terça-feira, março 31, 2009
três sóis

brilham três sóis de esperança
um dia juntar-se-ão num só
Etiquetas: flores de cactos
a carícia de um livro
Tenho a minha opinião há muito formada, de tantos anos passados nos caminhos das tecnologias emergentes, onde uma das derradeiras lutas que travei enquanto consultor de sistemas de informação foi num projecto que á época pomposamente designei como “zero papel” que, obviamente, nunca atingiu o seu zénite.
O que escrevi nos parágrafos anteriores vem mesmo a despropósito do que quero dizer a seguir, mas quantas vezes não andamos a desenhar elipses e parabólicas porque nos falta o verbo para com claraza expressarmos o que profundamente sentimos?
Bom. Um livro é um livro. Embora a capa seja de um modo geral lustrosa, tantas vezes com imagens que nos maravilham, o texto vem impresso em papel de contextura mais ou menos porosa que permite conter muito mais do que palavras e frases. Absorve também o sentir de quem o escreve, a “alma” de quem nele segura e o olhar de quem o lê.
Num recente lançamento de um livro, momentos antes de a função ter início, conversei demoradamente com a autora que trazia consigo um exemplar do livro que em breve eu iria adquirir. Segurava-o com ambas as mãos, por certo numa carícia ao fruto da sua inspiração, apertava-o junto aos seios, desfolhava-o, acariciava-o de novo.
Eu estava embevecido com a forma como a autora acarinhava o seu livro. Perdi-me nos meus pensamentos, sonhei caminhos que sentia já ter cruzado, mares que sabia ter navegado. De súbito sou desperto com a autora a dizer-me:
_Fica com este livro para ti...
Não existe nenhum “e-book” no universo que contenha tanta riqueza como este singelo livro que agora tenho aqui junto a mim e que me parece acariciar com o olhar da autora.
Etiquetas: livros, pequenas estórias
segunda-feira, março 30, 2009
uma flor para... a maria joão

que partilhas o teu saber de sítios e de gentes
um beijo de muitas felicidades
Etiquetas: aniversário, parabéns
homenagem d'a escriba
É para nós que lutamos continuamente pela defesa dos patrimónios imaterial, natural e construído este reconhecimento num colectivo de cinco blogues:
1 - Oficina das Ideias - de Victor Reis
2 - Luma Elora Aislin - A Bruxa - de Luma Elora
3 - Eseya, Muñecas con historia - de Eseya
4 - Dana Calanthea Dorea - de Gladis
5 - Associação Cabalista Mundial - de Rabbi Misha'El
O nosso MUITO OBRIGADO!

Etiquetas: oficina
domingo, março 29, 2009
mar intemporal

o tempo perde o significado
ao ritmo das marés, do sol brilhante
Etiquetas: mar
a noite chega mais tarde
Os relógios em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira serão hoje, dia 29 de Março, adiantados de 60 minutos à 1 hora do Tempo Legal (1 hora UTC). Na Região Autónoma dos Açores serão adiantados de 60 minutos às 0 horas do Tempo Legal (1 hora UTC).
A hora legal pode ser calibrada em HORA LEGAL.
No dia 25 de Outubro deste ano a hora voltará a coincidir com o Tempo Legal.
É evidente que o Tempo Legal não coincide com a Hora Solar Aparente, muito embora tivesse sido esta última que orientou os nossos antepassados na sua vivência diária, marcando o tempo e o ritmo das diversas actividades.
O Horário Solar Aparente baseia-se na premissa de que é meio-dia quando o Sol alcança o ponto mais alto no céu, no decurso do seu movimento aparente, isto é, quando cruza o meridiano do lugar, pelo que varia em relação ao lugar geográfico em que nos encontremos a cada momento.
Uma das formas expeditas de determinar a Hora Solar Aparente é aquela que recorre à utilização de um Relógio Solar.
A adopção de uma referência horária global foi decidida pela primeira vez em 1884, na Convenção de Washington, a que Portugal aderiu em Maio de 1911. Só então foi abandonado o uso da hora solar média do meridiano de Lisboa, que estava 36m44,68s atrasado em relação ao Tempo Médio de Greenwich (TMG), ou Tempo Universal (TU), que a convenção consagrou.
Quanto à Hora de Verão, Portugal adoptou-a em 1917, seguindo o exemplo de outros países europeus, e manteve-a sempre desde então com alterações diversas.
É assim que aqui no meu sótão tudo está preparado para registarmos, um ano mais, o tempo ausente de uma hora, visto ser impossível observar e registar o tempo que medeia entre a 1 hora e a 1 hora 59 minutos e 59 segundos. De tal forma é tempo que não existe que já realizámos experiências que nos levam à conclusão de ser impossível postar com esses registos de tempo.
Os computadores, o de mesa e o portátil, que foram registando conhecimentos com o passar do tempo, ou com o tempo que passa, não necessitarão de qualquer intervenção, eles próprios tratarão da sua vida.
Etiquetas: tempo que passa
sábado, março 28, 2009
acolhe esta rosa em teus seios

uma chispa de teu profundo olhar
transmitiu tua felicidade, fiquei feliz
na senda do “tempo de pedra” - 20
na Casa Senhorial da família Catanho de Menezes, Toxofal de Baixo - Lourinhã
A Casa Senhorial da família Catanho de Menezes é um conjunto de edificações dos séculos XVI a XVIII, de belo traço arquitectónico, situado na rua com o nome dos seus proprietários (Catanho de Menezes), via principal que atravessa a aldeia, com os números de porta 13 e outros. Até ao início do século XIX foi propriedade do capitão José António Baptista de Gouveia.



As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios
“Tempo de Pedra” anteriores:
na Igreja de S. João Degolado, Terrugem, Sintra
na Igreja de S. João Baptista, S. João das Lampas, Sintra
na Capela de Santo António, Carvoeira, Mafra
na Ermida de Nª Sª do Ó, Carvoeira, Mafra
na Igreja de Santo Isidoro, Santo Isidoro, Mafra
na Casa de Sanzim, Sto. Amaro, Guimarães
no Posto de Turismo, Tomar
na Igreja de S. João Baptista, Tomar
na Igreja de Nª Sª do Bom Sucesso, Cacilhas, Almada
na antiga Casa de José Dias, Olho Marinho, Óbidos
na Quinta das Torres, Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal
na Igreja de Nª Sª da Conceição (antiga Ermida de S. Sebastião das Areias), Conceição, Peniche
na Igreja Paroquial de São Sebastião, Serra d'El Rei, Óbidos
no Jardim Doutor Santiago, Moura
na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, Montelavar, Sintra
na Igreja de Nossa Senhora de Rocamador, Cheleiros, Mafra
na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja Nova, Mafra
na Capela de São Julião, São Julião, Carvoeira, Mafra
na Praça D. Lourenço Vicente, Lourinhã
Etiquetas: relógio de sol
sexta-feira, março 27, 2009
uma flor para... a marley

são desejos de "velho" amigo
neste tão feliz e primaveril dia
Etiquetas: aniversário, parabéns
um outro olhar
"Cai a primeira chuva de Outono em Vale do Rosal. Chuva miudinha, persistente, a chamada “chuva de molha tolos”. O céu toda a manhã encoberto mas com muito de azul à mistura, torna-se cinzento, uniformemente cinzento, dando a sensação que nunca mais deixará de ser assim.
Do solo emana um forte odor a terra, odor que invade os pulmões e, curiosamente, chega ao coração, ou será ao cérebro?, onde vai despertar uma série de sentimentos de bem-estar e de força, força telúrica e criadora.
As aves mais jovens, muitas delas nunca viveram antes esta época do ano, ensaiam voos mais baixos na procura dos insectos que se encontram mais junto ao solo. Apresentam sinais de alguma desorientação, mas muito em breve se adaptarão às novas condições climatéricas e voltarão a dominar o espaço como antes.
Os dias também já são mais curtos. O Sol tem um pouco mais de preguiça em se levantar no horizonte nascente, mas os melros não alteram o seu relógio biológico. Noite escura já lançam os seus piares estridentes, comunicando com os seus semelhantes a hora da alvorada."
Etiquetas: parcerias
quinta-feira, março 26, 2009
doirada flor

os mesmos que a velha da capa-rica
legou depois de morta a el-rei
o ar que respiramos
A “coisa” passou-se de forma tão sub-reptícia que nem eu próprio me apercebi do acontecido na altura, embora se um modo geral costume andar atento a movimentos fora do comum. Os próprios órgãos da comunicação social sempre tão atentos a movimentos suspeitos de gente suspeita nada registaram. Mas não há qualquer dúvida de que o funesto acontecimento teve lugar.
Um número ainda hoje por determinar de perigosos ladrões, com cadastro suficientemente sujo para intimidarem a segurança de qualquer país, evadiu-se de um estabelecimento prisional de alta segurança sem deixar rasto. Na calada da noite ou em plena luz do Sol, quem sabe?, puseram-se a monte acoitados por protecção do exterior.
Transformaram o seu visual recorrendo aos melhores cabeleireiros e institutos de beleza e modificaram a forma de falar, que de gutural e bruta passou a ser suave e melodiosa. Ganharam maneiras e passaram a ser citados nas revistas cor-de-rosa sempre ávidas de gente emergente no “soçaiti”. Aprenderam a linguagem do Povo e com este se misturaram nas praças e nos mercados.
Ganharam a confiança das crianças, das mães e dos pais, do Povo português e ganharam muito mais coisas. Mantiveram-se tranquilamente nos postos e posições onde foram sendo colocados e onde, eles próprios, se colocaram. Colocaram muitos amigos em posições importantes e o tempo foi passando, esbatendo as arestas mais vivas dos acontecimentos.
Um dia o Povo, absorto em tantos acontecimentos estranhos que aconteciam à sua volta, privatizações, desemprego, falências, pedofilia, apercebeu-se que haviam desaparecido dois ou três euros que tinha no fundo do bolso. Havia sido roubado. Os órgãos da comunicação social eram ufanos em diariamente anunciarem que a segurança das pessoas aumentava a olhos vistos, que o crime diminuía neste Pais já de si de brandos costumes.
Daí para a frente os euros do Povo desapareciam mal ele se distraía. Até mesmo quando julgava estar atento. Os ladrões andavam à solta de novo, bem vestidos e bem falantes, mas ladrões. Roubaram o emprego ao Povo. Roubaram a saúde ao Povo. Roubaram a escola ao Povo. Segurança quanto menos melhor para que os ladrões actuassem sem entraves. É fartar a vilanagem.
Senhores bem vestidos, de fatos de alpaca, a maioria de tons cinzento, aplaudiam. Aplaudiam freneticamente. Felicitavam-se uns aos outros por terem salvo o País. Os lucros chorudos das suas empresas eram prova disso. Bancos, seguradoras, mas também as empresas das águas privadas que um dia já haviam sido públicas...
O próximo negócio que já foi aprovado pelos senhores do poder, para o qual se prepara a regulamentação provoca algumas disputas entre os grandes grupos financeiros. Mas eles ir-se-ão entender para bem da Nação. O ar que respiramos vai entrar na concorrência liberal... Vamos pagar o ar que respiramos, na certeza de que terá muito melhor qualidade.
[O Povo tomou consciência da sua própria força. Voltou a aprisionar os perigosos ladrões que se haviam evadido da prisão de alta segurança]
Etiquetas: pequenas estórias
quarta-feira, março 25, 2009
acacial e linha dunar

junto à linha dunar
há que proteger o equilibrio natural
Etiquetas: acacial
uma pérola
Conheci-o há mais de 30 anos, quando ainda na força da juventude acalentávamos a esperança na mudança social deste País pela qual tanto havíamos batalhado. Encontramo-nos numa das inúmeras sessões de esclarecimento que se realizaram após o glorioso 25 de Abril de 2004. O tema foi o desenvolvimento económico preconizado depois da longa noite obscurantista e fasciata imposta pelo “estado novo”.
Quem o ouviu ficou encantado com a forma simples e clara como problemas tão complexos do foro económico e financeiro foram apresentados. Ele fazia parte de uma elite de economistas de grande saber, tais como Mário Murteira e Francisco Pereira de Moura. Estou a falar de Carlos Carvalhas.
Os anos passaram e fomo-nos cruzando vezes sem conta. Ora na esplanada de um restaurante da Costa de Caparica na hora do almoço, ora nos corredores de um comício ou na multidão de uma manifestação. Algum tempo como “camarada secretário-geral”, que sempre achei não ser o mais adequado à sua maneira de ser e de espôr o seu saber.
Este saber que tanto respeito tem sido, ano após ano, colocado sempre aos serviço dos mais desprotegidos por uma sociedade que cada vez mais valoriza os aspectos financeiros e da exploração desenfreada em detrimento do engrandecimento social das populações.
Hoje, mão amiga, fez-me chegar esta pérola de prespicácia e clareza que convosco aqui partilho:
Etiquetas: a nossa opinião
terça-feira, março 24, 2009
porta com o número 13

porta com dimensão de gente de outras épocas
a teoria da evolução na prática
Etiquetas: portas
ocultas mensagens
Cúpula de abóbada perfeita
Janela voltada a NE
Cruz de Cristo vertical exterior no topo da cúpula
Cruz de Cristo deitada interior no “fecho” da abóbada
Aldraba de cruzeta em ferro na porta gradeada do mesmo material
Não pretendemos, nem capacidade e saber para tal possuímos, fazer uma análise cabalística dos mesmos, mas não temos dúvidas de que transmitem ondas exotéricas ao ponto de sermos “forçados2 a escrever este apontamento.
Estamos a cumprir o designio de evidenciar a beleza e imponência do Aqueduto dos Pegões Altos, peça arquitectónica fundamental para a “leitura” da presença dos Templários na Península Ibérica e tão olvidada por quem a deveria divulgar e enriquecer.
Mas estamos, de igual modo, a chamar a atenção do visitante para estes cinco símbolos, uma quina, da Bandeira e tradição portuguesas. Junta-se a este pensamento o 7, de 7 Montes, símbolo do planeta Terra.
Quantas mensagens ocultas não se encontrarão no Aqueduto dos Pegões Altos? A merecerem ser estudadas para bem do Conhecimento e do saber.
Etiquetas: aqueduto dos pegões, esoterismo
segunda-feira, março 23, 2009
santo piroleiro

para muitos um santo piroleiro
atrevido e casamenteiro
Etiquetas: imagens, património religioso
o seu nome viktoria
Na zona onde normalmente me sento não havia lugar livre pelo que tomei outro rumo. Hoje não teria a costumada cavaqueira com o senhor Paulo que, entretanto, não deixou de vir até à minha mesa para uma saudação matinal. Ontem, a noite correra mal para ele que é benfiquista mas lá vai aceitando os desaires com o proverbial “faire play”.
Fui atendido por uma empregada que hoje fazia o serviço das mesas do outro lado. Um sorriso bonito e um “_bom dia!” com alguma entoação eslava no falar.
Anotou o pedido, como sempre um café e um claudino, que muitos em Lisboa chamam caparicas, por ter sido uma criação dos pasteleiros da Costa de Caparica, atendendo-me com uma delicadeza pouco comum. Reparei então na letra do seu apontamento. Uma caligrafia perfeita, entre a escrita corrida e o desenho, encantadora.
Não resisti a comentar:
“_Que bonita letra!”
A um “_Ah!” quase envergonhado atrevi-me a perguntar: “_O que fazia no seu país?” (Eu sabia que ela era uma imigrante moldava).
Respondeu-me muito simplesmente:
“_Na Moldávia era professora de violino e de piano. Tirei a licenciatura na Universidade de St. Petersburgo.”
Fiquei sem palavras... muito embora aquele café me tivesse sabido a música de Mozart.
Conversámos um pouco mais. Fiquei a saber das dificuldades encontradas para trabalhar em Portugal onde tem a sua situação regularizada. Fiquei a saber das dificuldades em prosseguir a sua carreira, para o que, anualmente, as entidades oficiais portuguesas exigem a apresentação de documentação da Universidade de origem devidamente traduzida para português, com incomportáveis custos envolvidos.
Soube o seu nome: Viktoria.
Só consegui murmurar: “_Viktoria, nunca deixe de seguir o seu sonho!”
Etiquetas: pequenas estórias
domingo, março 22, 2009
estrela ou rosa-dos-ventos

é a rosa-dos-ventos da arte de marear
é o livre arbítrio do ser humano
Etiquetas: esoterismo, grafismo
ameno entardecer
Os insectos aproximaram-se do solo com o pôr-do-sol o que deu origem aos voos razantes das andorinhas, já chegadas em quantidade significativa e que andam nos afazeres da preparação dos ninhos para tempos de maternidade que se aproximam.
Os melros elevam nos ares os seus cânticos de fim de tarde, estes melros de Valle do Rosal cantam como nenhuns outros, são os forasteiros que assim o dizem, enquanto a hora do recolher não chega, altura de com profundos “gritos” cantados combinarem o regresso aos ninhos, daqui até às faldas da Arrábida, pelo menos.
Vivem-se tempos primaveris, o renascer da esperança, o optimismo de que as sementeiras sejam fartas em cereais e que os pomares se cubram de coloridos frutos, sabores e aromas que já se sentem nas flores que cobrem as árvores.
Os jasmineiros estão vestidos de alvas flores e emanam doces odores que chegam a uma milha em redor, mas pela janela do meu sótão entram também os cheirinhos das milhentas rosinhas amarelas e das magnólias que a cada pétala que perdem uma verde e vivaz folha desponta.
Caminho veredas olhando o disco real que para os lados do mar procura refúgio para mais uma noite em que por certo aproveitará para visitar amizades de terras do sul, não perde o brilho mas toma tonalidades de fogo, logo mais vestir-se-á de azul e de lilás.
Etiquetas: pequenas estórias
sábado, março 21, 2009
argola de tempos passados

é estreito, irregular, tortuoso
apropriado para transportes de outras eras
Etiquetas: argolas
na senda do “tempo de pedra” 19
na Praça D. Lourenço Vicente, Lourinhã - Lourinhã
A Praça D. Lourenço Vicente é um pequeno espaço ajardinado dedicado a uma ilustre figura da Lourinhã da qual existe um memorial no centro da referida Praça. Foi D. Lourenço Vicente nascido na Lourinhã em 1311, donde saiu muito novo. Dele somente volta a haver notícia em 1330 a estudar em diversas universidades francesas. Foi Arcebispo de Braga, conselheiro de D. João I, tendo pronunciado o discurso inaugural de aclamação do Mestre de Avis como Rei de Portugal, em 1385, e combateu na Batalha de Aljubarrota.



As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios
Escofet – catálogo
D. Lourenço Vicente (Wikipedia)
“Tempo de Pedra” anteriores:
na Igreja de S. João Degolado, Terrugem, Sintra
na Igreja de S. João Baptista, S. João das Lampas, Sintra
na Capela de Santo António, Carvoeira, Mafra
na Ermida de Nª Sª do Ó, Carvoeira, Mafra
na Igreja de Santo Isidoro, Santo Isidoro, Mafra
na Casa de Sanzim, Sto. Amaro, Guimarães
no Posto de Turismo, Tomar
na Igreja de S. João Baptista, Tomar
na Igreja de Nª Sª do Bom Sucesso, Cacilhas, Almada
na antiga Casa de José Dias, Olho Marinho, Óbidos
na Quinta das Torres, Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal
na Igreja de Nª Sª da Conceição (antiga Ermida de S. Sebastião das Areias), Conceição, Peniche
na Igreja Paroquial de São Sebastião, Serra d'El Rei, Óbidos
no Jardim Doutor Santiago, Moura
na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, Montelavar, Sintra
na Igreja de Nossa Senhora de Rocamador, Cheleiros, Mafra
na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja Nova, Mafra
na Capela de São Julião, São Julião, Carvoeira, Mafra
Etiquetas: relógio de sol
sexta-feira, março 20, 2009
surpreendente beleza

com imagens de rara beleza
a simplicidade de uma baga de eucalipto
Etiquetas: natureza
"tempus" de afectos
Estamos a viver o Equinócio da Primavera, tempo de renovação, de crescimento a caminho da maturidade, dos frutos saborosos. Época de sementeiras do trigo, da aveia, do centeio e da cevada.
Em termos esotéricos e da tradição este é o início do tempo de procurar a verdade da vida e de nos libertarmos das mentiras acumuladas no ano que passou. É o momento da purificação do corpo e do espírito. É época de recomeçar. É tempo de energia abundante, de intensidade e de persistência para atingirmos os nossos objectivos. É a época da dádiva espiritual e material.
Em astronomia, o equinócio é definido como um dos momentos em que o Astro-Rei, na sua órbita aparente vista da Terra, cruza o equador celeste, a linha do equador terrestre projectada na abóbada celeste.
Os antigos gregos, egípcios, sumérios, babilónios e celtas foram povos que agradeciam à "mãe terra" tudo o que ela lhes oferecia: alimentos, curas e riquezas. E agradeciam com festividades e cerimónias que eram realizadas no início e final de cada estação, ou seja, nos equinócios e solstícios. A Primavera, em quase todas as tradições, é tida como a fase de fertilidade e beleza da Natureza, é quando todos os seres, plantas e animais, acordam de seu repouso (inverno) para um novo ciclo de produtividade.
O Sol vai aproximar-se trazendo consigo o Verão tão desejado na costa lusitana, que os corpos estão sedentos de serem beijados pelo Astro-Rei, dando-lhes tons cobreados que trazem à memória tempos de nomadismo, caminhos percorrido de terra em terra na busca do espaço prometido.
Nesta terra lusitana, vão imperar as tonalidades de verde e amarelo, depois salpicos de lilás e de vermelho. Do outro lado do Atlântico, que é estreito para a vontade indomável de povos que se querem bem, o castanho e o doirado tomam o lugar que há pouco deixaram em Portugal, no eterno ciclo das estações do ano.
É quando tudo se enfeita e se torna belo e fértil, para garantir a frutificação. Não é sem sentido que a Primavera é considerada a mais bela estação do ano.
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade."
Lusíadas,II,63.
A Primavera é tempo de afectos...
Etiquetas: primavera, solstício
quinta-feira, março 19, 2009
memórias

das memórias de nossos antepassados
as referências
Etiquetas: flores de jardim
dia do pai manel
Meu pai, o "Manel da drogaria", mais conhecido pelo “pau preto”, magrinho e muito escuro, cedo começou a contribuir para o rendimento da casa paterna, primeiro como marçano de drogaria, depois como empregado de balcão. Trabalhador e poupado chegou a ter negócio seu.
Sempre foi uma importante referência no desenvolvimento da minha vida, pela sua honradez e pela seu posicionamento relativamente ao trabalho. Se foi referência de vida representou, igualmente, uma importante memória dos tempos passados.
Inesperadamente, é sempre assim, retirou-se da minha vivência deixando um vazio que nunca mais foi possível preencher. Perdi a sua companhia e o seu aconchego e deixei de contar com o seu insubstituível recurso da memória do passado.
Perdi, eu próprio, muitas das minhas memórias...
Etiquetas: baú de memórias
quarta-feira, março 18, 2009
bem-me-quer encantado

deu luz e energia ao jardim
pisca o olho com cumplicidade ao luar
Etiquetas: flores de jardim
venham ver as acácias em flor
Esta zona de vegetação, ímpar no nosso País, além da função primordial de fixação do longo areal que vai da Trafaria à Fonte da Telha, protege as fecundas "terras da Costa" da brisa do mar e serve de tampão aos fogos florestais, tendo em conta a sua fraca capacidade combustível.
Designada "Mata das Dunas da Trafaria e da Costa de Caparica", integrada na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, foi instalada entre os finais do século passado e os anos 60, com a finalidade de fixar as areias de dunas móveis, estendendo-se pela zona fronteira à arriba, sendo constituída essencialmente por várias espécies de acácias (Acácia sp.), predominando a Acácia cianophyla.

Na época da floração do acacial, quem percorre a Descida das Vacas, vindo da Charneca de Caparica na direcção da entrada para a Praia do Rei, ao virar na curva sobranceira ao mar, é agradavelmente surpreendido por uma paisagem sem igual, onde um vasto manto verde se apresenta profusamente salpicado de vários cambiantes de amarelo, dependendo do estado de maturação das suas flores.
O amarelo, contrastando com o azul do mar e do céu, com o verde da vegetação, reflectindo a luminosidade ímpar do Sol da Caparica, emana fulgores dourados que estão, por certo, ligados ao imaginário popular do ouro amoedado que enriquecia a capa da velha, uma "Capa-Rica", segundo a lenda, na origem do topónimo de Caparica.

O Gabinete da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica tem instalado nesta zona, à beira da Praia da Rainha, um Centro de Informações que proporciona aos visitantes passeios guiados por esta maravilhosa zona, percorrendo trilhos e caminhos onde a observação do acacial é mais interessante.
Etiquetas: acacial, costa de caparica
terça-feira, março 17, 2009
arco em flor

pouco a pouco com a segurança da beleza
hoje é arco florido de luz
Etiquetas: flores de jardim
comida de tasca requintada
E estas gentes de imensa imaginação são gentes boas, que contrariam a frase ideomática resultante de um erro de interpretação histórica, “amigos de Peniche”, com o significado de traidores e ingratos. Nada mais errado em relação a estas gentes de uma terra de progresso e de saber social e solidário.
Viajar terras do Cabo Carvoeiro, por Peniche sua rainha, está escrito “como o destino” que há que degustar uma excelente refeição na Tasca do Joel, que no início dos anos 80 do século passado não seria mais do que um lugar de encontro de pescadores quando da faina regressavam e, a troco da compra do pão e do vinho, confeccionavam as suas próprias refeições num forno bem velhinho aí existente.
Uma dezena de anos depois, por iniciativa do filho do proprietário, já no local se apreciavam frango, entrecosto e bacalhau confeccionados “ao forno” e o local de conhecido pela qualidade nas redondezas e junto dos forasteiros, numa comunicação de boca a boca, ganhava a denominação que hoje tem: “Tasca do Joel”.

A boca começou a ser preparada com o designado “prato pequeno de entradas” onde imperam umas minúsculas favas temperadas ao alho, uma saladinha de atum e pedaços de buzinas ao vinagrete. Uma delícia.


O chefe cozinheiro que “ilumina” todos os pitéus que são servidos nesta casa de comeres e sabedoria gastronómica é o Chefe Fernando Luz.
Tasca do Joel [1982] - gourmet
Chefe de Cozinha: Fernando Luz
Rua do Lapadusso, 73
2520-370 PENICHE GPS: 9.393068 N; 39,357010 O
Telef. (351) 262 612 816
Encerra às segundas-feiras
Apreciação global da refeição muito bom/bom
Originalidade do prato 4
Sabor e apresentação 5
Carta de vinhos 5
Apresentação e atendimento 5
Higiene da mesa e das loiças 5
Higiene dos serviços 4
Ambiente e decoração 5
Etiquetas: comidas, gastronomia, sabores
segunda-feira, março 16, 2009
espinhos e picos

são os espinhos do ofício
mas a felicidade é possível
Etiquetas: cactos
mensagem
"...apenas para manifestar o meu sentido reconhecimento por esta tua aventura pelo mundo da história, da cultura e esta tua nobre e saudável teimosia em lutar contra o tempo, na busca incessante pelo saber."
quem agradece é o pessoal da Oficina das Ideias. Bem hajas!!
Etiquetas: oficina
domingo, março 15, 2009
uma promessa de verão

o maravilhoso odor prometido
dos frutos maduros deliciosos
Etiquetas: flores de jardim
areias
Um dia, já lá vão muitos anos [que nestas coisas do tempo que passa um ano pode parecer uma chispa, como um segundo uma eternidade] numa das muitas conversas que sempre tenho com o “nosso” mar falei-lhe numa Ninfa do Tejo que amava guardar areias de todas as praias, de todos os rios e ribeiros.
O “nosso” mar apaixonou-se pela tal Ninfa que tanto amava as areias, as mesmas que o mar acariciava desde tempos imemoriais, no seu continuado e doce espraiar, desígnio marcado para todo o sempre, ao sabor da influência da força das marés e dos ciclos lunares que acompanham a vida e as vivências, o sentir e os sentimentos.
O “nosso” mar sabia, contudo, que ali por cerca da Trafaria, perto de Alma(da) ou de A(l)mada, existia uma barreira natural intransponível, pelo Povo chamada “quebra do mar”, “onde o Tejo beija o Mar”... e os namorados procuram imitar quando a Primavera dá os seus primeiros sinais.
Então, segredou-me o “nosso” mar: “Pede à Ninfa do Tejo que guarde sempre junto das areias que tanto me confortam ao ritmo das marés, algumas palavras, mesmo sentires que eu um dia possa conhecer no Grande Areal da Caparica”.
Muitas vezes, no passar dos tempos, escritos de amor foram vistos gravados nos amplos areais e que somente o espraiar das ondas em espuma prateada tinha capacidade de apagar.
Lá no alto da arriba, no limite dos jardins do Convento dos Capuchos, sobranceiros ao mar azul, os “Olhares” os "Mil Olhos" do poeta Neruda acompanham com compreensão este diálogo que é paixão, como o poeta tão bem entendia lá pelas lonjuras do Pacífico.
Etiquetas: contos da praia
sábado, março 14, 2009
uma flor para... a micá

que este dia para ti sempre seja
um renovar de venturas no caminhar da vida
Etiquetas: aniversário, parabéns
na senda do "tempo de pedra" - 18
na Capela de São Julião, São Julião, Carvoeira - Mafra
É um pequeno templo de arquitectura religiosa rústica, construído sobranceiro ao mar Atlântico, sobre uma falésia escarpada. No seu modesto aspecto exterior esconde um surpreendente interior com paredes completamente forradas a azulejos, representando a vida de São Julião e de Santa Basilisa. A pequena capela é precedida de uma galilé datada de 1768.



As Sombras do Tempo
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Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios
“Tempo de Pedra” anteriores:
na Igreja de S. João Degolado, Terrugem, Sintra
na Igreja de S. João Baptista, S. João das Lampas, Sintra
na Capela de Santo António, Carvoeira, Mafra
na Ermida de Nª Sª do Ó, Carvoeira, Mafra
na Igreja de Santo Isidoro, Santo Isidoro, Mafra
na Casa de Sanzim, Sto. Amaro, Guimarães
no Posto de Turismo, Tomar
na Igreja de S. João Baptista, Tomar
na Igreja de Nª Sª do Bom Sucesso, Cacilhas, Almada
na antiga Casa de José Dias, Olho Marinho, Óbidos
na Quinta das Torres, Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal
na Igreja de Nª Sª da Conceição (antiga Ermida de S. Sebastião das Areias), Conceição, Peniche
na Igreja Paroquial de São Sebastião, Serra d'El Rei, Óbidos
no Jardim Doutor Santiago, Moura
na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, Montelavar, Sintra
na Igreja de Nossa Senhora de Rocamador, Cheleiros, Mafra
na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja Nova, Mafra
Etiquetas: relógio de sol
sexta-feira, março 13, 2009
"cata-vento" para a isamar com afecto

sentir o perfume da primavera que se anuncia
no topo do "monte" roda o catavento ao sabor do suão
Etiquetas: cataventos e anemómetros
a magia da lua
Quando nela espraias teu doce olhar
Cúmplice e confidente do caminhar
Na procura da vereda que o amor trilha
Nela se reflecte de azul o nosso mar
Que sempre está presente nesta partilha
Na espuma da sétima onda que fervilha
Na doirada areia seu destino e desejar
Na Lua olhamos o infinito e mais além
Onde um rosto nos sorri com a ternura
De quem está enamorado e nos quer bem
E na alegria vivida de tamanha ventura
No encontro perfeito e sem porém
A Lua brilhante é de estio e de doçura.
Etiquetas: poesia
quinta-feira, março 12, 2009
uma flor para... a jenny

é bom vê-los crescer
e desejar-lhes todos os dias muitas felicidades
Etiquetas: aniversário, parabéns
lugar comum
Olho para trás e de nada me arrependo... estou feliz e tranquilo... sinto que ninguém prejudiquei na minha viagem... contudo, se pudesse voltar a tempos idos ia aproveitar para aprender mais
Etiquetas: pequenos textos
quarta-feira, março 11, 2009
luar de crescer o dia

que se alevanta lá para os lados da raia
e que ilumina rios e ribeiras, e mares
Etiquetas: luar
há trinta e cinco anos
Tentando destruir a Liberdade
Destruir o Povo
Lançam sobre os homens libertos
Mortíferos engenhos, ferocidade
No engano de atitudes e conceitos.
Traidores do Povo
Que de povo não merecem nome
Melhor são
Seres repelentes e sem escrúpulos
Para quem o poder e a exploração
São a árvore, os frutos, a vida.
Larvares entes
De espírito tortuoso e doentio
Na sombra
Seu lar, sua família, seu mundo
Imaginam cínicas atitudes
De reacção pela destruição e morte.
Répteis mortíferos
Que lançam a morte contra o Povo
Que mentem
Que cínica e cobardemente traem
Para que o sangue corra nas valetas
E turve a alegria da Liberdade.
Mas o Povo
Trabalhadores, intelectuais, gente
De mãos dadas
Na verdade, no querer, no ser
Desmascaram mentes pútridas
E erguem bem alto a liberdade, a Vida.
Etiquetas: poesia
terça-feira, março 10, 2009
entardecer no rio sado

repouso merecido de dura labuta
as avezitas alimentam-se da riqueza do rio
Etiquetas: palafitas, rio sado
de volta à escola
Mas também o apelo das escarpas recortadas onde o mar azul em prata se transforma, processo milenar de alquimia que os sentidos nos encanta.
Uma vez mais, como tantas outras vezes aconteceu, a rota seguida faz-nos aproximar do Sado, rio azul a beijar a cidade de Setúbal, que é atravessado num dos diversos “ferries” que garantem a ligação às terras de Tróia, onde relíquias arqueológicas testemunham a passagem e permanência dos romanos por estes sítios em tempos passados.
À Comporta vamos seguir na direcção de Alcácer do Sal, deixando o olhar acompanhar as largas dezenas de cegonhas que na região nidificam e onde, aliás, já se resolveram a permanecer o ano inteiro rejeitando a tradicional migração para terras de África quando a invernia chega com suas temperaturas baixas.
Em Cachopos que já foi herdade e é hoje aldeia de portas abertas, encontramos uma escola primária, arquitectura do centenário, transformada em sítio de comeres. A decoração do interior é sóbria, mantendo a tradição da região alentejana, enquanto o exterior mantém a traça do sítio de estudar as primeiras letras.

A boca começou a ser preparada com tirinhas de pimento assado, temperados com azeite envinagrado, alhos e coentros, e com uma saborosa linguiça, no dizer dos estremenhos que não dos alentejanos, frita depois de cortada em pequenos pedaços. Noutros comeres havíamos em tempos sido surpreendidos por um magnífico grão com bacalhau desfiado (meia-punheta da região saloia?), com delicioso pão alentejano fatiado.
O repasto foi constituído por iguarias escolhidas do capítulo “cozinha tradicional” donde salientamos:
Açorda de marisco servida em tigela, bem condimentada a saber a frutos frescos do mar e do rio Sado também.

Na segunda volta saboreámos Batatas de Rebolão – carne de porco no alguidar, bem condimentada de maça de pimentão, servido com batatinhas coradas depois de haverem sido cozidas [de rebolão].

O chefe cozinheiro merece o registo do nome, chefe Henrique Galvão, também ele “homem do mar” como o seu homónico histórico, pela forma soberba como confeccionou os manjares que foram servidos aos Reis, comensais Teresa e Victor, que almoçaram por cerca de 40 Euros.
A Escola – restaurante
Chefe de Cozinha: Henrique Galvão
Cachopos – 7580 Alcácer do Sal
Telef. 251 265612816
Encerra às segundas-feiras
Apreciação global da refeição bom/muito bom
Originalidade do prato 4
Sabor e apresentação 4
Carta de vinhos 4
Apresentação e atendimento 4
Higiene da mesa e das loiças 5
Higiene dos serviços 5
Ambiente e decoração 4
segunda-feira, março 09, 2009
memória presente

mulheres, homens, como um só
rebentaram as grilhetas da opressão
a garrafa trazida pelo mar
A maré-cheia havia depositado na orla prateada do rebentar das ondas milhares de conchas de bivalves mas, igualmente enormes “cachos” de mexilhões ainda vivos recém arrancados a algum rochedo das profundezas,
À sétima onda, aquela que mais forte tem a rebentação, o mar depositou sobre um suave banco de areia, logo ali a vinte metros de distância, um objecto, uma garrafa, uma garrafa com uma mensagem dentro.
“Era uma linda tarde de Outono, o mar chão, temperatura amena, cheirinho a maresia. Ao longe bem na linha do horizonte, vislumbrei um vulto que caminhava na minha direcção, com passada larga, rapidamente nos aproximámos...parecia alguém conhecido, apercebi-me que carregava algo, ao aproximar-me verifiquei que o vulto vinha curvado pelo peso de um grande sacão...não tive dúvidas era um "ancião de cabelos brancos " meu conhecido há uns tempos, não me reconheceu preocupado que estava no transporte de tão volumoso saco...preocupada parei e então apercebi-me do que ele transportava...ninfas de várias tonalidades amontoadas no sacão transparente tentavam soltar-se...curiosamente todas elas tinham os pés de fora!!! seguiu o seu caminhar e eu pensei...”
O velho “lobo do mar” sentiu correr duas lágrimas nos sulcos do rosto tisnado pelo sol e pelo sal. Sentiu, contudo, que outras oportunidades haveriam de surgir...
Etiquetas: contos da praia
domingo, março 08, 2009
rosinhas em dia de sol

para as mulheres do universo
que lutam por um mundo luminoso
Etiquetas: flores de jardim, rosas
mulher
Ânimo do homem na luta pela Liberdade
Liberdade tu própria
Que lutas e sofres
Numa sociedade burguesa que te destrói
Dizendo amar-te
Mas tu Mulher
Que sempre soubeste erguer bem alto a tua vontade
E o teu querer
Que na adversidade de uma sociedade machista
Lutaste pelo ideal de seres considerada Mulher
És agora justamente projectada
Para a vanguarda das forças progressistas
Tu
Mulher-mãe
Mulher-mulher
Mulher-lutadora
Mulher-companheira
Mulher-trabalhadora
Bendita sejas!
sábado, março 07, 2009
lua enamorada

é espelho do afecto e do carinho
de quem bem se quer
Etiquetas: lua
na senda do “tempo de pedra” 17
na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja Nova - Mafra
É um templo de três naves restaurado no século XIX (em 1874), distingue-se por um interessante portal manuelino, de feição rural, e onde se misturam elementos góticos e renascentistas. No espaço envolvente existem duas edificações, uma de cada lado, que terão sido utilizadas para acolher os peregrinos. Sobre o portal da igreja existe uma pedra com a data de 1255.



As Sombras do Tempo
Wikipédia
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Relógios de Sol, de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira – edição CTTCorreios
“Tempo de Pedra” anteriores:
na Igreja de S. João Degolado, Terrugem, Sintra
na Igreja de S. João Baptista, S. João das Lampas, Sintra
na Capela de Santo António, Carvoeira, Mafra
na Ermida de Nª Sª do Ó, Carvoeira, Mafra
na Igreja de Santo Isidoro, Santo Isidoro, Mafra
na Casa de Sanzim, Sto. Amaro, Guimarães
no Posto de Turismo, Tomar
na Igreja de S. João Baptista, Tomar
na Igreja de Nª Sª do Bom Sucesso, Cacilhas, Almada
na antiga Casa de José Dias, Olho Marinho, Óbidos
na Quinta das Torres, Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal
na Igreja de Nª Sª da Conceição (antiga Ermida de S. Sebastião das Areias), Conceição, Peniche
na Igreja Paroquial de São Sebastião, Serra d'El Rei, Óbidos
no Jardim Doutor Santiago, Moura
na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, Montelavar, Sintra
na Igreja de Nossa Senhora de Rocamador, Cheleiros, Mafra
Etiquetas: relógio de sol
sexta-feira, março 06, 2009
pelas matas d'el rei

na sombra de seculares pinos
de encantamento e mistério
Etiquetas: mata dos medos, pinhal d'el rei
novos indicadores de leitura
1 – Pela qualidade extraordinária que encontramos em determinado blogue, de acordo com a nossa avaliação pessoal;
2 – Como reconhecimento aos comentários que são deixados nos posts da Oficina das Ideias;
3 – Em resultado da permuta de indicadores de leitura.
Esta permuta desinteressada de indicadores de leitura é uma das características mais positivas da blogoesfera e de quem a utiliza com espírito construtivo e solidário que coloca acima dos seus pessoais interesses a satisfação dos leitores.
Damos conta, de seguida, de alguns dos mais recentes, solicitando a todos os companheiros da blogoesfera que estando abrangidos pelos critérios referidos não tenham o respectivo indicador de leitura na Oficina das Ideias que nos façam chegar essa informação.
Novos indicadores:
Perfume de Jacarandá, de Lilás (Portugal) – “Quem és tu. Quem és tu que assim vens pela noite adiante, Pisando o luar branco dos caminhos, Sob o rumor das folhas inspiradas? – Sophia de Mello Breyner Andersen”.
Miluzunha-Blog, de Milu (Portugal) – “A melhor forma que encontrei de me expressar”.
Cata-Vento, de Isabel (Portugal) – “Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis. – Bertold Brecht”.
DZ Designer de Jóias, de Dri (Brasil) – “Namastê! O divino que habita em mim saúda o divino que habita em você!”.
Ferroada, de Carlos Rebola (Portugal) – “Os poderosos são aqueles a quem TODOS delegaram o poder, e é por isso que são poderosos, então façam o que lhes compete por delegação de todos, isto até parece uma falácia mas não é...”.
Pimenta Cor-de Rosa, de Rose (Brasil) – “Pimenta nos olhos dos outros...”.
Animaleza, de Greenie (Portugal) – “Um blog sobre Natureza, Animais e outras coisas tais”.
Mundo Azul, de Zélia Nicolodi (Brasil) -
Etiquetas: oficina
quinta-feira, março 05, 2009
bagas de vermelho vivo

no contraste com o azul celeste
e o verde muito verde cor da mata
Etiquetas: flora da mata, mata dos medos
68 meses na blogoesfera
Como mensalmente fazemos questão de reafirmar, sublinhamos do nosso estatuto editorial da primeira hora: “textos e imagens próprios e originais, a temática da cultura de um Povo e da defesa da região da Praia do Sol e desenvolvimento dos afectos e do muito querer”.
Continuamos a contar com o empenhamento do nosso “irmão fotógrafo” Olho de Lince que com as suas imagens anima os nossos textos, muitas das vezes bem modestos.
As visitas atingiram a cifra de 622.042 (segundo o “SiteMeter”) e de 755.344 (de acordo com o “NeoCounter”), sem a correcção resultante dos dados dos registos anteriores, com origem em 154 países dos 199 existentes. A média de visitas na última semana deste período foi de 394/dia.
No âmbito da interactividade foram feitos na Oficina das Ideias cerca de 60 comentários com a contribuição de 22 dos nossos leitores e amigos.
Um agradecimento especial a Blogger.com/Blogspot.com onde editamos e alojamos a Oficina das Ideias desde a primeira hora.
Quadro de Honra
Lilás, do Perfume de Jacarandá (Portugal)
MFC, do Pé de Meia (Portugal)
Milu, do Miluzinha-Blog (Portugal)
Verônica, do Momentos de Vida (Brasil)
Amigona, do Instantes da Vida (Portugal)
Isabel, do Cata-Vento (Portugal)
Mdsol, do Branco no Branco (Portugal)
Cláudia P, do Cor de Dentro (Brasil)
Victor, do Des-Encantos (Portugal)
James Stuart, do Szerinting (Hungria)
Luana Calazans (Brasil)
Dri, do DZ Designer de Jóias (Brasil)
Carlos Rebola, do Ferroada (Portugal)
Mariazita, do A Casa da Mariquinhas (Portugal)
Alves Fernandes, de O PreDatado (Portugal)
Pedro Gouveia (Portugal)
Gasolina, do Árvore das Palavras (Portugal)
Greenie, do Animaleza (Portugal)
Observador, do Reflexos (Portugal)
São, do São (Portugal)
Ana, do Médio Tejo (Portugal)
Rose, do Pimenta Cor-de-Rosa (Brasil)
A TODOS o nosso MUITO OBRIGADO
Etiquetas: oficina
quarta-feira, março 04, 2009
uma flor para... a yonara

são símbolo do desejo de felicidades
neste dia tão especial
Etiquetas: aniversário, parabéns
a arte de bem madrugar
Microfones abertos e telefones operacionais a interactividade com os ouvintes vai num crescendo noite fora numa grande jornada de divulgação e enaltecimento do impacto social dum meio de comunicação rádio, á época no auge da utilização em Portugal, na Europa e no Mundo.
Diniz Nazareth entrou na onda de solidariedade que foi sendo criada consoante as horas iam passando. Entusiasmou-se com os depoimentos recebidos sobre as informações de trânsito que os cebeístas forneciam, numa época em que pouco existia sobre o assunto. Chegou uma chamada telefónica do Brasil dando testemunho do envio de medicamentos para o país irmão que haviam sido solicitados via éter (com o envolvimento da estação Asa Doirada).
Ainda hoje ouvi o Diniz Nazareth na RDP dando informações de trânsito e pensei se ele ainda se recordaria do entusiasmo com que ouviu falar a esse voluntários das comunicações desse assunto. Não duvido que tenha aí recebido essa noção de serviço público.
Terminado o programa, já raiava a madrugada para os lados do Quelhas e aí seguiu esse grupo que toda a noite estivera em antena na direcção da Ribeira para um reconfortante “Cacau da Ribeira”
Já passaram sobre este acontecimento quase 25 anos... Diniz Nazareth está hoje no serviço das “informações de trânsito”, da RDP.
Etiquetas: tempos da rádio
terça-feira, março 03, 2009
arriba fóssil

contam-se milhões de anos de existir
no permanente evoluir da natureza
Etiquetas: arriba fóssil