpado ficamos a dever este comentário: "Quantas vezes imaginei muitas das coisas que aqui encontrei nesta "oficina de ideias". Quantas vezes passei por coisas belas como estas e não reparei nelas tão empenhada no meu dia a dia sempre mais combativo!...Vir a este "sítio" é como regressar a casa depois de uma longa ausência."
Etiquetas: oficina
domingo, julho 22, 2007
florinha de vermelho

dá colorido ao nosso sentir
nas longas caminhadas pela mata
flor da mata, Mata dos Medos, Almada - Portugal
Etiquetas: flores silvestres, mata dos medos
o mel da arriba fóssil
Na região da Costa de Caparica proliferam colmeais, localizados, curiosamente, nos extremos Norte e Sul da Área Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica. E, pela riqueza da flora, de influências atlântica, mediterrânea e continental, produzem mel de extraordinária qualidade.
João Santos, jovem apicultor que lado a lado com o oficial do mesmo ofício João Ferreira Marques explora dois parques com cerca de 30 colmeias, explica: "Com forte incidência de tomilho e rosmaninho, as abelhas das colmeias da Fonte da Telha, instaladas na falésia junto à torre de vigia do Cabo da Malha, produzem um mel mais escuro, de tonalidade âmbar." Por outro lado "o colmeal situado na Raposeira, sobre as Arribas da Trafaria, baseia a sua alimentação na multiflora onde aparecem espécies botânicas variadas como o funcho, o trevo, a acácia, o eucalipto e o cardo, pelo que o mel é de uma tonalidade dourada muito claro.".
Estes colmeais tiveram a sua origem no trabalho desenvolvido pelo velho Gouveia que cuidava do apiário dos Serviços Florestais das Matas Nacionais.
Etiquetas: arriba fóssil, tradição
sábado, julho 21, 2007
perigos mil

que lentamente as águas recortam
na bela costa oeste de Portugal
rochedos da Praia do Forte, Ribamar, Mafra - Portugal
caminhar na areia
Caminhámos em passadas lentas mas regulares pelo longo caminho de doirada areia marcado e delimitado por uma fina orla de prata resultante do doce espraiar das águas do mar nos grãos de oiro que séculos de marés para cá foram arrastando.
Primeiros tempos de silêncio em que nossas mentes pareciam comunicar activamente, trocando sinais e símbolos que as pessoas com que nos cruzávamos jamais suspeitavam estivesse a acontecer. O único sinal exterior era um sorriso que aflorava aos lábios de ambos.
Uma corrente ligeira de maresia fria e húmida chegou-se mais ao nosso caminho, sentimos súbito arrepio, nossos ombros procuraram apoio entre si como quem procura protecção mútua. Aconchegaram-se mesmo num sublime amplexo.
Foi frio passageiro... deu origem ao aquecer dos corpos que o ligeiro rubor dos rostos indiscretamente deu a conhecer. Aproximámo-nos da beira-mar e a água beijou-nos atrevidamente os pés e fugiu. Logo para voltar pouco depois. E à sétima onda bateu mais forte.
Afastamo-nos um do outro e brincamos com a agua límpida, translúcida, pura. O ar à nossa volta foi, por momentos, pulverizado por miríades de gotícolas. Perante tanto reboliço uma ou outra conquilha que aflorava na superfície da doirada areia, procurou rapidamente dissimular-se na mesma.
De súbito, os pensamentos transformaram-se em falares, em conversa pegada, na troca de confidências, do dizer, no conversar, conversar sempre mais. O cordel tinha-se solto do aperto que fazia no balão para não perder o ar e, agora, de um só fôlego tanto foi dito.
O mar, já antes calmo tranquilo, pareceu ficar de seda, na macieza do seu contentamento de ver tão de perto a felicidade dos seus entes queridos. “_o meu mar!”; “_o meu mar!”; “_o nosso mar!!!”. O mar tem para connosco igual sentido de posse, aquela posse desinteressada e incondicional, que é muito querer.
O contador do tempo passou a funcionar como um simples mecanismo de relojoaria, pois o tempo que passa perdeu completamente o sentido. Passaram-se horas, dias, “tempus” numa caminhada no rumo do sonho...
Etiquetas: contos da praia
sexta-feira, julho 20, 2007
esplendor da simplicidade

mostra bem o valor da simplicidade
no jardim do meu sentir
Hibisco dos jardins de Valle do Rosal, Charneca de Caparica, Almada - Portugal>
Etiquetas: flores de jardim
os amigos encontram-se...
O Dia Internacional do Amigo foi uma ideia do sociólogo e filósofo argentino Enrique Ernesto Febbraro, tendo sido adoptado pela primeira vez na Argentina no ano de 1979, tendo-se difundido tempos depois a muitos países do Mundo. A sua ideia nasceu precisamente na potencialidade que a chegada à Lua apresentava de fazer muitos e novos amigos.
Dizia Enrique Ernesto Febbraro: “Um amigo não dá conselhos, ajuda e acompanha”. E acrescentava: “A amizade é casta – se se mistura com sexo, já é uma outra coisa; tanto no homem como na mulher a amizade tem que estar baseada no respeito" (e em quereres profundos, acrescentamos nós).
O lema de divulgação deste Dia foi criado na Argentina e diz: “meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.
Sobre a amizade escreveu William Shakespeare: "Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."
A amizade é uma construção, não “amor à primeira vista”, edificada dia a dia, pedra sobre pedra, partilhas de sentires e de muito querer. Os amigos não têm, nem devem, ser seres perfeitos. O aperfeiçoamento da amizade é um moldar constante do barro a que à que dar o “sopro”, é uma carícia sistemática. É dar mimos e fazer críticas pois os amigos ajudam-se a percorrer os caminhos da vida.
O Dia Internacional do Amigo é somente um marco, uma referência, por isso...
gostamos de regar todos os dias o canteiro das amizades
são as flores mais belas do nosso jardim
Etiquetas: datas, pequenos textos
quinta-feira, julho 19, 2007
estranha combinação

paciente a Natureza executa
maravilhosa e estranha rocha
formação rochosa na Praia do Forte, Ribamar, Mafra - Portugal
flores dos alpes
As flores são um dos mais conseguidos cartões de visita da Áustria. As gentes de Salzburgo vivem intensamente cada cor como se de uma nota musical de Mozart se tratasse. Na verdade com uma só cor conseguem escrever uma autêntica e maravilhosa sinfonia. Os nossos sentidos ficam extasiados, a cor e o odor das miríades de flores e a eterna música que pairam no ar.
As gentes de St. Wolfgang, pequena aldeia situada nas margens do lago glaciar do mesmo nome, são bonitas e afáveis. Demonstram todo o carinho e hospitalidade pelos forasteiros, não só através da transparência das suas belas janelas, como dos maravilhosos e coloridos arranjos florais com que ornamentam as suas casas.
Num singelo pé de uma flor alpina cujo nome não me é possível conhecer, amanhã o botão formará uma companheira para a solidão duma flor solitária. Solidão aparente, pois encontra-se integrada num dos belos jardins de St. Gilgen ali à beirinha do bonito Lago de St. Wolfgang, com origem nos glaciares permanentes dos Alpes. A água cristalina reflecte-se nas cristalinas e exóticas cores das miríades de flores.
O Povo de St. Gilgen tem uma inegável paixão pelas flores. Jardins, janelas floridas, pequenos pormenores de flores espalhados um pouco por toda a aldeia fazem parte desta gente laboriosa, agradável do tratamento, bonitos no parecer. Gente bonita por dentro e por fora fazem das flores o seu bilhete de identidade.
Na Suíça...
À Suíça falta a afabilidade dos austríacos, mas a mãe Natureza alheia a tais nuanças da história e das gentes constrói beleza, com expressão na cor, nos cheiros, nos sons... Aqui foi de uma criatividade ímpar oferecendo-nos maravilhosas flores, de ímpares odores, ao som do chilrear de exóticas aves em plena liberdade.
O amor tem destas coisas, mesmo não sendo perfeito reflecte-se intensamente no nome popular desta flor. A região alpina é prenhe de histórias que ligam as flores ao ardente amor existente entre os jovens (e entre os menos jovens, claro) e esta, na multiplicidade das suas tonalidades, não foge à regra.
Etiquetas: caderno de viagens
quarta-feira, julho 18, 2007
flores da areia

ilumina flores da areia
dá-lhes tonalidades irreais
flores das areias da Praia do Coxo, Ribamar, Mafra - Portugal
Etiquetas: flores silvestres, ribamar
choupanas de pescadores
Costa de Caparica - Choupanas de pescadores
Em tempo de calmaria das águas do mar do Grande Areal chegavam as vagas de pescadores que vinham com suas “artes” na procura do pescado, considerado por muitos do melhor que a costa portuguesa dá. Chegavam do sul, da costa alentejana, de Vila Nova de Milfontes para Sul e do centro do país da região dos avieiros.
Sazonal que era o seu trabalho nas zona de Costa de Caparica, instalavam-se em choupanas construídas de tábuas com telhados de colmo às quais largavam fogo quando começava a chegar a invernia e por cá terminavam a safra, regressando às suas terras de origem.
Quando começaram a amar a terra, o Grande Areal e o mar da Caparica iniciaram a sua fixação e as habitações, ainda que com telhados de colmo, passaram a ser construída em adobe ou em alvenaria.

No verso deste postal que foi escrito mas não enviado pelos correios, eventualmente terá sido enviado dentro de um sobrescrito podemos ler:
Traf.[aria], 2 de Outº.930
Querido Francisquinho
Envio-lhe este postal para
fazer idea das habitações dos
pescadores da Costa de Caparica,
uma linda praia que fica a
3 km da Trafaria
Muitas saudades e
Beijinhos para si
Da sua muito amiga
Hermenegilda

[edição da Aliança Bíblica – Lisboa / 140X92 mm]
Etiquetas: artes, postais, praia do sol
terça-feira, julho 17, 2007
carícia do mar

o mar a acariciar as rochas
desenha com muito amor
rochas da Praia do Forte, Ribamar, Mafra - Portugal
o fumo desfez-se na imaginação
Tirou mais uma fumaça
Do cigarro que já lhe amargava a boca.
Na ténue nuvem cinza
Moldou-se imaginação...
Corpo querido, de muito amado
Que nas mãos quis recolher
Em doce carícia.
Olhou então as mãos
Marcadas do viver.
Crispadas sem génio.
O fumo desfez-se
Na imaginação.
Etiquetas: poesia
segunda-feira, julho 16, 2007
recordar...

férias passadas na despreocupação
dos 7 anitos de idade
Praia do Forte, Ribamar, Mafra - Portugal
um cd e um livro
CD
Ana Moura
Produção musical: Jorge Fernando
Franco Tortoreto diz sobre este trabalho de Ana Moura: “Imaginação e poesia são as características manifestas dos oito autores das letras do novo disco do ano...”. A figura e a voz de Ana Moura, o seu carisma fadista, que liga perfeitamente a tradição do fado à sua modernidade deixaram-nos extasiados. Ouvir na voz de Ana Moura “vaga no Azul Amplo Solta” de Fernando Pessoa é atingir o êxtase dos sentidos. CD+DVD

Livro
Autor: Victor Manuel Adrião
Editora: Livros Dinapress, 1ª edição, Abril de 2007
Descrição deslumbrante de lendas e narrativas, de história e esoterismo que envolvem a mítica Serra de Sintra, que do lado norte faz contraponto ao não menos indecifrável Cabo Espichel, a sul.
O autor, formado em História e Filosofia, dedica-se há mais de 25 anos à investigação histórica nas áreas da simbologia e da tradição histórica da época medieva portuguesa. Neste livro, partilha connosco muito do seu saber muito centrado na Serra Sagrada, apresentando também uma excelente comunicação que realizou sobre o Giro do Círio dos Saloios à Senhora da Pedra Mu, no Cabo Espichel.
domingo, julho 15, 2007
pétalas de rosa

em belas tonalidades
para encanto de todos nós
Rosa dos jardins do Pinheirinho, Charneca de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim, rosas
a arte de hermes dell'icio
Como é possível, nos mesmo espaço físico, sem aparentes transformações de maior, nos sentirmos em ambientes tão diferentes? Sempre com bem estar...
Antes foi um jantar regional, respirava-se o ar das Beiras, depois um dia de desporto, de natação, sentia-se amizade no ar, mais tarde a “vernissage” de uma exposição de arte, seguida de tempos de música e de poesia, o ambiente de cultura.
Refiro-me à Aldeia Lar onde pela mão amiga da Lila e do Victor pude sentir o âmago do cooperativismo: amizade, igualdade, solidariedade.
Falo-vos hoje de uma magnífica exposição de pintura patente na Sede Social da Cooperativa Aldeia Lar com obras do artista plástico Hermes Dell’Icio, com a designação genérica de Territórios Imaginários como o próprio autor refere obra “expressionista, a minha pintura surge de um universo subliminar, emergindo de diferentes níveis de realidades inconscientes e que de alguma forma conciliam-me com o exterior”.
Após a inauguração pudemos assistir a um momento de música e poesia com Joaquim Caeiro, viola campaniça e voz e César Salvado, poeta e dizedor, ambos pertencentes ao grupo Serões do Alentejo.
Não resistimos a homenagear o artista com um modesto soneto...
Com linhas, volumes e planos,
Aprofunda o desejo do sentir,
Faz vibrar as cores do devir,
Ao som de violinos e de piamos.
Evoca a cósmica inspiração,
Na procura da harmonia universal,
Na paleta de artista transcendental,
Junta cores, sons e emoção.
Ao ritmo telúrico com firme traço,
Caminha no sonho até ao abstracto.
No delírio criativo toca a compasso,
Imaginários me deixam estupefacto,
São territórios, são o espaço,
Que recriando mantém intacto.
sábado, julho 14, 2007
fim do dia, novo dia

reflexos do dia já passado
anúncio do novo dia que se avizinha
Frente Praias, Costa de Caparica, Praia do Sol, Almada - Portugal
Etiquetas: por-do-sol, praia do sol
a jóia do passado britânico
A mais antiga referência ao monumento, supõe-se, é a que faz o grego Hecateu de Abdera na sua "História dos Hiperbóreos", datada de 350 a.C. : "ergue-se um templo notável, de forma circular, dedicado a Apolo, Deus do Sol..."
Até hoje Stonehenge não abriu mão dos seus enigmas essenciais: Por que motivo as "pedras azuis" foram trazidas das montanhas de Gales, implicando um deslocamento de 400 Km, incluindo uma travessia marítima, quando não faltavam pedreiras na vizinhança? Que métodos usaram as pessoas da Idade do Bronze para transportar e erguer os colossais blocos, que chegam a pesar 50 toneladas? E, sobretudo, a que uso se destinava Stonehenge? Era um templo do Sol, no qual, uma vez por ano, se realizava um ritual cósmico da fertilização? Ou tratava-se, igualmente, de um gigantesco observatório celeste como sugerem uma série de alinhamentos astronómicos precisos? Há ainda quem veja nele um gerador de energias ocultas e mesmo uma base de emergência para “Ovnis” perdidos. Quanto à sua utilidade só não existe dúvida de uma coisa: Stonehenge serve para nos deixar estupefactos perante a sua grandiosidade e a força e engenho dos seus construtores.
Obra dos primitivos povos britânicos, Stonehenge é um exemplo clássico das civilizações megalíticas. Cientistas afirmam que Stonehenge foi construído entre os anos 2800 e 1100AC, em três fases separadas:
1ª Fase – Construção do Morro Circular que conhecemos como o círculo externo de Stonehenge e dos três círculos de buracos, cinquenta e seis ao todo, que cercam o monumento. As quatro "pedras de estação" que se supõe terem sido utilizadas como um Observatório Astronómico, cujo objectivo aparente seria observar o nascer e o pôr do Sol e da Lua, visando elaborar um calendário de estações do ano.
2ª Fase – Iniciou-se cerca de 2100AC com a construção do duplo círculo de pedras, em posição vertical no centro do monumento, bem como da larga avenida que leva a Stonehenge e da margem externa das planícies cobertas de relva que o rodeiam.
3ª e última fase – O duplo círculo de pedras foi separado e reconstruído, sendo erguidos muitos dos trilitos.
Ao meditar sobre os mistérios de Stonehenge, vale a pena lembrar que, naquela época, diferentes tribos e autoridades contribuíram para a construção de Stonehenge. Cada um pode ter tido objectivos diferentes para construir o monumento. Os Arqueólogos, no entanto, ainda consideram a hipótese de se tratar de uma construção religiosa...
Acredita-se que Stonehenge e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos antepassados dos Druidas da actualidade, por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais...em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge, Avebury, Silbury Hill e outros.
Etiquetas: esoterismo, stonehenge
sexta-feira, julho 13, 2007
capela da tradição

lugar devoto de tradição
contraste com o xisto envolvente
Capela de S. Pedro, Piódão, Aldeia de Xisto, Arganil - Portugal
Etiquetas: imaterial, património, piódão
o palhaço
Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico.
Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crónicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.
Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser.
O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direcção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou:
"Não posso procurar o circo... aí está o meu problema...”
“Eu sou o palhaço!".
Etiquetas: pequenas estórias
quinta-feira, julho 12, 2007
agreste serrania

o xisto sempre presente
matéria-prima para construção de habitações
Piódão, Aldeia de Xisto, Serra do Açor, Arganil - Portugal
Etiquetas: piódão, serra do açor
chamamento das runas
Quantas vezes um lapso de tempo parece escapar-nos entre os dedos, qual porção de areia doirada das praias da Caparica, enquanto noutras nos dá a sensação de um fluído expeço e persistente que se nega a abandonar o nosso corpo. Contudo, marcado pelo contador de tempo o lapso é exactamente o mesmo.
Curiosamente, a minha querida amiga São, do EspectacologicaS, escreve um dia num comentário seu a um texto publicado na Oficina das Ideias: “Eu não uso relógio e o do telemóvel anda sempre adiantado... mas espero que recuperes esse atraso de 2 segundos!”, dando bem o sinal da pouca consistência do “tempo que passa”.
Seguindo a corrente da minha memória que há pouco iniciámos a percorrer em conjunto, chegamos ao tempo contado em anos. Menos de quarenta anos é a antiguidade, tempo passado, do meu relógio relíquia. Cerca de 7.000 anos o tempo de existência em terras de Portugal de uma marca relacionada com as Runas. “… as ruínas de Alvae, em Portugal, e o alfabeto Hallristingnor, formas primárias de runas que datam do período neolítico médio (5500-4500 a.C.)” [in Das Runas, de Fabiana d’Aversa, pág. 48].
As Runas, alfabeto ou simbologia das civilizações nórdicas continua hoje a interessar milhares de pessoas de todas as regiões do Mundo. Também é tema que nos interessa muito na Oficina das Ideias. Tema que somente abordamos quando as próprias Runas vindas das profundezas dos tempos no-lo exigem.
As Runas. Que símbolos são estes, datados de há tantos milhares de anos, encontrado em terras lusas, a uma enorme distância da sua origem?
Este foi sem dúvida um outro “chamamento”, não definitivo diga-se em abono da verdade, mas que ainda pode vir a sê-lo. A runa da Oficina das Ideias é o Ansur: “Está associada aos deuses escandinavos, especialmente Odin, e representa o poder controlado, criativo e divino. Espiritualmente é a runa da profecia e da revelação. Transmite também as ideias de sabedoria, saber, razão e comunicação”. Aqui fica a sua imagem...

Etiquetas: curiosidades, esoterismo
quarta-feira, julho 11, 2007
portas de azul

conduzem a edificações ímpares
com suas portas azuis
Piódão, Aldeia de Xisto, Arganil - Portugal
o oleiro e o modelo
Estas mãos calejadas de ancião
Rugosas no moldar do barro agreste
Sentem telúricas forças que lhe dão
Inspirada ternura de sinal celeste.
Quando acariciam tão belo corpo
Tomam a maciesa da brisa que do mar
Grão a grão enovela a areia com o sopro
Em tufos de sedução de muito amar
O barro ainda há pouco sem sentido
É agora uma fugaz imagem da beleza
Dos olhos do modelo emana um pedido
Que o sopro da vida lhe dê firmeza.
As mãos crispam nas formas o talhar
Depois acariciam a suave curvatura
Do teu seio do torso das coxas encantar
Ate ao âmago da tua doce formosura.
Respira fundo como lhe apraz
No êxtase da escultura terminada
Envolve a obra em tule de tons lilás
E dá vida à mulher muito desejada.
Da terra vem a força e o desvelo
Que o sonho que se deseja realidade
Seja a fusão do artista e do modelo
Na obra que ganhou vida, perenidade
Etiquetas: poesia
terça-feira, julho 10, 2007
o homem das colheres

artesão tradicional
a modéstia do saber
O "homem das colheres", Feira Internacional de Artesanato, Lisboa - Portugal
Etiquetas: artesanato, madeira, tradição
novos indicadores de leitura
1 – Pela qualidade extraordinária que encontramos em determinado blogue, de acordo com a nossa avaliação pessoal;
2 – Como reconhecimento aos comentários que são deixados nos posts da Oficina das Ideias;
3 – Em resultado da permuta de indicadores de leitura.
Damos conta, de seguida, de alguns dos mais recentes, solicitando a todos os companheiros da blogoesfera que estando abrangidos pelos critérios referidos não tenham o respectivo indicador de leitura na Oficina das Ideias que nos façam chegar essa informação.
Sónia, do Imagens (Itália) – um blogue de belas imagens de Itália
C Valente, do C Valente (Portugal) – “Blog diversificado com críticas, crónicas, sugestões, política, má língua e outros que tais”
Sabine, do Insustentável Leveza (Portugal) – “Two roads diverged in a wood, and I... I took the one less traveled by, and that made all the difference (Robert Frost)”
Gepetto, do Baleia Franca (Brasil) – “Blog sem nenhum compromisso com a verdade dos fatos, das fotos, e dos textos aqui postados. É tudo diferente do que parece ser”
Mila, do Horta da Mila (Portugal) – “Lugar onde se criam legumes e hortaliças, com muitas cores e grandes jardins de muitas flores. Lugar onde se cultivam imagens, momentos, pensamentos. Lugar de tormentos”
Rafael, do Buda Verde (Brasil) – “Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada”
James, do Reflexões (Brasil) –
Ivone, do Um Silêncio de Paixão (Portugal) – “Peço-te, preenche-me de poemas, porque o tempo sobra-me, e dói-me a alma quando ele me falta”
Etiquetas: oficina
segunda-feira, julho 09, 2007
marcas da história

do património
e da vivência das gentes
Aldeia de xisto de Piódão, Arganil - Portugal
estatística e honra
Quanto a visitas atingimos a cifra de 222.792 (desde 5 de Julho de 2003), a uma média de 460/dia e com origem em 136 países diferentes, valores facultados pelo SiteMeter e pelo NeoWORX. De Portugal 90.478 visitas; do Brasil 88.819 visitas e de Espanha 6.626 garantem um lugar no pódio.
Total de posts – 2.973, onde cerca de 1.500 são fotografias da autoria do nosso amigo Olho de Lince.
Um agradecimento especial a Blogger.com e a Blogspot.com onde editamos e alojamos a Oficina das Ideias desde a primeira hora.
Quadro de Honra
Lígia (Brasil)
Poeta da Vida, do Café Alexandrino (Brasil)
Ery Roberto, do Infinito Positivo (Brasil)
Viviana, do Lounge Mood (Brasil)
James Stuart, do Szerinting (Hungria)
Sandra, do Gata por um Fio (Brasil)
Lila (Portugal)
Sónia, do Imagens (Itália) [*]
Rui Manhente, do Viandante (Portugal)
Wilson T, do Escrita Solta (Brasil)
Claudia P, do Cor de Dentro (Brasil)
C Valente, do C Valente (Portugal) [*]
Sabine, do Insustentável Leveza (Portugal) [*]
Eduardo P. L., do Varal das Ideias (Brasil)
João C. Fernandes, do Fumaças (Portugal)
Campusdelide (Portugal)
São, do EspectacológicaS (Portugal)
Gepetto, do Baleia Franca (Brasil) [*]
Reporter, do Pó de Ser (Portugal)
Bailarina, do Bailar das Letras (Brasil)
Lualil, do Traduzir-se... (Brasil)
Maçã, do Maçã de Junho (Portugal)
Maria F. (Portugal)
Mila, do Horta da Mila (Portugal) [*]
Fernando C. Oliveira (Portugal)
Luísa Margarida, do Cantábile (Brasil)
Victor, do Des-Encantos (Portugal)
Pedro Ramalho (Portugal)
Lenore, do Verdades Cruéis (Portugal)
Rafael, do Buda Verde (Brasil) [*]
Leila Busquerolli (Brasil)
James, do Reflexões (Brasil) [*]
Ivone, do Um Silêncio de Paixão (Portugal) [*]
A TODOS o nosso Muito Obrigado
Etiquetas: oficina
domingo, julho 08, 2007
coroa de sol

vinda dos tempos dos impérios
gregos e romanos as ofereceram a seus amores
Coroa Imperial dos jardins de Valle do Rosal, Charneca de Caparica, Almada - Portugal
Etiquetas: flores de jardim
as 7 maravilhas
Jardins Suspensos da Babilónia
Templo de Artemis
Estátua de Zeus
Mausoléu de Halicarnassus
Colosso de Rhodes
Farol de Alexandria
Pirâmides do Egipto
Com o passar do tempo, estas obras maravilhosas desapareceram das mais diversas maneiras. De algumas, restam ruínas. De outras, apenas história. No entanto, uma única maravilha resiste até hoje: as Pirâmides do Egipto.
Jardins Suspensos da Babilónia: "... e que se ergam, nos arredores de meu palácio, elevações de pedra com forma de montanha, e que se plantem nestas construções toda espécie de flores e frutas, e que se construam quedas d'água, formando um ambiente onde deverá transitar toda espécie de animal exótico..."
Templo de Artemis: “...E assim 800 anos depois de sua destruição, o magnífico Templo de Artemis em Efesus, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foi completamente esquecido pelas pessoas da cidade. O mesmo Templo que era sinal de orgulho pelos seus habitantes.”
Estátua de Zeus: “Sentado em seu trono de cedro, vestido com uma toga de ouro e todo ornamentado com pedras preciosas, Zeus, o deus do Olimpo, reinava soberano no oeste da Grécia, na planície do Peloponeso.”
Mausoléu de Halicarnassus: “O príncipe Mausolo, vice-rei da província persa de Caria, mandou construir por volta do ano 360 d.C. um túmulo destinado a fazer perdurar a sua fama através dos tempos.”
Colosso de Rhodes: “O Colosso de Rhodes é considerado a mais famosa estátua gigante da antiguidade. Foi construída em homenagem a Hélios, o deus do sol. Sustentando em suas mãos um archote aceso, apoiava seus pés sobre a entrada do porto de Rhodes.”
Farol de Alexandria: “Considerada uma das maiores produções da técnica da antiguidade, o Farol de Alexandria foi construído por volta de 300 a.C. pelo arquitecto grego Sóstrato de Cnido.
Pirâmides do Egipto: “Única maravilha do mundo antigo ainda existente, as Pirâmides do Egipto foram construídas há cerca de 4.500 anos. Sua finalidade, segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos reais dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos faraós.”
As 7 Maravilhas de Portugal [2007]
Castelo de Guimarães
Castelo de Óbidos
Mosteiro da Batalha
Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro dos Jerónimos
Palácio da Pena (Sintra)
Torre de Belém
O Castelo de Guimarães localiza-se na cidade do mesmo nome, no distrito de Braga. Sobranceiro ao Campo de São Mamede a tradição liga este monumento à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal. Conta-se que aqui terá nascido D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal.
O Castelo de Óbidos localiza-se na vila do mesmo nome, no distrito de Leiria. É do tipo fortificação medieval portuguesa, erguido sobre uma pequena elevação que outrora se situava à beira mar. O conjunto da vila encontra-se no interior das suas muralhas mantendo a sua traça medieval.
O Mosteiro da Batalha, designação porque é conhecido o Convento de Santa Maria da Vitória, situa-se em Batalha e foi mandado erigir pelo Rei D. João I como forma de agradecer a intercedência divina na vitória da Batalha de Aljubarrota. Em 1388 já ali viviam os primeiros frades dominicanos.
O Mosteiro de Alcobaça, com a designação completa de Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a primeira obra de arquitectura gótica plena erigida em território português. Foi fundado em 1178 em terras de dádiva real aos monges de Cister. Nele se encontram os túmulos de Dom Pedro e Dona Inês de Castro.
O Mosteiro dos Jerónimos, Mosteiro de Santa Maria de Belém, situa-se em Lisboa à beira do Rio Tejo e foi mandado construir pelo Rei D. Manuel I, com início de obra em 1502, ao estilo que fez escola, sob a designação de Estilo Manuelino. Foi construído como exteriorização da riqueza da época, resultante dos esplendor dos Descobrimentos.
O Palácio da Pena, designação dada ao Palácio Nacional da Pena, a que também chamam Castelo da Pena, localiza-se em plena Serra de Sintra e é excelente representante do estilo arquitectónico Romântico do século XIX. Apresenta um exotismo intencional em resultado da mistura de estilos neogótico, neomanuelino, neo-islâmico e neo-renascentista.
A Torre de Belém, conhecida originalmente como Baluarte de São Vicente a para de Belém ou Baluarte do Restelo, situa-se onde em tempos existiu a Praia de Belém. Destinada a defesa da linha de entrada no Estuário do Tejo, triangulava com dois outros baluartes, os de Cascais e da Caparica e projectado na época do Rei Dom João II.
As 7 Maravilhas do Mundo da Era Moderna
Grande Muralha da China
Petra, Jordânia
Cristo Redentor, (Senhor do Corcovado), Rio de Janeiro, Brasil
Machu Picchou, Peru
Pirâmide Kukulkan, Chichén-Itzá, México
Coliseu de Roma, Itália
Taj Mahal, Índia
A Grande Muralha da China é uma enorme estrutura construída com objectivos militares, especialmente para defesa das invasões mongóis, durante a época da China Imperial. Não se trata de uma única estrutura, mas antes, de uma muralha que foi sendo acrescentada durante várias dinastias, num tempo superior a dois milénios.
Petra foi considerada capital dos Nabateus a partir de 312 a.C., data em que este povo tomou o controlo da rota do comércio, especialmente, de especiarias, entre a Arábia e a Síria. Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico.
O Cristo o Redentor, conhecido igualmente pelo Senhor do Corcovado, é uma estátua localizada num morro, o morro do Corcovado, do Rio de Janeiro no Brasil, a cerca de 709 metros de altitude. Tem 38 metros de altura e foi inaugurado em 12 de Outubro de 1931. Foi construída em pedra-sabão extraída de pedreiras locais.
Michu Picchu, que em quíchua significa “velha montanha”, conhecida também por “cidade perdida dos Incas” é uma cidade pré-colombiana erigida a mais de 2400 metros de altitude, no actual Peru. É o mais significativo vestígio deixado pelo Império Inca, tendo-se mantido oculta da vista de estranhos até a 1911.
A Pirâmide Kukulkan situa-se na cidade arqueológica da Civilização Maia Chichén-Itzá, localizada no esta mexicano de Iucatã. Integrada num vasto conjunto de estruturas arquitectónicas dos Maias, é o mais grandiosos de todos os templos da Civilização Maia. A cidade de Chichén-Itzá terá sido fundada entre os anos 435 e 455 da nossa Era.
O Coliseu de Roma, conhecido como Anfiteatro Flaviano era um local onde seriam exibidos diversos espectáculos e todos os tipos de jogos, atendendo às suas dimensões significativas. Os combates entre gladiadores e entre este e as feras faziam parte intrínseca da cultura romana.
O Taj Mahal é um mausoléu situado numa pequena cidade da Índia. Foi construído entre 1630 e 1652, totalmente talhado em mármore branco, por ordem do imperador Shah Jahan em memória da sua esposa favorita que morreu após dar à luz o seu 14º filho. O Taj Mahal é celebrado como a maior prova de amor do Mundo.
Etiquetas: maravilhas
sábado, julho 07, 2007
uma flor para... a são

te deixo uma bonita rosa
com desejos de mil felicidades
A minha querida Amiga São tem o blogue EspectacológicaS
Etiquetas: parabéns
07 - 07 - 07
O arco-íris é um dos mais maravilhosos espectáculos de luz observado no planeta Terra. Resulta da refracção da luz solar nas pequenas gotas de água das chuvas. É conhecido, igualmente, por arco-celeste, arco-da-velha, arco-da-aliança e arco-da-chuva. As 7 cores do arco-íris são:
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta
Procurei entre o Anil e o Violeta e encontrei o Lilás
Na Música – as 7 notas musicais
Quando uma corda é posta a vibrar, desenvolve-se nela uma onda que é a superposição do modo fundamental. Nota musical é a onda sonora desenvolvida no ar por essa onda complexa. A nota é musical, ou seja, agradável ao ouvido humano, porque as frequências das componentes guardam entre si relações matemáticas simples. As notas musicais designam-se:
Dó
Ré
Mi
Fa
Sol
Lá
Si
com as quais se escrevem sublimes obras de música.
Na Anatomia Humana – os 7 orifícios do rosto
Seja belo ou menos belo, De mulher ou de homem, De adulto, criança ou ancião o rosto humano comporta sete orifícios.
Dois olhos
Duas narinas
Dois ouvidos
Uma boca
fazendo parte integrante do ditado comum “ver, ouvir e calar”.
Na Semana – 7 Dias
Quando comparamos os nomes dos dias da semana em português e em outras línguas, verificamos uma grande divergência. Em espanhol, italiano e francês que são línguas latinas, e também em inglês, os nomes referem-se aos astros e planetas (Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno). Em português as designações adoptadas não estão relacionados com os astros, salvo o Sábado, relacionado com Saturno. O domingo, “dia do Senhor”, é o primeiro da semana. Os dias subsequentes, a partir do segundo, são dedicados ao trabalho. Dias da semana em português
Domingo
Segunda – feira
Terça – feira
Quarta – feira
Quinta – feira
Sexta – feira
Sábado
A expressão "feira" tem origem em "féria" que indica a remuneração pelo dia de trabalho.
De um belo soneto de Camões lido por Cathy:
“Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.”
Da “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade Cathy enviou:
”João amava Teresa que amava Raimundo
Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
Que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
Que não tinha entrado na história.”
7 versos, 7 pessoas, 7 beijos para você!
Na religião católica – 7 Pecados Capitais
Orgulho [conceito elevado que alguém faz de si próprio]
Gula [excesso de comida e de bebida e amor pelas iguarias]
Preguiça [propensão para não trabalhar, indolência]
Avareza [desejo intenso e violento de possuir algo, avidez]
Ira [paixão que nos incita contra alguém, raiva, ódio]
Luxúria [sensualidade, libertinagem, lascívia, corrupção]
Inveja [Ódio e desgosto provocados pela prosperidade de outrém]
Da História da Antiguidade - As 7 Maravilhas do Mundo Antigo
Jardins Suspensos da Babilónia
Templo de Artemis
Estátua de Zeus
Mausoléu de Halicarnassus
Colosso de Rhodes
Farol de Alexandria
Pirâmides do Egipto
Com o passar do tempo, estas obras maravilhosas desapareceram das mais diversas maneiras. De algumas, restam ruínas. De outras, apenas história. No entanto, uma única maravilha resiste até hoje: as Pirâmides do Egipto.
Jardins Suspensos da Babilónia: "... e que se ergam, nos arredores de meu palácio, elevações de pedra com forma de montanha, e que se plantem nestas construções toda espécie de flores e frutas, e que se construam quedas d'água, formando um ambiente onde deverá transitar toda espécie de animal exótico..."
Templo de Artemis: “...E assim 800 anos depois de sua destruição, o magnífico Templo de Artemis em Efesus, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foi completamente esquecido pelas pessoas da cidade. O mesmo Templo que era sinal de orgulho pelos seus habitantes.”
Estátua de Zeus: “Sentado em seu trono de cedro, vestido com uma toga de ouro e todo ornamentado com pedras preciosas, Zeus, o deus do Olimpo, reinava soberano no oeste da Grécia, na planície do Peloponeso.”
Mausoléu de Halicarnassus: “O príncipe Mausolo, vice-rei da província persa de Caria, mandou construir por volta do ano 360 d.C. um túmulo destinado a fazer perdurar a sua fama através dos tempos.”
Colosso de Rhodes: “O Colosso de Rhodes é considerado a mais famosa estátua gigante da antiguidade. Foi construída em homenagem a Hélios, o deus do sol. Sustentando em suas mãos um archote aceso, apoiava seus pés sobre a entrada do porto de Rhodes.”
Farol de Alexandria: “Considerada uma das maiores produções da técnica da antiguidade, o Farol de Alexandria foi construído por volta de 300 a.C. pelo arquitecto grego Sóstrato de Cnido.
Pirâmides do Egipto: “Única maravilha do mundo antigo ainda existente, as Pirâmides do Egipto foram construídas há cerca de 4.500 anos. Sua finalidade, segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos reais dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos faraós.”
Na Navegação Marítima – os 7 Mares
Em textos de viagem antigos encontra-se frequentemente a expressão “viajar pelos sete mares” quando querem referir-se a “viajantes de muitas viagens”. Na verdade, hoje em dia, as viagens aéreas vieram, de certo modo, retirar esse ar romântico e aventuroso que o viajar envolvia.
Na linguagem dos homens do mar a expressão 7 Mares dizia respeito a:
Atlântico Norte
Atlântico Sul
Pacífico do Norte
Pacífico do Sul
Índico
Árctico
Antárctico
Realmente são tudo oceanos, grandes extensões de água, sem a limitação territorial que as massas de água designadas por “mares” apresentam. Destes destacamos, pela sua dimensão, o Mar da China, o Mar do Caribe, o Mar Mediterrâneo, o Mar de Bering e o Golfo do México.
Na Civilização Clássica – os 7 símbolos da numeração romana
A numeração romana, como o próprio nome indica, foi criada no Império Romano e foi usada em todo o território por ele dominado. Utilizaram determinadas letras maiúsculas, já que no alfabeto romano não existem as minúsculas, e serviam para representar valores, datas e outras situações como, mais tarde, foi utilizada a numeração árabe.
Foram os árabes que introduziram o dígito zero, pelo que ele não era representado na numeração romana.
No sistema de numeração romano as letras devem situar-se da ordem de maior valor para a de menor valor. Não se devem escrever sequências de mais de três letras iguais e quando as menores se encontram à esquerda das de maior valor subtraem-lhe o valor respectivo.
A equivalência dos numerais romanos com o sistema decimal (de origem árabe) é a seguinte:
M = 1.000
D = 500
C = 100
L = 50
X = 10
V = 5
I = 1
Para valores elevados os romanos utilizavam um hífen colocado por cima da letra correspondente. O hífen multiplicava o valor da letra por mil.
Na nossa cultura recente a numeração romana foi muito utilizada para datar a construção ou inauguração de edifícios do património construído de cariz público e, mais recentemente, na datação da produção de obras cinematográficas.
No Tradição da Nazaré – as 7 Saias
O traje da nazarena é belo e de grande harmonia, seja o que usa no trabalho, nas lides diárias do peixe, amanho, venda e seca de peixe, seja o traje de ver-a-Deus e dos dias de festa. Somente em tempo de ter perdido os entes queridos nas duras fainas do mar o traje se torna negro, para sempre.
No traje de trabalho, prático e funcional, resistente ao vento e protector da maresia, as mulheres da Nazaré usam saia de baixo branca, por cima desta 2 ou 3 saias de flanela colorida caseadas a lã. A saia de cima é de caxemira ou de terilene. Completa o traje um avental de “riscado”, de cor escura e com bolsos e, em tempos de friagem, um casaco ou um xaile traçado. Nos pés quando não estão descalço figuram umas chinelas.
Nos dias de festa ou em momentos de ver-a-Deus a nazarena veste todos os seus primores com uma graça única. Usa saia de baixo branca, por cima várias saias de tecido claro debruadas a crochet de várias cores, as famosas
7 saias
sendo a de cima de tecido de padrão escocês de caxemira. Remata o conjunto o avental de cetim artisticamente bordado, a blusa florida com mangas de renda ou casaco de veludo bordado na gola e nos punhos. Cordão e brincos de oiro.
Na Literatura Portuguesa – 7 Sóis
“Sete-Sóis”
é Baltazar Mateus personagem principal do romance Memorial do Convento, de José Saramago. Assim ele é citado “Tu és o Sete-Sóis porque vês às claras...”
No referido romance José Saramago utiliza “sete sóis” com e sem hífen. Assim:
“Sete bispos a baptizaram, que eram como sete sóis de ouro e prata nos degraus do altar-mór...”
“Sete-Sóis baixou com Blimunda do alto do castelo para ver as luzes e os adornos,...”
Na Geografia Olisiponense - As 7 Colinas de Lisboa
Conseguimos identificar algumas das 7 colinas de Lisboa. Contudo, ficaram-nos algumas dúvidas para as quais aqui iremos com certeza encontrar ajuda.
O Castelo – com o miradouro do castelo de São Jorge
A Graça – com o miradouro da Senhora do Monte
Santa Catarina – com o miradouro do Adamastor
A Ajuda – com uma vista soberba sobre o rio Tejo
A Estrela – com a sua Basílica e o jardim da tradição
O Monte – com o miradouro de Monte Pedral
A Penha de França – a respectiva Igreja com sabor a exorcismo
Na Linguagem Popular – O Homem dos 7 Ofícios
“... faz de tudo um pouco, nunca permanece muito tempo no mesmo ligar...” (José Mauro de Vasconcelos)
“...a alma dos 7 Ofícios, com capacidade inacreditável de criar amigos apenas pela sinceridade do seu sorriso...” (Né Ladeiras)
É curioso que encontrei a expressão “7 Ofícios” utilizada em textos escritos no Brasil (cerca de 90%) do que em Portugal (cerca de 10%).
Na criação de Walt Disney - A Branca de Neve e os 7 Anões
Branda de Neve e os 7 Anões marcou a história do cinema para sempre, sendo a primeira longa-metragem animada da América a ser produzido. Walt Disney arriscou tudo o que tinha para faze-lo. Seus esforços foram recompensados quando o filme lucrou milhões nas bilheterias.
O nome dos 7 Anões varia consoante estamos em Portugal ou no Brasil, pois a tradução do inglês é normalmente bastante livre:
Mindinho
Soneca ou Dorminhoco
Zangado ou Resmungão
Feliz ou Felizardo
Dengoso
Mestre ou Espertalhão
Envergonhado
Nas Escrituras Sagradas – As 7 Pragas do Egipto
No Livro do Apocalipse as 7 Pragas trazidas pelos 7 Anjos destinavam-se a castigar o ser humano por ter pactuado com a besta (diabo):
Feridas malignas e dolorosas.
O Mar transformado em sangue.
Os rios e as fontes de água secas.
O Sol queima os homens com o seu fogo.
O Mundo é mergulhado nas trevas.
O rio Eufrates vê as suas águas secarem.
Relâmpagos, vozes, trovões e um forte terramoto.
E ainda os filmes...
Sete noivas para Sete irmãos
Os Sete magníficos
As 7 Maravilhas de Portugal [2007]
Castelo de Guimarães
Castelo de Óbidos
Mosteiro da Batalha
Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro dos Jerónimos
Palácio da Pena (Sintra)
Torre de Belém
As 7 Maravilhas do Mundo da Era Moderna [2007]
Grande Muralha da China
Petra, Jordânia
Cristo Redentor, (Senhor do Corcovado), Rio de Janeiro, Brasil
Machu Pichou, Peru
Pirâmide de Chichen Itza, México
Coliseu de Roma, Itália
Taj Mahal, Índia
Etiquetas: curiosidades
sexta-feira, julho 06, 2007
chapéus há muitos

de cores diversa e com estilo
foi moda saudar tirando o chapéu e inclinando a cabeça
Espaço de artesanato chapéus, Feira Internacional de Artesanato, Lisboa - Portugal
Etiquetas: artesanato, eventos
festas populares
Não diminui com isso a importância do envolvimento e participação das malhas associativa e cultural da Freguesia na realização, antes, lhes atribui maior e igualitária responsabilidade em termos de presença e enriquecimento das Festas Populares da Charneca de Caparica.
A data de realização destas festividades é bem sinónimo do seu cunho popular, pois nos tempos passados esta era a altura de folgar, passadas que foram as colheitas e com a época das sementeiras ainda por chegar.
Era então tempo dos mais jovens e, igualmente, dos menos jovens festejarem com bailações e muita música de concertina e outros instrumentos populares este tempo de folguedo e gastarem alguns mil réis na feira franca, especialmente em alfaias para a nova safra e alguns utensílios domésticos, e porque não?, num ou outro enfeite das vaidades femininas.
Também a localização destes festejos, com várias dezenas de anos de realização, não teve sempre lugar no espaço em que este ano se realizam.
Os mais velhos recordam e contam da realização das Festas Populares na Quinta de Monserrate, então propriedade do empresário teatral Vasco Morgado. Este senhor era muito ligado às artes cénicas, especialmente ao teatro musicado e de revista à portuguesa, sendo diversos anos mordomo das Festa. Trazia, então, até a esta, à época, aldeia rural da margem sul do Tejo, muitos forasteiros.
Quanto ao local da realização destas Festas Populares foi-se deslocando para Sul. Primeiro para a zona de Palhais e, mais tarde, para as imediações do Mário Casimiro, ainda a Rua 25 de Abril abria para a, então, Estrada Nacional 377.
Somente em tempos recentes assentou arraiais onde hoje se realiza, recordando muitos dos habitantes o seu encerramento com um vistoso fogo de artifício quando leis de protecção da Natureza e de prevenção de fogos florestais ainda não o impediam. E também as dificuldades financeiras que foram chegando.
É curioso, contudo, analisarmos o que aconteceu com a Charneca de Caparica que fez deslocar para Sul o terreiro da realização das Festas. Na verdade, de aldeia rural dos anos 40 e 50 do século passado, Charneca de Caparica transformou-se numa Vila com grande desenvolvimento urbano, mais intenso na direcção do Sul, fazendo deslocar nesse sentido o centro geográfico da terra.
Finalmente, uma referência à capa do programa das Festas Populares de Charneca de Caparica e ao seu simbolismo, sobre a qual, especialmente os mais jovens se interrogarão.

O cabaz de cana, homenageia os cabazeiros de Charneca de Caparica, labor praticamente extinto, representativo do artesanato charnequense e que seria muito interessante recuperar. As pinhas, nos tempos idos de penúria económica representavam um acréscimo ao rendimento familiar quando apanhadas no Pinhal do Rei, nos dias em que tal era autorizado e vendidas para as famílias ricas de Almada e de Lisboa, para serem utilizadas nos fogões de cozinhar ou nas lareiras.
O estação elevatória de água do Cassapo, símbolo de modernidade da Freguesia e cuja entrada em funcionamento veio resolver definitivamente a falta de água a domicílio que sazonalmente se verificava na terra, especialmente em época de veraneio em que o caudal de água potável era desviado para uso dos veraneantes da Costa de Caparica.
O fogo de artifício, símbolo de “festa”, de “folguedos” da alegria que desejamos que todos sintam ao usufruir das Festas Populares de Charneca de Caparica.
Deixamos aqui uma saudação fraterna ao Olho de Lince, grande amigo da Oficina das Ideias, autor da capa do programa das Festas que acima publicamos.
As Festas Populares de Charneca de Caparica realizam-se de 6 a 15 de Julho de 2007
Etiquetas: eventos, minha terra
quinta-feira, julho 05, 2007
"caribeño"

ao ritmo das músicas do Caribe
anima tempos cinzentos da Europa
Espaço de artesanato em madeira de Cuba, Feira Internacional de Artesanato, Lisboa - Portugal
Etiquetas: artesanato, eventos
quatro anos na blogoesfera
Comemoramos hoje quatro anos de uma caminhada pelas veredas da amizade e dos afectos, tal como nos propusemos desde a primeira hora, cumprindo um estatuto editorial implícito “textos e imagens próprios e originais, a temática da cultura de um Povo e da defesa da região da Praia do Sol e desenvolvimento dos afectos e do muito querer”.
Em constante enriquecimento partilhámos saberes e sentires, sabores e cheiros, o encantamento duma palavra ou de uma imagem. Considerámos sempre de primordial importância as visitas e os comentários, pois a riqueza da presença na blogoesfera é a interactividade entre quem escreve e quem fotografa e quem lê os textos e aprecia as fotografias.
O espaço de comentários foi para o Oficina das Ideias, desde a primeira hora, um espaço de diálogo, nunca de polémica e muito menos de monólogo. Nesse sentido nunca deixámos nenhum comentário sem resposta, tendo sido a partir deste diálogo desenvolvidos fortes laços de amizade.
Nesta já interessante caminhada deixamos duas primeiras referências aos companheiros de sempre nesta aventura: Blogger, espaço de alojamento concedido e editor eficaz e o Olho de Lince, que nos tem enriquecido os textos com as suas fotografias de eleição. Pela sua fidelidade e companheirismo a merecida referência.
Diversas parcerias, interessantes parcerias, nasceram desta presença continuada de mil quatrocentos e sessenta e um dias na blogoesfera e não poderemos deixar de referir, apesar de algumas não terem resistido ao tempo que passa:
Lualil, do Traduzir-se... (antes de Entre o Sono e o Sonho), a Escritora companheira de muitas caminhadas;
Cathy, a doce bailarina do Bailar das Letras, cúmplice na defesa da Literatura Portuguesa;
Claudia P, do Meias Intimidades e agora do Cor de Dentro, a sua escrita e arte são inspiradoras.
Campeã dos comentários deixados com amizade nos trabalhos da Oficina das Ideias a minha querida amiga Lígia, do Brasil, merece este destaque.
Na linha do tempo os acontecimentos sucederam-se com a velocidade a que se desloca o Universo. Saldo extremamente positivo, aqui e ali salpicado com um sobressalto ou com uma preocupação. Mas o caminhar inexorável do tempo tudo torna passado, perfeito ou mais que perfeito, deixando para o sonho o futuro. O Oficina das Ideias nunca poderia deixar de espelhar tal situação.
Uma última palavra, válido o adágio popular “os últimos são os primeiros”, para a minha querida Amiga Lila, das artes uma dádiva à Oficina das Ideias, que me ensinou a conhecer a cor lilás [como escrevi há pouco: se o vermelho é a cor do coração, o lilás é a cor dos afectos], dando um outro colorido a esta partilha que com todos vós fazemos.
Além do que fica escrito, um OBRIGADO grande a TODOS os que têm vindo à Oficina das Ideias por amizade e com afecto.
Etiquetas: oficina
quarta-feira, julho 04, 2007
tanta música...

manter uma tradição musical
do saber de Portugal
Exposição de instrumentos musicais de cordas, Feira Internacional de Artesanato, Lisboa - Portugal
Etiquetas: eventos, instrumentos musicais
henrique viana, vivo!
Hoje pela manhã, bem cedo, dediquei-me a arrumar alguns papéis na barafunda do meu sótão, ali mesmo perto do céu azul e sob as vistas de um pinheiro que aqui nasceu e tem sido criado vão para mais de 20 anos.
Nas minhas mãos uma série de programas teatrais e outros documento ligados à vida artística dos anos 70 do século passado, entre os quais diversos exemplares do “Jornal Adoque” e os programas das “revistas à portuguesa” Pides na Grelha e A CIA dos Cardeais. A minha atenção foi desperta para um exemplar do referido jornal com destaque para a figura de “Ó Calinas cala a boca” criada e interpretada pelo actor Henrique Viana.

Passado algum tempo, ouvi da televisão a dramática notícia: “Faleceu Henrique Viana!”. Eu que não acredito em coincidências pensei: “Que estranha sintonia...”
Actor com mais de 50 anos de actuação, estreou-se como amador na Guilherme Cossoul com “Amanhã há récita», de Varela Silva, em 1956. Ainda como amador integrou o elenco de «O dia seguinte», de Luís Francisco Rebello, e «Catão», de Almeida Garrett. Passado pouco tempo Amélia Rey Colaço» o convidou para fazer um «teste» no Teatro Nacional D. Maria II.
Tive oportunidade de acompanhar o percurso teatral e cinematográfico de Henrique Viana no decorrer destes mais de 50 anos: Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Avenida (Companhia Vasco Morgado), Teatro Variedades, Teatro do Nosso Tempo, Teatro da Estufa Fria, Teatro Villaret, Teatro ABC e Teatro Adoque, de que foi um dos fundadores.
Teve igualmente importante participação no cinema e na televisão.
Recordo bem da primeira peça de teatro musicado representada depois do 25 de Abril de 1974 e que inaugurou o Teatro Adoque, “Pides na Grelha”, estreada em Setembro de 1974.

Henrique Viana continua Vivo!
terça-feira, julho 03, 2007
fonte dos algares

dessedenta gerações de gente rija
que percorrem o alcantilado da montanha
Fonte dos Algares (construída em 1939), Aldeia de Piódão, Arganil-Portugal
Etiquetas: imaterial, património, piódão
que triste este país...
É triste ver como o Portugal de Abril, aquele com que muitos sonharam durante dezenas de anos, se afunda nas mais torpes atitudes, na cobardia das circunstância, no renovar da “bufaria”, na procura das benesses pessoais, cilindrando os companheiros de trabalho, na procura de mostrar a um Governo incompetente e fraco “que podem contar com eles”.
O medo instala-se... a confiança pessoal perde-se... a dignidade perde o sentido...
Hoje, dei comigo a pensar para os meus botões: “Será que se aproximam tempos de censura prévia?, com a justificação de que é o melhor para o desenvolvimento do País, para bem das populações?”
Pesam sobre todos nós sombras negras de fascismo vestido com trajes de democracia...
Recordo algumas “cenas” que ainda vão sendo tornadas públicas... aterroriza-me pensar “até quando?”:
O Primeiro Ministro José Sócrates furtou-se ao confronto de um protesto à entrada para a sessão inaugural da presidência portuguesa da União Europeia no Porto, tendo utilizado uma entrada lateral fora do acesso público. A pose leonina e voz grossa com que usa dirigir-se aos portuguesas protegido pela estante do “ponto electrónico” deu lugar a uma entrada de sendeiro, cobarde e medrosa de fuga aos problemas por ele próprio criados.
O Ministro da Agricultora enfrentado por alguns pescadores que protestaram contra a tibieza, contra o ajoelhar do governo português perante a União Europeia no que diz respeito às pescas, como em tantos outros temas, foi respondendo e sorrindo. Sorriso cada vez mais amarelado. Até que deixou cair a máscara e em voz de falsete acabou por responder: “Porque não pedem para que Portugal saia da União Europeia?”. Como se tivessem sido ouvidos para entrar... fracos argumentos para um ministro da República!
Portugal é instado pela Comissão da União Europeia para acabar com a dupla tributação sobre a compra de veículos automóveis, facto que desde há muito vinha a ser exigido por diversas entidades, como por exemplo, pelo Automóvel Clube de Portugal. O ministro da economia diz que o governo não concorda e que vai responder à Comissão. São anticonstitucionais viscerais estes governantes que por cá andam.
O Ministério Público, no seguimento de uma queixa do Governador Civil de Braga, mandou abrir investigações contra quem protestou contra o Primeiro Ministro Sócrates numa das suas visitas ao distrito. Voltamos ao mundo dos queixinhas, dos “olhos e ouvidos do rei”, dos bufos...
Que triste País este...
Etiquetas: opinião
segunda-feira, julho 02, 2007
mãos que conversam

espírito suave de moldar a vida
mãos que conversam segredos
Mãos de Oleiro de São Pedro do Corval, Feira Internacional de Artesanato, Lisboa - Portugal
navego
Navego
Mares sem fim
Em frágil embarcação
Do sonho tem a leveza
Resistente
Como a vida
É casa
Amante
Querer
Venço tormentos
Escolhos
Monstros marinhos
E sonhos
Mil vezes derrubado
Outras tantas
Me levanto
Sentimento
Sigo o rumo do vento
A força do pensamento
Procuro imagem
Amada
Jasmim
Fruto de Verão
Maresia
Argêntea espuma
TU
Mulher desejada!
Etiquetas: poesia
domingo, julho 01, 2007
de cinza e azul

o homem adaptado às circunstância
circunstância de si próprio
Casas de Xisto, Aldeia de Piódão, Arganil-Portugal
Etiquetas: piódão, tradição, xisto
em junho a oficina publicou
Dia 1 – Em Maio a Oficina das Ideias publicou
Dia 2 – Oiro sobre Azul
Dia 3 – Dez Mandamentos na Praia
Dia 4 – No Café [espaço de poetar]
Dia 5 – há 47 meses na blogoesfera
Dia 6 – Novos Indicadores de Leitura
Dia 7 – Cinco livros e cinco blogues
Dia 8 – Caminhar no Grande Areal
Dia 9 – Quem é Edgar Cardoso
Dia 10 – Bailar em Charneca de Caparica [minha terra é meu sentir]
Dia 11 – Caminhei...
Dia 12 – Morangos do Nordeste
Dia 13 – Santo António de Lisboa [tradição e cultura popular]
Dia 14 – 27 Anos de Vida
Dia 15 – com tomates
Dia 16 – Razões de uma presença [o mistério e a fantasia]
Dia 17 – Viva da Costa
Dia 18 – Lugar Comum
Dia 19 – Segredo de Cor Lilás
Dia 20 – Tempo de festejar
Dia 21 – Ergam-se os Druidas...; Interactividade
Dia 22 – Dia do Relógio de Sol
Dia 23 – O encanto da Blogoesfera
Dia 24 – Os beirões do nosso burgo
Dia 25 – Dia do Poeta Almadense; Cruzes afasta trovoadas
Dia 26 – Página 161
Dia 27 – Thinking Dois
Dia 28 – Quis [espaço de poetar]
Dia 29 – Santo António de Budapeste [o meu caderno de viagens]
Dia 30 – 2007 meado; No Varal
Imagens
Dia 1 – Lua Junina
Dia 2 – Tirar medidas
Dia 3 – Intimidade, suavidade
Dia 4 – Sequência
Dia 5 – A minha homenagem
Dia 6 – Ilumina o caminho
Dia 7 – Casario
Dia 9 – Moura encantada
Dia 10 – Tons suaves
Dia 11 – Rosa vermelha
Dia 12 – Este Meu Céu
Dia 13 – Gémeas
Dia 14 – Olhares Profundos
Dia 16 – Uma dedicatória
Dia 17 – Torre do Bugio
Dia 18 – Mistérios da Natureza
Dia 19 – Timidez de fotógrafo
Dia 20 – Será uma Maçã de Roma
Dia 21 – Verão... contemplação da Natureza
Dia 22 – “Tempus”
Dia 23 – Beber o “Tempus”
Dia 24 – Ritual do Fogo
Dia 25 – Porta Azul Céu
Dia 26 – Janela de guilhotina
Dia 27 – Corre suave o Rio Alva
Dia 28 – Suavidade...
Dia 29 – Raios de Sol
Dia 30 – Lua Joanina Dois
Uma flor para...
Dia 8 - ...a LILA
Etiquetas: oficina